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Você já parou para pensar em como as mudanças climáticas afetam a sua saúde?

  • Destaque 2, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2024-06-11
  • Sem comentários
  • 8 minutos de leitura

Especialistas explicam os impactos que ondas de calor têm no aumento de problemas respiratórios, dentre outras vulnerabilidades

As mudanças climáticas estão afetando diretamente a saúde humana em todo o mundo. O aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e a disseminação de doenças transmitidas por vetores estão entre os principais riscos para a saúde pública. O Brasil é um dos países vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas.

Segundo um estudo elaborado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 2024, a região Sul do país teve um aumento de até 30% na precipitação anual – ou seja, as chuvas no decorrer do ano – nos últimos 30 anos. Enquanto outras áreas, desde o interior do Nordeste até o Sudeste e a região central do Brasil apresentaram uma redução entre 10% e 40% na taxa média de precipitação.

Ondas de calor mais intensas e frequentes levam a um aumento de problemas respiratórios e doenças cardiovasculares, especialmente entre idosos e populações vulneráveis. As enchentes também representam riscos de disseminação de doenças transmitidas pela água contaminada. O aumento das temperaturas globais também podem contribuir para a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos, como a dengue.

Aumento da Dengue devido ao calor

Os mosquitos Aedes Aegypti, vetores da dengue, zika e chikungunya, se reproduzem mais rapidamente em ambientes mais quentes e úmidos. O aumento das temperaturas expande as áreas geográficas propícias para a sobrevivência e proliferação desses mosquitos, assim como períodos mais longos de calor e chuvas intensas geram mais criadouros para os mosquitos.

Nas unidades de pronto-socorro da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (Pompeia, Santana e Ipiranga), os casos de dengue aumentaram cerca de 415% em abril em relação ao mês de janeiro (passou de 725 para 3.736 casos).

Com a alta dos casos de dengue, o uso inadequado de medicamentos chama a atenção. “A automedicação é uma prática comum, mas perigosa, especialmente quando se trata de doenças como a dengue. O uso indevido de medicamentos pode mascarar os sintomas reais da doença e dificultar o diagnóstico correto por um profissional de saúde e aumentar o risco de complicações e efeitos colaterais prejudiciais”, ressalta o infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Igor Maia Marinho.

É essencial compreender as contraindicações para o tratamento da dengue, uma vez que o manejo incorreto pode agravar a condição do paciente. Confira algumas contraindicações importantes a serem consideradas:

  • AAS (Ácido Acetilsalicílico) e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Estes medicamentos podem aumentar o risco de sangramento devido à redução da coagulação sanguínea, o que pode ser perigoso em casos de dengue, uma vez que a doença já pode causar complicações hemorrágicas.
  • Medicamentos que afetam a coagulação sanguínea: Além do AAS e AINEs, outros medicamentos que afetam a coagulação sanguínea devem ser evitados, a menos que estritamente necessário e sob supervisão médica.
  • Anti-inflamatórios esteroides (corticosteroides): Embora possam ajudar a reduzir a inflamação, os corticosteroides podem comprometer ainda mais a coagulação sanguínea e aumentar o risco de complicações hemorrágicas na dengue.
  • Ivermectina: Segundo o Ministério da Saúde, o remédio antiparasitário não é eficaz em diminuir a carga viral da dengue.
  • Atenção especial em pacientes com condições médicas pré-existentes: Pacientes com condições médicas como doenças cardíacas, doenças renais ou hepáticas devem ser cuidadosamente avaliados, pois podem ter maior risco de complicações durante o tratamento da dengue.
  • Gravidez e lactação: Mulheres grávidas ou lactantes devem ter cuidado especial ao receber tratamento para dengue, uma vez que alguns medicamentos podem representar riscos para o bebê em desenvolvimento.

“Ao receber mensagens sobre tratamentos de saúde verifique a fonte e, em caso de conteúdo duvidoso, não repasse para frente. Sempre verifique as informações em fontes oficiais e de referência”, explica Marinho.

Segundo o especialista, os sintomas da dengue podem ser tanto leves, quanto graves, e incluem febre alta, dor de cabeça intensa, dores nas articulações e nos músculos, dores atrás dos olhos, náuseas, vômitos, glândulas inchadas e erupção cutânea.

“As principais recomendações para tratar a dengue são: repouso e ingestão de líquidos, além de não se automedicar. Também é importante buscar atendimento médico imediatamente em caso de sangramentos”, comenta o infectologista.

Ondas de Calor no Brasil

Enquanto as regiões do sul do país sofrem com chuvas intensas, a realidade em São Paulo, por exemplo, é diferente. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo, até o dia 06/05, não chovia na capital paulista há 19 dias. O Instituto Nacional de Meteorologia aponta que as altas temperaturas em São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul devem durar até o dia 14/05.

Durante o período, é possível ocorrer uma queda na qualidade do ar que pode afetar o sistema respiratório e cardiovascular, causando ou agravando casos de asma, alergias respiratórias, acidente vascular cerebral e infartos. Enquanto o calor pode ocasionar insolação, desidratação, queimaduras na pele, exaustão pelo calor e até mesmo alterações de pressão.

Thiago Piccirillo, clínico geral da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, dá diversas dicas para cuidar da saúde durante a onda de calor.

Beba água: é essencial uma hidratação adequada, porque no calor o corpo perde mais líquido, então, precisamos beber água regularmente. Em média, a ingestão de oito a dez copos de água por dia. 

No entanto, durante períodos de calor intenso ou exercício físico, essa quantidade aumenta significativamente. A cada 15 ou 20 minutos durante a atividade física, é recomendado beber cerca de 150-250 ml de água”.

Sempre busque ficar em ambientes frescos: tente sempre estar em ambientes que estejam com a ventilação adequada. Abrir a janela, deixar a brisa passar é uma alternativa para dissipar o calor. Ar condicionado e ventilador também devem ser utilizados.

Não se exponha ao sol: evite a exposição ao sol por períodos longos, principalmente em horas como o meio-dia, especialmente porque no ponto alto do dia o índice de raios ultravioletas, prejudiciais para a pele, é mais alto. 

Se for tomar sol, aplique protetor solar para evitar complicações na pele. Também use boné, chapéu, etc., para evitar as queimaduras que o sol forte pode provocar.

Prefira roupas claras: opte por roupas mais leves e claras para enfrentar o calor. Nada de roupas escuras, afinal, elas costumam reter mais calor, o que não é recomendável nos dias quentes.

Não faça atividades físicas extremas: Reduzir atividades físicas que demandam muito esforço em dias muito quentes é essencial porque pode levar a uma hipotensão, um mal-estar, tontura e até desmaio. Então, é importante dar uma maneirada nessa atividade física mais forte. Se for fazer exercícios intensos, busque realizá-los em horários alternativos em que as temperaturas estão mais baixas, como à noite ou bem cedo pela manhã.

Escolha alimentos leves e refrescantes: com relação a alimentação, opte por refeições mais leves e refrescantes, como frutas e saladas. Caso vá comer alguma refeição mais consistente, como a feijoada, se alimente moderadamente para não correr o risco de passar mal.

Fique atento às condições de saúde e também às notícias: as pessoas que já têm alguma condição de saúde mais fragilizada podem, muitas vezes, ficar desidratadas. Com os idosos, a mesma atenção é necessária. Também é importante ficar de olho nas notícias sobre a previsão do tempo para se proteger.

Qualidade da Água no Brasil

A qualidade da água desempenha um papel vital na preservação da saúde e do bem-estar da população. Doenças como febre tifóide, hepatite A, cólera, dengue, malária e gastroenterites têm uma conexão direta com a disponibilidade de água potável ou com a inexistência de adequado tratamento e saneamento básico.

De acordo com relatório do Instituto Trata Brasil, a falta de acesso à água de qualidade afeta quase 35 milhões de pessoas no país e cerca de 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto, o que se reflete em problemas de saúde na população por doenças de veiculação hídrica.

“Essas doenças são causadas principalmente por micro-organismos, parasitas e vírus encontrados em água contaminada, especialmente aquela que não passou por tratamento adequado. É possível tomar algumas medidas para purificar e fazer o consumo de água potável”, explica a infectologista, Dra. Eliane Iokote , da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. Segundo a especialista, entre as medidas mais eficazes estão:

  • Fervura da Água: ferver a água é um método eficaz para eliminar bactérias, vírus e parasitas presentes na água.
  • Desinfecção com Cloro: colocar de duas a quatro gotas de água sanitária (hipoclorito de sódio diluído a 2,5%) por litro de água, agitar bem e deixar a mistura descansar por meia hora.
  • Purificação com Iodo: o iodo líquido pode ser utilizado para matar agentes patogênicos na água. Basta adicionar quatro gotas de iodo para cada litro de água e deixar repousar por meia hora.
  • Utilização de filtros de água: utilizar sistemas de purificação de água por microfiltração, como os filtros comerciais que contêm materiais especiais como carvão ativado, cerâmica e outros para filtrar sedimentos, agentes patogênicos e poluentes da água.

O consumo seguro de água evita a contaminação por diversas enfermidades como hepatite A, giardíase, leptospirose, esquistossomose e cólera. Outras doenças que podem estar associadas à falta de tratamento da água e do esgotamento incluem diarréia, gastroenterites, dengue, zika, malária, filariose e oncocercose. Além disso, substâncias químicas presentes na água não tratada podem causar danos ao sistema nervoso, renal e até mesmo aumentar o risco de câncer.

Iniciativas pelo Meio Ambiente

A Rede de Hospitais São Camilo SP possui o Selo Verde de Energia 100% limpa da Trinity Energias Renováveis, empresa que opera no mercado livre de energia com autorização da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e que utiliza metodologias internacionais (IPCC) para emissão dos certificados. 

A certificação atribuída comprova que a emissão de carbono por energia elétrica foi zerada, sendo substituída por aquisição de fontes renováveis e incentivadas pelo governo brasileiro como energia eólica, solar, biomassa, PCH e CGH. Dentro disso, todas as unidades de São Paulo (Pompeia, Santana e Ipiranga) estão utilizando energia 100% de fontes renováveis.

A economia é equivalente ao plantio de 67.686 árvores em um projeto de reflorestamento. Esta é uma das principais urgências quando o tema é sustentabilidade empresarial, minimizar a emissão de gases de efeito estufa.  

“Consolidar ações de sustentabilidade (ESG) é uma das diretrizes dentro dos pilares estratégicos da rede. A missão de cuidar da vida já é conhecida por todos aqueles que fazem parte ou que utilizam os serviços de nossos hospitais, mas nosso compromisso com a vida vai além. Temos um importante comprometimento com a saúde do planeta”, afirma Gleiner Ambrosio, gerente executivo de engenharia, obras e arquitetura da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

Esse esforço pode ser observado nos números: um aumento de 10% nos resíduos destinados à reciclagem, chegando a 34 toneladas em 2022. Redução em 27% de resíduos infectantes e arrecadação de mais de 230kg de anéis de alumínio, que foram trocados por 2 cadeiras de rodas em 2 anos. 

Além disso, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo realiza a substituição da impressão de papeis pelo uso de tablets, buscando diminuir o consumo de papel nas unidades. São 45 aparelhos distribuídos pelas unidades Ipiranga, Pompeia e Santana para manuseio da equipe de engenharia da rede.

Cada uma das unidades da Rede São Camilo também conta com uma equipe dedicada a projetos e ações educativas a fim de melhorar o gerenciamento dos resíduos gerados nos hospitais e contribuir com informações que auxiliem a cuidar do meio ambiente dentro e fora do trabalho. Ações como a Semana do Meio Ambiente e Sustentabilidade, a utilização de copos reutilizáveis, o projeto Lacre Amigo e a Champanha de Energia, são exemplos de iniciativas adotadas pela instituição.  

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