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Consumo de alimentos naturais cresce, enquanto desinformação nas redes sociais ainda é um desafio 

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-04-07
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Dia da Saúde e Nutrição convoca mais brasileiros a adotarem alimentação saudável 

Nos últimos anos, a busca por uma alimentação equilibrada tem ganhado força entre os brasileiros, resultando em melhorias significativas na saúde da população. Segundo dados do Ministério da Saúde de 2024, houve um aumento de 40% no consumo de alimentos naturais e minimamente processados nos últimos cinco anos, refletindo uma maior conscientização sobre os impactos da alimentação na qualidade de vida. Além disso, pesquisas recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que o consumo de frutas e hortaliças cresceu 25% em comparação com 2019, enquanto a ingestão de ultraprocessados apresentou queda de 15%. 

Esse movimento de conscientização está associado a iniciativas de educação alimentar e à disseminação de informações confiáveis sobre nutrição. Programas como o Guia Alimentar para a População Brasileira, atualizado em 2024 pelo Ministério da Saúde, têm incentivado escolhas alimentares mais saudáveis, com foco na comida de verdade. “Além disso, o crescimento do interesse por agricultura familiar e feiras orgânicas também reflete uma mudança de comportamento, com mais brasileiros optando por alimentos frescos e produzidos localmente”, explica Hugo Xavier, coordenador dos cursos de Nutrição e Gastronomia da Universidade Tiradentes (Unit). 

No entanto, essa transformação enfrenta desafios, como o crescimento do chamado “terrorismo nutricional” nas redes sociais. De acordo com a professora Cristiani Brandão, especialista em Nutrição Clínica da Universidade Tiradentes (Unit), a propagação de informações alarmistas sobre alimentação pode levar as pessoas a adotarem dietas restritivas e prejudiciais. “Isso gera medo e desconfiança, distorce o conhecimento científico e impacta negativamente a relação das pessoas com a comida”, alerta. 

Para combater esse fenômeno, o Conselho Federal de Nutrição (CFN) lançou a campanha “Nutrição é com nutricionista!”, incentivando a população a buscar orientação profissional baseada em evidências científicas. Um estudo publicado em 2024 pelo IBGE revela que brasileiros que seguem dietas equilibradas têm 30% menos risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes, obesidade e hipertensão. 

A educação alimentar também tem sido uma aliada nesse processo. Desde 2019, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) tem reforçado a inclusão de frutas, legumes e hortaliças nas merendas, beneficiando milhões de crianças. Em 2024, uma atualização do programa estabeleceu que pelo menos 50% dos alimentos adquiridos devem ser de origem agroecológica ou orgânica.  

Por outro lado, o impacto do terrorismo nutricional também é sentido na economia. Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 2024 aponta que o consumo de alimentos rotulados como “milagrosos” ou “vilões” tem impulsionado a venda de produtos sem comprovação científica, movimentando um mercado de suplementos e dietas restritivas que cresce cerca de 18% ao ano no Brasil. 

Diante desse cenário, especialistas reforçam a importância do acesso a informações confiáveis e da consulta com profissionais qualificados. Segundo Xavier, a educação alimentar é um dos pilares para uma população mais saudável e para a redução de doenças crônicas evitáveis. “Investir em programas educacionais sobre nutrição, tanto em escolas quanto em ambientes de trabalho, pode ser essencial para consolidar hábitos alimentares saudáveis. Políticas públicas que promovem cursos, palestras e campanhas educativas têm mostrado resultados positivos na adoção de dietas equilibradas e na redução do consumo de alimentos ultraprocessados”, conclui. 

Assim, a consolidação de hábitos saudáveis no Brasil depende de uma combinação de fatores: educação, políticas públicas e combate à desinformação. A população, ao buscar fontes confiáveis e adotar uma alimentação equilibrada, tem o poder de transformar a própria saúde e a da sociedade como um todo. Iniciativas comunitárias, como hortas urbanas e feiras de alimentos orgânicos, também desempenham um papel importante na promoção da educação alimentar, aproximando as pessoas de hábitos mais saudáveis e sustentáveis. 

Cristiani Alves Brandão  

Preceptora do estágio em nutrição clínica na Universidade Tiradentes /SE desde 2015. 

Mestre em educação física pela UFS, especialista em nutrição clínica, metabolismo e terapia nutricional pela Universidade Gama Filho e nutrição esportiva pela Universidade Pitágoras.  

Nutricionista formada pela Universidade Estácio/BA em 2011. 

Hugo Xavier 

Professor universitário e coordenador dos cursos de Nutrição e Gastronomia da Universidade Tiradentes (Unit) e nutricionista formado pela universidade federal de Alagoas. Doutor em Educação pela PUC do RS. Mestre em Saúde e ambiente pela universidade Tiradentes.  

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