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Pesquisa escancara desigualdade no cuidado oncológico e falta de protocolos no SUS

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-05-23
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Evento reúne autoridades e especialistas para propor soluções concretas e regionais diante dos desafios enfrentados pelos pacientes oncológicos

No dia 21 de maio, o Instituto Oncoguia realizou, em Brasília, a edição Centro-Oeste do Fórum Itinerante “Câncer: um problema de todos nós”. A iniciativa percorre as cinco regiões do país para discutir os principais desafios do cuidado oncológico no SUS e buscar soluções para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento eficaz. O evento reuniu pacientes, profissionais da saúde, gestores hospitalares, jornalistas, representantes da sociedade civil e autoridades públicas para debater questões regionais relacionadas à prevenção e ao tratamento do câncer.

A programação incluiu painéis temáticos, mesas de debate e momentos de escuta ativa com pacientes e profissionais da linha de frente da oncologia. Entre os temas estiveram o panorama atual do câncer no Brasil, os desafios regionais para o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento, além das barreiras enfrentadas pelos usuários do sistema público de saúde. A proposta é que o Fórum produza encaminhamentos práticos e diretrizes concretas que fortaleçam os serviços oncológicos no SUS, respeitando as especificidades locais e contribuindo para um sistema de saúde mais justo e eficiente.

O encontro ocorrue em um momento decisivo para a política de controle do câncer no país, com foco especial na implementação da Nova Política Nacional de Prevenção” e Controle do Câncer e do Programa Mais Acesso aos Especialistas (PMAE), ambos do Ministério da Saúde. Segundo Luciana Holtz, presidente do Oncoguia, “é fundamental que essas políticas contemplem as particularidades de cada território e sejam construídas com base em evidências reais do que os pacientes enfrentam. E o Fórum é o espaço de escuta e articulação para isso”.

Um dos destaques do evento foi a apresentação de dados da segunda edição da pesquisa “Meu SUS é diferente do seu SUS”, conduzida pelo Instituto Oncoguia. O estudo teve como objetivo mapear as diferenças regionais na oferta de tratamento oncológico no SUS, por meio de pedidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) sobre os protocolos clínicos adotados em hospitais públicos habilitados em oncologia para cinco tipos de câncer: mama, próstata, pulmão, colorretal e melanoma. Os resultados mostram que apenas 20% dos hospitais habilitados no país enviaram respostas válidas. A maioria encaminhou informações incompletas, como listas de medicamentos sem os critérios de uso, e 69% dos hospitais não apresentaram protocolos para todos os tipos de câncer incluídos na pesquisa, indicando a ausência de padronização nos atendimentos oncológicos no SUS.

Na região Centro-Oeste, a pesquisa identificou desigualdades relevantes. Apenas sete hospitais da região responderam à solicitação. Desses, todos enviaram protocolos para câncer de mama, próstata e pulmão, mas apenas um deles forneceu protocolos para colorretal e melanoma, justamente dois tipos cuja detecção e tratamento precoce têm forte impacto na sobrevida dos pacientes. Apesar de manterem 100% de conformidade com as diretrizes do Ministério da Saúde nos protocolos enviados, a baixa adesão à transparência e à formalização de condutas clínicas indica fragilidades institucionais. Entre os estados da região, o Distrito Federal foi o único em que todos os hospitais responderam com protocolos válidos, enquanto o Mato Grosso não apresentou nenhuma informação, o que reforça o alerta sobre as dificuldades de implementação de políticas públicas baseadas em evidências e o risco de que os pacientes tenham seu tratamento condicionado mais pela estrutura do hospital em que são atendidos do que pela gravidade da doença.

Para Luciana Holtz, a pesquisa evidencia desigualdades inaceitáveis no tratamento oncológico. “O câncer não espera. O SUS precisa garantir o mesmo padrão de cuidado em todo o país”, afirma. “Ao tornar essa realidade visível, queremos mobilizar gestores e profissionais a reverem suas práticas e pressionar por mais fiscalização na execução das políticas públicas.” O Fórum em Brasília integra uma série de encontros regionais promovidos pelo Instituto Oncoguia em 2025. Ao reunir dados, relatos e propostas concretas, a iniciativa pretende subsidiar gestores e influenciar a formulação de políticas públicas mais eficazes e justas no enfrentamento do câncer no Brasil.

Sobre o Instituto Oncoguia

O Oncoguia é uma organização sem fins lucrativos que há 15 anos apoia, informa e defende os direitos dos pacientes com câncer, com o propósito de fortalecer, encorajar e guiar todas as pessoas que convivem com a doença para que passem por esse desafio da melhor forma possível. A instituição atua por meio de projetos e ações de informação de qualidade, educação em saúde, apoio e orientação ao paciente, defesa de direitos e advocacy. Além disso, o Oncoguia dispõe de um canal de atendimento focado no acolhimento e no esclarecimento de dúvidas e resolução de problemas relacionados a acesso, qualidade de vida e direitos dos pacientes. Basta ligar gratuitamente para 0800 773 1666.  

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