Coluna Reynivaldo Britto https://reynivaldobritoartesvisuais.blogspot.com/search?q=Beth
Depois de algumas décadas reencontro a artista Beth Sousa uma das artistas que trabalha em seu ateliê no bairro do Rio Vermelho sem a pressa de atender aos modismos do mercado. Ela vai construindo a sua trajetória com calma e a delicadeza de uma mulher que foi uma rebelde na juventude e agora já madura leva sua vida em outro ritmo, com outra vibe, procurando fazer uma arte seguindo os caminhos dos seus sentimentos. Desde jovem que frequentava os cursos livres na Escola de Belas Artes e as Oficinas do MAM-Ba.
Preferia muito mais estar nestes ambientes artísticos do que na escola formal onde ainda estudava o segundo grau. Inclusive me disse que andava com os jovens artistas da época, principalmente com os da Geração 70, os quais reuni numa exposição que fizemos e foi um grande sucesso no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, em Salvador. Foi sua irmã mais velha Neuza Sousa que vendo que ela estava criando algum desconforto em seus pais que eram evangélicos perguntou o que queria fazer da vida.
Prontamente respondeu que queria fazer arte. Foi aí que Neuza Sousa se informou sobre os cursos livres e a direcionou para que frequentasse. Também falou da necessidade de concluir o segundo grau para que pudesse fazer o vestibular para a Escola de Belas Artes, da Universidade Federal da Bahia. Assim a Beth Sousa se emprenhou em terminar o segundo grau, prestou vestibular e passou a cursar. Lembra que quando estava na EBA participou de feiras e sempre procurando comercializar seus trabalhos. Foi com o dinheiro de venda de suas primeiras obras e a ajuda da família que ela decidiu ir para a Alemanha.
Tem hoje uma forte influência do neoexpressionismo alemão e na conversa que tivemos contou o impacto e a sua emoção ao se ver diante das obras imensas de Anselm Kiefer, num museu na cidade de Karlsruhe, na Alemanha. O artista alemão Anselm Kiefer, nascido em 1945 é pintor e escultor e suas obras incorporam materiais diversos como argila, palha, goma-laca, cinza, dentre outros. Ele trata em suas obras do horror do Holocausto e também os conceitos espirituais da Cabala. Gosta ainda de abordar temas passados e recentes sem
fugir das controvérsias. Também Beth Sousa lembra dos impactos das obras de Antoni Tàpies (1923-2012) foi um pintor espanhol nascido em Barcelona, considerado um dos expoentes da arte do século XX, com seus trabalhos gestuais. E finalmente citou o francês Bernard Buffet (10 de julho de 1928 – 4 de outubro de 1999) . Ele estudou arte na Escola Nacional Superior de Belas Artes em Paris e trabalhou no ateliê de Eugêne Narbonne juntamente com outros artistas. Fez várias exposições períodicas e produziu algumas naturezas mortas, retratos e paisagens.
Pintou também os horrores da guerra. No final da vida foi acometido pela doença de Parkinson e se suicidou com um saco plástico envolvido na cabeça. Disse Beth que as pinturas e as figuras em quadrinhos dos personagens de Buffet com os dentinhos lhe impressionaram bastante. Assim ela vem fazendo suas experiências depois desses contatos que teve com obras destes importantes artistas durante os dois anos que passou na Alemanha. Beth ficava tanto tempo extasiada com as obras dos museus alemães que em algumas ocasiões os funcionários a convidavam para sair porque eles iam encerrar as atividades naquele dia. “Inclusive, por mais de uma vez os funcionários dos museus ficavam impressionados porque eu gostava tanto de frequentar e olhar as mesmas obras”, disse Beth Sousa.
Além de frequentar com muita assiduidade os museus alemães em Karlsruhe, cidade onde morou, e também em outras que visitou ela participou de um curso livre de pintura de arte contemporânea, e paralelamente estudava a língua alemã. Beth Sousa foi para a Alemanha porque na época as universidades no Brasil tinham greves duradouras e surgiu uma oportunidade de ir e ficar hospedada com a amiga que tinha uma bolsa para estudar artes plásticas a Suzana Nazaré Andrade que já estava por lá a algum tempo.
Sua amiga se formou também em Economia e Jornalismo, e são amigas até hoje. Beth Sousa foi para a Alemanha em 1989 e lá trabalhou como garçonete, babá e outras profissões para se manter enquanto buscava mais informações e estudar a arte que lhe interessava. Foi para ficar apenas três meses, mas foi ficando. Disse que voltou com a cabeça completamente mudada e que a razão da volta foi porque já tinha dois anos fora e estava sendo ameaçada de ser jubilada da EBA. O jubilamento foi um dispositivo criado durante o regime militar para expulsar do meio universitário estudantes chamados de “profissionais” que ficavam anos a fio militando participando da política estudantil e não frequentavam as aulas regularmente.
PENSAR ANTES
Antes do ato de pintar a Beth Sousa disse que passa por um processo de pensar bastante, e o que virá será uma consequência. Gosta de pintar ouvindo música de qualidade e enquanto estive em seu ateliê uma música jazzística embalava nossas conversas. Terminou a Escola de Belas Artes e começou a expor e participar de salões ao mesmo tempo enquanto estudava. Lembra que na década de 90 mandou um trabalho para o Salão de Arte na Cidade de São Cristóvão, em Sergipe e foi premiada.
Também foi premiada na I Bienal do Recôncavo, inclusive sua obra foi adquirida pelo cônsul holandês que promovia o evento. Quando ensinava nos cursos livres tanto na Escola de Belas Artes e nas Oficinas do MAM-Ba sempre motivou seus alunos a pensar antes de começar a utilizar os pincéis e tintas. Gosta de experimentar e disse que para chegar onde está ralou muito e desde antes de 1994 que vem construindo a sua história como artista. Percebi que Beth Sousa é muito consciente do que faz e que procura na medida do possível organizar sua trajetória, e tem uma certa organização de tudo que foi publicado sobre sua produção e sabe localizar com facilidade de acordo com os anos e as fases que foram importantes na sua vida de artista.
A TEMÁTICA
Quando estava na Alemanha lembra que foi assistir uma palestra do Secretário do Meio Ambiente, do Governo Fernando Collor de Mello, José Antônio Lutzenberger (1926-2002) quando ele questionou os alemães que acusavam muito o Brasil de desmatamento e queimadas na Amazônia e outros crimes ambientais. O Secretário retrucou dizendo mais ou menos assim: vocês são também responsáveis porque compram madeira e os minérios, principalmente o alumínio para fabricar os seus móveis, carros e máquinas. Sua preocupação com o meio ambiente é antiga basta dizer que a primeira individual que fez foi no Instituto Cultural Brasil-Alemanha – ICBA, em Salvador-Ba, em 1994 chamada Paisagens Áridas.
Ela não pintou a paisagem pela paisagem e sim pela pintura, pela cor e talvez a sua primeira apreciação foi feita por mim e publicada na coluna Artes Visuais, no Jornal A Tarde. Até hoje guarda este recorte do jornal, aliás ela tem também vários recortes, inclusive de outros jornais. Vi alguns com ilustrações que fez para um amigo que escrevia sobre música clássica no Caderno Cultural de A Tarde. Lembrou que entre estas experiências que fez ia para a marmoraria pegar pó de mármore e nas serrarias coletar pó de serra e tudo isto colocava em suas obras. Jogava a tela no chão,ainda sem os chassis e fazia todo aquele processo que tinha visto nas obras do espanhol Antoni Tàpies. Assim a Beth Sousa pintou suas paisagens áridas e corpos amorfos fugindo dos clichês que apresenta a paisagem pela paisagem. Aqui a cor e a expressividade ganham destaque com uma conjunção cromática predominando os tons ocres, laranjas, dentre outros criando uma atmosfera própria.
Vi em seu ateliê uma tela com quase dois metros de comprimento onde Beth Sousa pintou uma paisagem imaginária e quando você fica diante da obra vai construindo mentalmente a sua própria paisagem, vai olhando aqueles pequenos traços horizontais que se multiplicam por todo o espaço e leva você a se afastar, a se afastar novamente para sentir a força desta obra e construir sua narrativa. Não as narrativas falsas que vemos se multiplicar na política atual, mas uma narrativa baseada no que está vendo, nas informações que possui e em seus sentimentos diante daquela obra. Lembra quando falei acima que a Beth Sousa se emocionava e até chorava quando via as obras dos grandes mestres do neoexpressionismo alemão? Não é preciso chorar, basta se emocionar!
O neoexpressionismo que ela se identifica nasceu como uma resposta de alguns artistas à arte moderna especialmente ao concretismo e ao minimalismo que se caracterizam pelo design e também pela simplicidade. Surgiu na década de 70 na Alemanha e se espalhou por todo o Continente europeu a partir da década de 80 até atingir os Estados Unidos, este grande mercado de arte. Os alemães costumam chamar de Neue Wild que significa Novos Selvagens e nos Estados Unidos de Bad Painting, pintura ruim ou suja. Mas, o importante é que hoje é um estilo concretizado e respeitado principalmente na pintura pela liberdade e o seu caleidoscópio de cores fortes e vibrantes.
REBELDIA
A jovem Elisabete Regina Conceição Sousa é filha do casal evangélico José Brito de Sousa e Isolina Conceição Sousa. Nasceu em onze de outubro de 1965, no bairro do Barbalho, em Salvador. O primário cursou na Escola Santo Antônio, uma escolinha particular, que funcionava no bairro onde morava. Estudou o ginásio dois anos no Instituto Feminino da Bahia e depois foi para o Colégio Serra Valle, na Pituba, onde concluiu o ginásio e o segundo grau.
No colégio sempre foi uma aluna com certa rebeldia e desde esta época que passou a se interessar por arte. Ia para as Oficinas do MAM-Ba e depois para os cursos livres da Escola de Belas Artes, procurando se entrosar com os estudantes de arte daquela época. Adiantou que durante sua adolescência gostava mais de andar pelo Museu de Arte Moderna da Bahia – MAM-BA. Estudou por lá e lembrou que o que sabe de gravura aprendeu com Paulo Rufino, estudou ainda com Guache Marques e Florival Oliveira no MAM-Ba e na EBA com o professor Luiz Gonzaga. Batia de frente com a rigidez de horários e outras exigências formais das escolas onde estudava.
Mesmo antes de se formar em Belas Artes começou a participar de exposições coletivas, e de salões que naquela época eram realizados em Salvador, especialmente no Museu de Arte Moderna da Bahia e também os salões universitários dos quais fui jurado em alguns deles. Beth Sousa disse que estava neste processo de mudança e passou a receber convites para expor. Ia para o campo para fotografar a paisagens e lá disse que encontrou outros elementos como alguns fósseis que passou a incluir em suas obras. Terminou expondo na França, Portugal e na Espanha juntamente com outros artistas. Nesta época estava estudando e experimentando as cores e os tons. Ficou buscando pintar com ausência do figurativo.
Vamos dar um passeio sobre os momentos da arte de Beth Sousa a começar pela sua Série Paisagens Áridas onde podemos sentir a influência direta de Anselm Kiefer .
Ela priorizou a policromia e direcionou o tema para o seu próprio contexto social. Diz a artista que sobre os trabalhos da Série Paisagens Áridas: “A partir de 1993, já́ em Salvador, dei início a uma pintura com elementos amorfos, inspirada nas paisagens áridas do Nordeste da Bahia, com sua vegetação
rareada, pontuada de cactos, mandacarus e palmas. Dentro desta concepção, a vegetação, a terra e os animais carcomidos pelo tempo passaram a ser representados através de densas camadas de tinta acrílica com a sobreposição de materiais diversos como juta, placas de papel e imagens de revistas coladas sobre a tela. As paisagens, sempre retratadas sem a indefectível linha do horizonte, faziam com que os seus elementos se confundissem entre figura e fundo, instigando a percepção do observador e evitando uma leitura paisagística convencional.” E finaliza dizendo que os trabalhos realizados nesta série apresentavam figuras lânguidas, distorcidas e indefinidas que reproduziam a tragédia dos que “sobreviviam sob o sol causticante que o aquecimento global só́ tenderia a tornar ainda mais dramático.”
Em seguida volta em 1998 Beth Sousa agora com a Série Fósseis depois de observar que este clima insípido do sertão nordestino resultava em mortes de alguns animais os quais deixavam nos seus restos mortais vestígios de sua passagem por aquela região. Disse Beth Sousa que “0 registro do processo de decomposição me instigou a desenvolver a Série Fósseis, mesmo sem a intenção de me aprofundar no estudo da Paleontologia. Ao incursionar pelo interior da sua massa corpórea, descobri a plasticidade das espinhas e do esqueleto fossilizados e de suas partículas, esta estrutura de ossos e esqueletos sem os quais o corpo seria uma massa amorfa, por sua correlação com o fim, a morte, tende a ser associado ao feio, repelente, aterrador.”
O que lhe interessava era a plasticidade das formas e os tons monocromáticos, valorizando o branco e eliminando os elementos que conjugavam a composição da fase anterior. Ainda com o mesmo estilo na representação dos elementos, a dualidade das imagens que se confundem com o fundo em um figurativo abstrato deixa a critério de cada espectador entrar na obra para formar as imagens de acordo com sua própria percepção”, declara.
A terceira fase que ela denominou de Série Soft vai de 2000 a 2006 depois de quase uma década de “pesquisa de materiais, novas formas e temas emergiram e o que era amorfo começou a se definir. As figuras apareciam naquela ocasião com uma nova poética, ao pinçar elementos do cotidiano, captando sua essência plástica e elevando-os à dimensão de obra para a contemplação artística.
Esta nova temática passou a compor os trabalhos de então com o resgate de objetos do dia a dia, a valorização da sua utilidade e conversão em tema para a representação artística é o ponto de partida” é bom salientar diz Beth Sousa que “é a plasticidade destes elementos que vai determinar a escolha como elemento central da composição. A opção de trabalhar privilegiando o papel higiênico se insere neste contexto. A partir daí́, no início da década de 2000, comecei uma nova série em grandes dimensões, intitulada Soft.”Lembra que “nos primeiros trabalhos, a imagem do rolo de papel ainda era indefinida, a percepção era concomitantemente visível e invisível, isto é, o elemento central da pintura era o rolo de papel higiênico solto no espaço, transpassado horizontalmente por um objeto cilíndrico, fora do seu contexto habitual. No entanto, desviei-me do caráter figurativo, narrativo ou ilustrativo da forma, neutralizando a representação.”
Os acontecimentos políticos, sociais e ambientais da sociedade brasileiras sempre são motivos para a artista se expressar através da sua arte engajada. Agora ela se debruçou sobre a chacina de crianças em frente à igreja da Candelária no Rio de Janeiro, Brasil e produziu a série Chacina utilizando linguagens diversas como esculturas, instalações e objetos. Guardou tudo isto durante a década de 1990 e seus trabalhos tridimensionais finalmente apareceram ao público na Série Chacina que curte e gosta de arte.
Escreveu Beth Sousa que “eles surgiram como tradução da violência social brasileira, como representação de pessoas que se arvoravam de coragem para enfrentar as durezas da vida, daquelas que morreram na chacina da Candelária, enfim, do conturbado cotidiano da época. As terríveis imagens da chacina da Candelária em 1993 ficaram gravadas na minha mente, por muito tempo, trazidas pelas manchetes de todos os jornais e revistas que a ela se reportavam. Os trabalhos representados são de figuras mórbidas que retratam a imagem de um povo que sobrevive em condições sub-humanas”.Diz ter utilizado este conjunto de materiais simples como os pequenos bonecos de plástico com 10 cm de tamanho adquiridos em feiras e pequenas lojas populares de miudezas, São bonecos utilizados muitos por artesão como aqueles que conhecemos e são largamente vendidos aos turistas vestidos em traje típico de baianas.
Finalmente temos a Série Quem Tem Medo das Ginas produzida entre 2008 a 2015 quando ela se utiliza da imagem de uma mulher loira e de olhos azuis, cabelos lisos para contestar este padrão estético de Gina pela mídia tradicional. “Confessa que “a partir da análise da imagem original estampada em uma caixa de palitos de dente questiono, ainda, estes ideais de beleza almejados pelas mulheres que, de um modo geral, procura incessantemente artifícios oferecidos pelo mercado para imitar as pops stars.”
Diz ainda que “a pintura já́ não me satisfazia plenamente enquanto forma de expressão, daí́ a necessidade de como experimentar outras linguagens a fotografia, a videoarte, e novas web-artes surgiram através das formulações dos planos de aula, ainda como professora substituta da Escola de Belas Artes da UFBA (2008 /2010). Circundada por essas questões, atentei para o corpo e as tensões e cobranças que permeiam o universo feminino e fiz alguns laboratórios, na tentativa de me expressar através da imagem em movimento. A partir daí́, as reflexões deram encaminhamento a minha pesquisa teórico-prática, cujo tema foi o fio condutor para o desenvolvimento de uma poética.”
“A partir dessa experiência, senti a necessidade de maiores investigações sobre a corporeidade na arte contemporânea através das artistas precursoras da Body Art e de destacar as que subverteram os limites do corpo.” O contexto do vídeo feito em 2012 “trata de três personagens Gina, Regina e Efésios. As moças moram em um apartamento antigo no centro da cidade de Salvador, onde compartilham um cotidiano nefasto e uma semelhança em suas histórias de vida.
Regina é modelo, 18 anos, negra, rosto infantil, olhar triste, alta e anoréxica. Sua personagem chama a atenção para a exploração do feminino pelas mídias e pela publicidade quando mostra a esqualidez do seu corpo. A representação do corpo feminino anoréxico é uma reflexão da cultura “lipofobia”, o culto ao corpo e a tirania midiática determinada pelo mecanismo do mercado como contragolpe as manifestações dos anos setenta. As maiores vítimas da obsessão à magreza são as adolescentes, alvos de preferência do mercado. As jovens que sonham em conseguir um lugar no pódio como top model, influenciadas pelas falsas promessas ilusórias da mídia, submetem-se as dietas exageradas que, muitas vezes, as levam à morte.”
PRÊMIOS E EXPOSIÇÕES
Em 2012 – Contemplada pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Fundo de Cultura) com o Projeto “Quem Tem Medo das Ginas”; 1991 – Menção Especial l Bienal do Recôncavo, São Félix-Ba, Centro Cultural Dannemann e em 1991 – 1º Prêmio do Vll Salão FASC de Artes Plásticas, São Cristóvão – SE, Universidade Federal de Sergipe.
Já fez três exposições individuais sendo a primeira em 2012 – Quem Tem Medo das Ginas – Museu de Arte Moderna da Bahia; 2005 – Arte Soft no Hotel Sofitel – Salvador BA) e 1994 – Beth Sousa (Galeria ACBEU – Salvador – BA). Participou de exposições coletivas aqui e fora do país. Vejamosem 2020 – Arte Como Respiro – Itaú Cultural – SP; 2020 – 20º Salão Nacional de Pequenos Formatos de Britânia – GO; 2018 – Arte de Passagem – Itinerância pela Arte Contemporânea da Bahia (Museu de Arte da Bahia); 2018 – II Feira de Arte de Goiás (Fargo), (Vila Cultural Cora Coralina – Goiânia – Go); 2017 – 2ª Bienal Internacional de Arte Gaia. (Gaia-Portugal) ; 2011– Entre Folhas Galeria Cañizares – Salvador – BA); 2010 – Corredores Digital /Curadoria com Caetano Dias (CASACOR BAHIA); 2010 – Entre Folhas (Centro Cultural Dannemann); 2009 – Circuito das Artes ( Galeria ACBEU – Salvador – BA); 2009 – Lançamento do Catálogo do Acervo do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA); 2009 – Mulheres em Movimento (Galeria Cañizares – Salvador – BA); 2009 – Circuito das Artes (Galeria ACBEU – Salvador – BA); 2007 – Circuito das Artes, (Palacete das Artes); 2006 – Nove de Fora, (Galeria Por Amor à Arte – Porto – Portugal); 2006 – Olhar Contemporâneo , (Galeria de Artes Paulo Darzé́; Salvador – BA); 2005 – Bahia à Fora (Galeria Terra Fértil – Buenos Aires); 2004 – Coletiva , (Galeria ACBEU –Salvador – BA); 2003 – Exposição Coletiva ICBA – Instituto Cultural Brasil Alemanha ; 2003 – Exposição Lançamento do Catálogo do Acervo da Galeria ACBEU , (Galeria ACBEU – Salvador – BA); 2002 – Exposição Coletiva , (Galeria de Artes Paulo Darzé́ – Salvador – BA); 2002 – IV Mercado Cultural , (Galeria ACBEU – Salvador – BA); 2002 – Pintura Bahia 2002 (MAM-BA); 2001 – Exposição Coletiva , (Galeria ACBEU – Salvador Bahia ); 2001 – 14 Fragmentos Contemporâneos, (Galeria 57 – Leiria – Portugal); 2000 – Exposição Coletiva , (Galeria ACBEU – Salvador Bahia); 2000 – Exposição Coletiva , (Galeria Moacir Moreno Salvador -BA); 2000 – Exposições Comemorativas aos 25 anos da Galeria ACBEU (Galeria ACBEU – Salvador Bahia); 1999 – Exposição Arte Salvador 450 anos (MAM-BA); 1999 – Pintura Contemporânea da Bahia (Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães Recife – Pernambuco);1999 – 100 Artistas Contemporâneos da Bahia (Museu de Arte Sacra- BA) ; 1998 – Arte Salvador 450 Anos (MAM-BA); 1998 – Exposição Ba – Go Brasil ,(Fundação Jaime Câmara – Goiás); 1998 – Bahia à Paris, (Galeria Magnan – Paris – França); 1998 – Pintura Contemporânea da Bahia – (Galeria Arvore – Porto- Portugal). 1998 – Tropicália 30 anos (MAM-BA); 1997 – 7 Artistas Contemporâneos Baianos (Central Hispano – Barcelona- Espanha);1997 – Exposição Porto da Barra (Espaço Cultural Telebahia – Salvador – BA); 1996 – lll Salão MAM Bahia de Artes Plásticas (MAM-BA); 1996 – Exposição Ararinha Azul (MAM-BA); 1995 – Exposição Comemorativa 20 anos da Galeria ACBEU, (Galeria ACBEU – Salvador) ;1995 – lI Salão MAM Bahia de Artes Praticas (MAM-BA); 1995 – lll Bienal Do Recôncavo (Centro Cultural Dannemann – São Felix- BA); 1995 – UFBA Traduz Bahia (Galeria Cañizares – Salvador-Ba); 1994 – Artistas Emergentes da Bahia ; 1994 – X Salão FASC de Artes Plásticas (Centro de Cultura e Artes – Universidade Federal de Sergipe); 1991 – Exposição dos Artistas Premiados da l Bienal do Recôncavo (Fundação Gregório de Mattos – Salvador Bahia) e em 1991 – I Bienal do Recôncavo (Espaço Cultural Dannemann São Felix – BA).