O longa-metragem também estreia nacionalmente
Após o sucesso da pré-estreia em São Paulo, o filme “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica”, dirigido pelo cineasta baiano José Walter Lima, chega a Salvador e ao mesmo tempo entra em cartaz no circuito nacional. Em Salvador, o longa-metragem terá sua estreia nesta quinta, dia 14 de novembro, no Cinema do Museu, do Circuito Saladearte, no Corredor da Vitória, com sessões às 18h30 e 20h30. O evento contará com a presença do diretor, além de atores do elenco e da equipe técnica.
Ainda neste final de semana “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica” estará em cartaz na Saladearte CineMAM, na sexta-feira, às 17h20, no sábado, domingo, segunda e quarta-feira, às 19h15.
Com duração de 96 minutos, “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica” é uma adaptação cinematográfica da peça “Brazyl: Poema Anarco-tropicalista”, apresentada em 2019 no Teatro Oficina, em São Paulo. Mesclando cinema e teatro, o filme vai além de uma crônica da história moderna e contemporânea do Brasil, revelando-se uma obra épica, visceral e sarcástica que une diferentes linguagens artísticas – cinema, teatro, fotografia, música e pintura – para abordar a verdade histórica de forma incisiva.
O longa é descrito como um “manifesto cinematográfico que desafia a complacência” e revisita a epopeia fílmica de Glauber Rocha, com influências da antropofagia de Oswald de Andrade, em uma linguagem ousada e experimental. Com cenas intensas, o filme é pensado para atingir o público como um “golpe” direto na consciência.
A narrativa, uma ficção inspirada em fatos reais, percorre momentos-chave da história do Brasil desde a década de 1930 até os dias atuais, passando pelo golpe de 1964, a ditadura militar e o processo de redemocratização. Com uma narrativa fragmentada e densa, “Brazyl” expõe as feridas sociais e políticas de uma nação em constante tensão.
Sinopse – “Brazyl – Uma Ópera Tragicrônica” utiliza o teatro e o cinema para contar uma história política que reflete a realidade social do Brasil. Em uma obra que é ao mesmo tempo sátira e denúncia, os episódios históricos são revisitados com sarcasmo e intensidade, expondo a corrupção e as injustiças sociais. Um épico delirante, “Brazyl” reconstrói a história do Brasil, onde riqueza e poder convivem com a miséria e o caos.
O diretor José Walter Lima concebeu o filme como uma “jogralesca política” que, com seu estilo teatral e cinematográfico, desconstrói e reconstrói a realidade. Segundo ele, “Brazyl” é “uma narrativa ficcional inspirada em fatos reais, um manifesto épico delirante sobre o Brasil contemporâneo e o espírito de uma época marcada por hipocrisias”.
Ficha Técnica
- Direção e Roteiro: José Walter Lima
- Co-roteirista: Júlio Góes
- Produção: VPC Cinemavideo
- Artes Ilustrativas: Lílian Morais
- Elenco: Clara Paixão, Clovys Torres, Lucas Valadares, Rosana Judkowitch, Vanessa Carvalho, Wagner Vaz
- Diretor de Fotografia: Rodrigo Chagas
- Trilha Sonora: Rafa Munhoz
- Montagem: Bau Carvalho
- Distribuição: Abará Filmes