“As previsões para as temperaturas em várias cidades ao redor do mundo estão se aproximando dos 40°C, com algumas regiões já enfrentando ondas de calor alarmantes.”
O verão deste ano, aliado ao aumento global das temperaturas, está gerando um impacto alarmante na saúde pública, elevando os riscos de doenças graves, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). As previsões para as temperaturas em várias cidades ao redor do mundo estão se aproximando dos 40°C, com algumas regiões já enfrentando ondas de calor alarmantes. Esses eventos extremos de calor geram um grande perigo para a saúde pública, especialmente em pessoas com comorbidades ou quadros pré-existentes como hipertensão e diabetes.
O AVC é a principal causa de incapacidade e a 2° maior causa de morte natural do mundo. Dados recentes indicam que, nas últimas três décadas, a carga global de derrames relacionados ao calor aumentou em 72%, atingindo 11,9 milhões de casos. Já no Brasil, entre janeiro e agosto de 2024 cerca de 39.345 brasileiros perderam a vida, uma média de 6 óbitos por hora. “Entre os fatores de risco, o calor excessivo pode atuar como um desencadeador para pessoas já vulneráveis, devido às alterações na circulação sanguínea e à desidratação”, explica Dr. Marcelo Pedro dos Santos, cardiologista do Grupo Med+ (CRM 63734 | RQE 61299).
Há dois tipos de AVC, o isquêmico, que ocorre quando há obstrução de um vaso sanguíneo, e o hemorrágico, que é quando uma artéria se rompe e há vazamento de sangue para o sistema nervoso central. Esse processo pode piorar durante uma onda de calor, quando as temperaturas ultrapassam os 42ºC. “Nos dias muito quentes, o corpo passa por um processo de vasodilatação para tentar dissipar o calor. Para a maioria das pessoas, isso é um mecanismo normal de regulação térmica. No entanto, em indivíduos com predisposição cardiovascular, essa alteração pode levar a quedas bruscas de pressão ou a sobrecarga cardíaca”, afirma Dr. Marcelo Pedro.
O impacto mais grave ocorre quando há exposição prolongada ao sol e altas temperaturas, sem a devida proteção e hidratação. A desidratação é um dos principais mecanismos que podem aumentar o risco de AVC em períodos de calor. Quando o corpo perde líquidos sem reposição adequada, o volume de sangue circulante diminui, tornando-o mais espesso e propenso à formação de coágulos. Esse efeito pode favorecer o desenvolvimento do AVC isquêmico. Além disso, o coração precisa trabalhar mais para manter a circulação e a pressão arterial estável. “Esse esforço adicional pode causar sintomas como dor de cabeça, mal-estar, transpiração excessiva, aumento da frequência cardíaca e respiratória e, em casos mais graves, quedas de pressão”, alerta o cardiologista.
Outro fator de preocupação é a poluição do ar, que pode intensificar a inflamação nos vasos sanguíneos e contribuir para a formação de placas ateroscleróticas. Além disso, o excesso de peso corporal, hipertensão, tabagismo e sedentarismo contribuem significativamente para o aumento dos casos. Medidas preventivas, são fundamentais para reduzir o risco de AVC, especialmente durante os meses mais quentes do ano.
Para minimizar os impactos das altas temperaturas na saúde cardiovascular, o cardiologista recomenda manter uma hidratação constante, consumindo pelo menos 35 ml de água por kg de peso corporal. Por exemplo, um adulto de 73 kg deve ingerir cerca de 2,5 litros de água. Além disso, é importante evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína. O especialista também ressalta a necessidade de evitar a exposição direta ao sol, especialmente entre 9h e 17h, e de monitorar a pressão arterial, especialmente em pessoas com histórico de hipertensão. Para prevenir a sobrecarga térmica, é fundamental adiar exercícios extenuantes para os horários mais frescos do dia.

Sobre o Grupo Med+
É a maior empresa de emergências aeroportuárias da América Latina, com faturamento superior a R$ 1,8 bilhão. Possui mais de 5 mil colaboradores em todo o Brasil que atendem mais de 56 milhões de pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, que trabalham ou transitam nos seguintes segmentos: aeroportos, estradas e grandes empresas.
Em 2024 a companhia apresentou um crescimento de 150% em relação ao ano anterior, se consolidando com a empresa benchmark do segmento. Atualmente, a companhia está entre as 4 melhores empresas para se trabalhar na área da saúde de acordo com o Great Place to Work (GPTW) no Brasil. Agora, o Grupo Med+ entrou no mercado de educação e atuará junto a 5,3 mil escolas e 3,5 milhões de alunos do Estado de São Paulo, com a psicologia voltada à prevenção de bullying nas salas de aula.
O Grupo Med+ possui dentro da sua cultura, o capitalismo consciente que, na prática, usa a força das empresas, para servir ao desenvolvimento da humanidade, com o propósito de construir um mundo mais justo e pessoas em local de trabalho mais felizes, porém, sem perder de vista o lucro para os acionistas. Além disso, o Grupo Med+ acredita que as mulheres são grandes gestoras de pessoas. Atualmente, 90% dos cargos de liderança da companhia são ocupados por mulheres.