Bahia completa programação do 8º Festival Radioca: o encontro de Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara e a banda Fogo Pagô

Música, Ribalta, Sub-Editoria Ribalta

2024-09-30
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Três artistas que o Festival Radioca já bem conhece, mas que chegam com um show inédito: Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara são vozes do front de talentos de uma geração da música da Bahia e se unem no palco pela primeira vez como um trio, numa apresentação especial e exclusiva. Para completar a agenda do sábado do evento, a banda Fogo Pagô, vinda de Feira de Santana, se mostra como a nova potência do estado. As duas atrações fecham a programação do 8º Festival Radioca, que acontecerá nos dias 2 e 3 de novembro, no Museu de Arte Moderna da Bahia. No primeiro dia, o lineup também terá Bebé (SP) e Cidade Dormitório (SE). No domingo, estarão BNegão (RJ), Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo (SP), Anne Carol (SE) e Vírus (BA). Ingressos estão à venda pela Sympla (acesse aqui).

Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara – Desde seus primeiros passos, o Radioca acompanha de perto e com muita admiração as trajetórias de Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara – Giovani e Josyara tocaram na 2ª edição do festival, em 2016; Jadsa esteve na 3ª, em 2017. Anos se passaram e eles se mantiveram em ascensão, criando muito, gravando muito, gerando projetos, rodando o país, fazendo as malas para a vida em São Paulo. A sintonia e amizade entre os três sempre foram evidenciadas. Suas carreiras se cruzam de muitas formas: são contemporâneos, conterrâneos, compartilham referências e dialetos, fizeram participações em discos e shows uns dos outros, compuseram juntos, se inspiram mutuamente. “Cantamos um mundo próximo, entendemos as particularidades de cada um e nos complementamos dentro dessa narrativa de ser um corpo negro da Bahia navegante nesse mundo”, descreve Jadsa.

Os caminhos que seguiram motivaram o festival a fazer esta provocação de unir o trio e festejar seus talentos, composições e belezas: se eles são evidência do que de melhor a música contemporânea da Bahia tem, que voltem a este palco com pompa e mostrem isso em conjunto numa apresentação especial. “Eu sinto esse show como uma espécie de afirmação para os nossos eus do passado, como se eu dissesse: ‘olha só, tantas noites sem dormir, quantos nãos a gente ouviu, mas ainda estamos aqui, e estamos de volta’. Acho que todo mundo que nos acompanha desde o início vai sentir isso também, é o show da vitória, porque não é fácil continuar fazendo música no Brasil do nosso jeito, sem fazer certas concessões e continuar com força”, afirma Giovani Cidreira.

Para o repertório e roteiro do show, vai ter música autoral e de outros artistas, em interpretações solo, em dupla e trio. Giovani Cidreira contribui com canções de seus dois discos de estúdio – “Japanese Food” (2017) e “Nebulosa Baby” (2021). Jadsa tem “Olho de Vidro” (2021). Josyara, a única interiorana dos três, nascida em Juazeiro, lançou “Mansa Fúria” (2018) e “ÀdeusdarÁ” (2022). Tem também um sem-fim de EPs, singles e feats, além do disco “Estreite” (2020), um álbum em parceria de Giovani e Josyara. No que isso vai dar? “Sinergia musical, vontade de estar no mundo, saudade de casa, músicas que nos alegram e outras folias. Vai ser uma delícia. O resultado, só vendo ao vivo!”, convida Josyara.

Fogo Pagô – Criada em 2018, a Fogo Pagô tem consistentemente encorpado sua trajetória a cada momento. Canto campestre, cantoria celeste, ritmia do agreste, banho de cheiro, na revoada multicor do interior baiano. O grupo abraça o baião, o samba de roda, o ijexá e a cantiga, o que ressoa em seu primeiro álbum, “O Abre Caminhos”, lançado em 2021 e relançado este ano pelo Selo Educadora Independente da Rádio Educadora FM Bahia. A disposição das 11 canções foi pensada para ser um passeio pelo ciclo dos cinco elementos (terra, fogo, água, ar e éter). O disco também tem como referência o imaginário da cultura popular do interior da Bahia, principalmente das regiões de Uauá e Santo Amaro. A banda tem sido aquele nome que aparece como presença cada vez mais constante em festivais de todo o estado, mostrando como engatou de vez como uma importante revelação da música baiana atual – a apresentação no Festival Radioca, no entanto, será apenas o segundo show em Salvador.

SOBRE O FESTIVAL RADIOCA – Desde 2015, com realização da Tropicasa Produções, o Festival Radioca mergulha com tudo na música brasileira ao valorizar sua diversidade, misturar diferentes estilos e incentivar o público a se deparar com o novo. A curadoria busca apresentar artistas e acontecimentos musicais relevantes, numa identidade que acredita na inovação, escapa de obviedades, fisga tendências e coloca em contato, numa mesma plateia, gente de múltiplos gostos, consolidando o lema de “A música que você ainda vai ouvir”. Figurado entre os principais eventos musicais do país, o Radioca já levou a seus palcos 75 shows de artistas e bandas de 16 estados de todas as regiões do Brasil, sem repetir atrações. O compromisso está na música e o evento é feito para quem se interessa por ela.

8º FESTIVAL RADIOCA

Quando: 2 e 3 de novembro de 2024 (sábado e domingo), 16h às 22h

Atrações:

Sábado:

Giovani Cidreira, Jadsa e Josyara (BA) + Bebé (SP) + Cidade Dormitório (SE) + Fogo Pagô (BA)

Domingo:

BNegão (RJ) + Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo (SP) + Anne Carol (SE) + Vírus (BA)

Onde: Museu de Arte Moderna da Bahia

Av. Lafayete Coutinho, s/n – Comércio | Salvador – Bahia

Quanto:

1º lote

1 dia (sábado ou domingo): R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia)