O evento compõe a programação do “O Vila Ocupa o MAB” (projeto que integra as ações do programa de ocupação artística do Teatro Vila Velha)
Um diálogo musical e intercontinental que conecta artistas baianos, santomenses e portugueses, num intercâmbio luso-afro-brasileiro e contemporâneo, é o que propõe esse encontro de músicos de diferentes estilos e gerações, a exemplo de João Milet Meirelles e Ramon Gonçalves (Brasil), Gongori (Portugal), Filipe Santo e Vanessa Faray (São Tomé e Príncipe). Um painel internacional que se conecta com as matrizes étnicas brasileiras. Dia 04/12, às 19h, no Museu de Arte da Bahia.
O VILA OCUPA O MAB
Seguindo o movimento de expansão das atividades, o Teatro Vila Velha ocupa o Museu de arte da Bahia, através do apoio financeiro do IPAC/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, a fim de fortalecer mutuamente os espaços culturais da cidade.
Para ficar atualizado e bem informado sobre todos os eventos e projetos, acesse o instagram @teatrovilvelha e o site www.teatrovilavelha.com.br e acompanhe as novidades da programação.
O Teatro Vila Velha conta com apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.
SERVIÇO:
O quê: ENCONTRO MUSICAL luso-afro-brasileiro
Onde: Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória)
Quando: Dia 4 de dezembro (quarta-feira)
Horário: 19h
Entrada gratuita
Saiba mais sobre os participantes
João Milet Meirelles, baiano, é compositor, produtor musical, live electronics performer e fotógrafo. Dedica-se à pesquisa do som e imagem com uma atenção especial para as texturas e timbres e suas relações temporais. Desde 2012 toca e produz live electronics no BaianaSystem, banda formada em 2009 e que construiu uma forte presença no novo cenário da música brasileira. Participou de projetos com a banda Beto Júnior e LARGO, plataforma de encontros de música expandida. Lançou o livro fotográfico Bença e Sobre os Pés de Quem Anda, livro objeto produzido e lançado por DUNA editora.
Ícaro Sá – músico Percussionista, nascido e criado no Pelourinho – Salvador, Ícaro Sá iniciou sua carreira aos 15 anos. Integrou a Orchestra Sudaka, de Ramiro Musotto. Por 11 anos foi percussionista da Orkestra Rumpilezz. Atualmente, faz parte do grupo Baiana System, tendo feito 2 turnês nos EUA e diversos shows pelo Brasil, e gravou quatro discos da banda, EP Pirata, Duas Cidades, O Futuro Não Demora e OXEAXEEXU assinando os arranjos percussivos e concepção rítmicas dos discos, logrando o Grammy Latino de 2019. Acompanhou diversos artistas e bandas, tais como: Arto Lindsay, Lucas Santana, Lazzo Matumbi, Márcia Castro, Larissa Luz, Mariana Aydar, Baby do Brasil, Josyara entre outros.
Gonçalo Alegre é natural de Mangualde, cidade localizada na região central de Portugal. Ainda adolescente, iniciou os estudos no baixo elétrico e depois no contrabaixo, na variante de Jazz. A Escola de Jazz do Porto e alguns professores particulares foram guias para que Gonçalo mergulhasse nessa linguagem sonora. Em 2014 concluiu o curso de Licenciatura de Instrumento – Contrabaixo – Variante Clássica e, em sequência, passa a estudar sobre processos de captação, gravação e produção musical.
Vanessa Faray é uma ativista, feminista, cantora, rapper e atriz santomense que, através de seu trabalho, busca dar voz aos jovens de seu país. Suas composições tratam da realidade vivida por sua geração, mas também abrem espaço para a reflexão poética, constituindo-se em poderosa ferramenta de emancipação e também de fruição artística.
Ramon Gonçalves atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. Como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em Salvador (em espaços como Goethe Institut, Teatro Vila Velha, Cinema da Ufba, Teatro Gamboa Nova e Galeria Cañizares), e Ciudad de México (Centro Médico Nacional, MX). Em 2015 e 2018 participou do programa Flotar Residências Artísticas (Ciudad de México, MX e Rio de Janeiro, RJ respectivamente) – a convite do Harmonipan Studio (MX) – projetos contemplados pelos editais Conexão Cultura Brasil – Intercâmbios (2014) e Mobilidade Artística (2018). Em 2018 começou a desenvolver música para teatro, tendo co-dirigido musicalmente espetáculos da companhia teatro dos novos. Desenvolve AURATA desde 2014, projeto multimídia que tem como base a música minimalista, dialogando com dispositivos eletrônicos, o experimentalismo e as possibilidades de criação lo-fi; conta com onze registros lançados, entre eps e álbuns. O oitavo registro, Satori (2018), foi distribuído internacionalmente pelo selo Whirling Wolf Recordings (Amsterdam, NE) e ganhou uma exposição sobre seu processo durante a 13a edição do Vivadança Festival Internacional. Esteve em duas turnês nacionais em 2017 (centro oeste brasileiro) e 2018 (sul/sudeste), junto à NHL Produções (BA).
Filipe Santo nasceu em Madalena, na ilha de São Tomé. Suas canções retratam temas de suas tradições e do cotidiano do povo de São Tomé e Príncipe. Músico acompanhante da poeta Olinda Beja, lançou o seu primeiro álbum-solo, Musa, em 2002. Em 2015, lança o segundo álbum, Lagaia, que contou com a participação de vários nomes da música africana e lhe tornou vencedor da segunda edição do STP Music Awards (2016).