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Dia Mundial da Poesia: autores brasileiros para incentivar jovens leitores

  • Destaque 2-palavras, Literatura, Palavras, Sub-Editoria Palavras
  • 2025-03-19
  • Sem comentários
  • 5 minutos de leitura

Educadores reforçam a importância de incentivar o contato com a literatura desde cedo

Na próxima sexta-feira, dia 21 de março, comemora-se o Dia Mundial da Poesia, data em que a UNESCO instituiu a celebração, em 1999, para promover a diversidade linguística e estimular a troca cultural. A poesia é uma das formas mais antigas e ricas de expressão artística, proporcionando o desenvolvimento da linguagem, da imaginação e da empatia, e pode ser uma ferramenta poderosa para despertar o interesse pela leitura entre crianças e adolescentes.

Mas, infelizmente, o hábito da leitura tem diminuído no Brasil. De acordo com a 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, nos últimos quatro anos o País perdeu 6,7 milhões de leitores, e 53% da população não leu nenhum livro, nem mesmo parcialmente, em 2024. Para reverter esse cenário, é essencial incentivar a leitura desde a infância, garantindo que crianças e jovens tenham acesso a obras que despertem seu interesse e ampliem seus horizontes. 

A seguir, educadores indicam obras e autores adequados para cada fase da vida escolar, ajudando pais e professores a fomentar esse hábito fundamental. 

LEITURA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 

A leitura na primeira infância tem um papel essencial no desenvolvimento cognitivo e na imaginação dos pequenos. “Para essa faixa etária, é indicado que os livros possuam ilustrações vibrantes, textos rimados e interatividade, que façam da leitura um momento de diversão e encantamento”, afirma a coordenadora pedagógica do segmento Infantil do Brazilian International School – BIS, de São Paulo, Beatriz Martins. 

Trem de Ferro, de Manuel Bandeira – O poema narra cenas vistas da janela de um trem a vapor. Os versos são curtos e rápidos e, quando lidos em voz alta, imitam o barulho de uma locomotiva, transmitindo a ideia de velocidade e abusando da repetição. A linguagem é coloquial e caracterizada pela presença da oralidade de um morador do interior. Indicado para crianças de 1 a 3 anos. 

Manuel Bandeira nasceu no Recife em 1886. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, tendo se destacado também como cronista, professor, tradutor, ensaísta, crítico de literatura e de artes plásticas. 

Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles – A autora convida as crianças a se aproximarem da poesia, brinca com as palavras, explora a sonoridade, o ritmo, as rimas e a musicalidade; resgatando o universo infantil permeado por perguntas imprevisíveis, monólogos, comparações incomuns, fantasia e imaginação. Indicado para crianças de 3 a 6 anos. 

Cecília Meireles nasceu em 1901, no Rio de Janeiro. Foi ensaísta, cronista, folclorista, tradutora e educadora. Em 1934, organizou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro. Sua poesia foi traduzida para diversos idiomas, incluindo alguns menos convencionais como híndi e urdu, e musicada por uma variedade de artistas. 

LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL 

Nesta fase, as crianças já têm maior autonomia leitora, e a leitura auxilia no desenvolvimento do vocabulário, da concentração e do pensamento crítico. “A introdução a textos poéticos no ensino fundamental ajuda as crianças a desenvolverem uma interpretação mais sensível do mundo ao seu redor. Este é o momento de explorar diferentes gêneros e narrativas instigantes”, afirma o coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick, Paulo Rogerio Rodrigues de Souza. 

Melhor do que sonhar, de Bruna Beber – Uma coletânea que traz poemas sensíveis e bem-humorados sobre a infância e a adolescência, repletos de imagens poéticas e uma linguagem acessível. Bruna Beber é poeta, tradutora e mestranda em Teoria e História Literária. Seus poemas já foram publicados em antologias e sites na Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, Itália, México e em Portugal. Traduziu autores como Lewis Carroll, Sylvia Plath, Dr. Seuss, Neil Gaiman e Eileen Myles, entre outros. 

Tudo nela brilha e queima, de Ryane Leão – Poemas que dialogam com questões de identidade, autoconhecimento e empoderamento, com um tom próximo da oralidade e do universo jovem. É o livro de estreia de Ryane Leão, mulher negra, poeta e professora, criadora do projeto “Onde jazz meu coração”, com mais de 150 mil seguidores nas redes sociais. 

O pequeno príncipe me disse, de Leonardo Boff – Uma releitura poética inspirada no clássico O Pequeno Príncipe, que aborda temas como amizade, amor e valores humanos. Leonardo Boff é filósofo, teólogo, professor aposentado de Ética da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, professor visitante em diversas universidades europeias, possui títulos de doutor honoris causa e escritor de cerca de 100 livros. 

Um verso a mais, de Márcia Leite – Com uma linguagem acessível e contemporânea, os poemas deste livro trazem reflexões sobre o cotidiano, as relações humanas e a passagem do tempo. Márcia Leite nasceu em 1960, em São Paulo, e escreve para crianças e jovens há mais de 25 anos, tendo diversas obras premiadas e duas vezes finalista do Prêmio Jabuti. A autora também atua na área educacional como assessora na área de Língua e Literatura e tem obras didáticas publicadas para o Ensino Fundamental. 

Esdrúxulas, graves e agudas, de José Paulo Paes – Poemas curtos e bem-humorados que brincam com as palavras, despertando o interesse dos jovens pela sonoridade e pelo ritmo da poesia. José Paulo Paes nasceu em Taquaritinga, São Paulo, em 1926. Estudou química, trabalhou num laboratório farmacêutico e numa editora, aposentando-se para poder dedicar-se inteiramente à literatura. Foi pesquisador, tradutor, ensaísta e poeta e colaborador regular na imprensa literária. 

LEITURA NO ENSINO MÉDIO 

No Ensino Médio, a leitura deve estimular o pensamento crítico, o olhar interdisciplinar e o aprofundamento em diferentes estilos textuais. “A esta altura do desenvolvimento, os jovens começam a ter rotinas que contribuem para que leiam menos, como as demandas acadêmicas e de pré-vestibular. Por isso, nesta fase é fundamental apresentar obras que dialoguem com as vivências dos adolescentes, despertando neles a reflexão crítica e o prazer pela leitura”, afirma a coordenadora pedagógica do segmento Teens (Ensino Médio) da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri, Juliana Nico. 

Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade – livro de estreia do consagrado autor, reúne alguns de seus poemas mais conhecidos, como “Poema de sete faces”, “No meio do caminho” e “Quadrilha”, publicado em 1930, quando o poeta tinha 28 anos. A obra oferece elementos característico do escritor: o lirismo, o humor, o tom meditativo e irônico, a observação desencantada dos fatos, o sensualismo, a reflexão aguda sobre o amor e a morte. É uma leitura obrigatória para grandes vestibulares. 

Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itibira-MG, em 1902, e levou uma existência aparentemente modesta e avessa aos holofotes enquanto criava uma vasta obra literária de poesia e crônica para jornais, marcando todas as gerações posteriores da literatura produzida no Brasil. 

50 poemas macabros, de Vinícius de Moraes – mais frequentemente lembrado por seus versos de amor, o autor sempre cultivou um apreço pelo feio e o grotesco. A obra apresenta ao leitor uma faceta que marca toda a produção do poeta, mas poucas vezes recebeu destaque como um dos principais atributos de sua obra. De cemitérios a campos de concentração, caminhando entre fantasmas ou corpos decompostos, está aqui o Vinicius fúnebre e escatológico. 

Vinicius de Moraes nasceu em 1913, no Rio de Janeiro. Foi diplomata, poeta, cronista e dramaturgo. Em 1953 conheceu Antônio Carlos Jobim, com quem escreveu, em parceria, a clássica canção “Garota de Ipanema”. É um dos maiores letristas da música popular brasileira. A lista de seus parceiros musicais é vasta, incluindo Baden Powell, Chico Buarque, Toquinho, entre outros.

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