As médicas Erica Campos, Nayara Soares, Natália Martins e Maíra Kalil promoveram um jantar para especialistas a fim de debater os desafios enfrentados por crianças traqueostomizadas e promover a conscientização
O evento promovido pela médicas otorrinolaringologistas Erica Campos e Nayara Soares e pela cirurgiã torácica Maíra Kalil em celebração ao Dia Nacional da Criança Traqueostomizada, no último dia 18/02 (terça-feira), reuniu cerca de 50 especialistas no restaurante Barbacoa,, em Salvador, para um jantar marcado pela conscientização e pelo acolhimento. Durante o encontro, foram discutidos os desafios enfrentados por crianças que dependem da traqueostomia para respirar, reforçando a importância da informação e do suporte adequado.
“A realização deste evento é fundamental para sensibilizar a sociedade e os profissionais de saúde sobre a realidade das crianças traqueostomizadas. É uma oportunidade para promover o acolhimento, compartilhar informações e fortalecer a rede de apoio necessária para garantir uma melhor qualidade de vida a esses pacientes”, destacou Erica Campos.
“Quanto mais informados e preparados estiverem os médicos e a sociedade, mais essas crianças poderão ter uma vida plena e integrada”, acrescentou. As médicas anunciaram ainda o lançamento de um curso de treinamento prático para equipes multidisciplinares, que será realizado no dia 29 de fevereiro, na sede da Sociedade Baiana de Pediatria (SOBAPE). Segundo elas, a capacitação tem como objetivo aprimorar o conhecimento de profissionais de diferentes áreas para garantir um atendimento mais qualificado e humanizado a crianças traqueostomizadas.
“A informação é uma aliada poderosa para desmistificar a traqueostomia e garantir que essas crianças recebam os cuidados e a inclusão que merecem. A capacitação das equipes de saúde é um passo fundamental para avançarmos nessa jornada”, destacou Érica.
Sobre a traqueostomia
A traqueostomia é um procedimento que cria uma abertura na traqueia para permitir a respiração direta para os pulmões, sendo essencial para casos de obstrução das vias aéreas superiores, doenças congênitas ou condições respiratórias graves. Durante o evento, as especialistas chamaram a atenção para os desafios após a alta hospitalar, como a falta de acompanhamento estruturado para essas crianças. Além disso, ressaltam a importância do apoio psicológico e social, garantindo melhor qualidade de vida para os pacientes e suas famílias.