O ortopedista especialista em coluna, Maurício Gusmão, destaca a importância de buscar tratamento adequado logo nos primeiros sinais de dor, uma vez que o diagnóstico precoce pode evitar complicações mais graves
De acordo com um estudo recente do Ministério da Previdência Social, mais de 2,5 milhões de trabalhadores brasileiros foram afastados de suas atividades no último ano devido a questões de saúde. Entre as principais causas de afastamento, destacam-se as doenças da coluna, como hérnia de disco e lombalgia, que ocupam as primeiras posições no ranking.
O ortopedista especialista em coluna da Clínica CICV, Maurício Gusmão, ressalta que a adoção de um estilo de vida mais saudável é essencial para prevenir esses problemas. “A prática regular de atividades físicas, manter uma postura correta durante o trabalho e fortalecer a musculatura da região lombar e abdominal são medidas eficazes na prevenção de lesões na coluna”, afirma o especialista.
Ele ainda destaca a importância de buscar tratamento adequado logo nos primeiros sinais de dor, uma vez que o diagnóstico precoce pode evitar complicações mais graves. “Os sintomas relacionados aos problemas na coluna, como a hérnia de disco, podem variar em intensidade, mas incluem dor intensa na parte inferior das costas, irradiação da dor para a região do nervo ciático — que vai da lombar até o calcanhar —, sensação de dormência ou formigamento na perna, cãibras e até mesmo perda de força ou fraqueza no pé e perna. Em casos mais graves, esses sinais podem impactar diretamente a qualidade de vida, exigindo avaliação médica imediata”, alerta.
De acordo com Maurício Gusmão, o tratamento para lombalgia ou hérnia de disco varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir desde fisioterapia e uso de medicamentos anti-inflamatórios até procedimentos mais avançados, como bloqueios de coluna, infiltrações com analgésicos ou, em casos extremos, cirurgia. “O importante é personalizar o tratamento para cada paciente, buscando aliviar a dor e recuperar a qualidade de vida. O acompanhamento médico contínuo é essencial para garantir a eficácia do tratamento e prevenir novos episódios”, explica.