O 2° Festival de Capoeira Ancestraludade e Resistência – Gingando Pelo Mundo está a todo vapor na Biblioteca Central dos Barris.
Por Matheus Spiller
Depois da cerimônia de abertura, realizada na quinta, 2, a programação segue por todo o final de semana, com mesas de debates, shows, feira de artesanato, moda, gastronomia, empreendedorismo e, é claro, muitas rodas de Capoeira.
A participação da mulher é marcante no Festival, como ressalta Mestra Princesa:
“A mulher está na Capoeira em todos os contextos. Mas aqui, especificamente a gente elaborou uma ação que é o Segundo Encontro de Protagonismo Feminino na Capoeira. É um momento simbólico de retomar a discussão do protagonismo da mulher na Capoeira também como instrumento de afirmação”, ressalta.
O coordenador geral do coletivo Capoeira em Movimento Bahia, que promove o Festival, Jacaré DiAlabama destaca a importância da Capoeira também como elemento pedagógico:
“A capoeira se joga com o pé, mas também com o cérebro, com a mente. E o festival vai promover essas conversas sobre ancestralidade e resistência”, afirma.
Uma pauta importante do Festival é a campanha pela inclusão da capoeira nas escolas públicas. “É uma luta pela garantia do reconhecimento poder público como patrimônio cultural do nosso povo. Sobretudo na Bahia, em Salvador, maior cidade negra fora da África”, complementa.
O festival acontece na Biblioteca Central dos Barris até domingo, com programação de shows, rodas de Capoeira e debates sobre diversos temas relacionados à cultura da capoeira em todas as suas potencialidades.
Mais informações podem ser obtidas no Instagram @capoeiraemmovimentobahia.