Mostra faz parte da programação do São João do Centro Histórico e reúne 13 artistas visuais
Inaugurou nesta terça, dia 11 de junho, às 19h, e permanece em cartaz até 30 de junho, na Galeria Professor José Calasans, no Museu Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, a exposição “Percepções Juninas”, da Trilha das Artes, programação do São João do Centro Histórico. A mostra é uma celebração da cultura junina através das lentes criativas de diversos artistas contemporâneos que residem em Salvador, vários deles com ateliês no Centro Histórico. A mostra gratuita estará acessível ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. A diversidade de talentos e técnicas marca esta exposição, trazendo uma gama variada de expressões artísticas. Veja quem participa:
Mario Edson – com a fotografia “@Quadrilha.com”, que captura um momento de apresentação das quadrilhas, trazendo uma cultura centenária, seja através da adequação de seu figurino, seja através de seus passos, sua música e sua coreografia, mantendo viva sua essência: a simbologia junina.
Adinelson Àkànbí Ọdẹ – com uma aquarela sobre papel intitulada “Antigas Noites de São João”, “quando meninos, esperávamos a noite de São João para ver, na madrugada, pequenos balões coloridos aparecerem no céu e sonhávamos soltar balões também”, diz o artista.
Alba Trindade – com a acrílica sobre tela”Santo Antônio”, uma representação artística do santo.
Camila Alemany – com “Nordestina”, técnica mista sobre tela, uma obra que captura a essência da mulher da região: observadora, potente, trabalhadora, muitas vezes enfrentando situações duras porém, conservando e cultivando sua doçura e cuidado. Com sua representação imensa e acolhedora, a figura principal representa o arquétipo da mãe – abundante e fértil- como a colheita que se inicia na festa de São João.
Fernando Queiroz – um mosaico intitulado”Assum Preto”.
Jô Nascimento – tela em técnica mista intitulada “Terreiro do São João”. “Na tradição da Festa do São João, a música e dança do forró não podem faltar. No Terreiro de São João, as famílias e amigos se reúnem para diversão. A fogueira acesa onde as crianças se divertem, simboliza o aviso que São João nasceu. A mocinha dá os últimos retoques nas trancinhas para cair na alegria da festa” descreve o artista.
Juca Fraga – fotografia bordada em tecido de algodão intitulada”São João Menino”, e que evoca “a memória afetiva da festa mais lindo do Nordeste”, diz ele.
Leo Furtado – um diorama, uma maquete em miniatura intitulada”Um São João que eu vi”. “Esse trabalho foi inspirado em lembranças de infância, no interior da Bahia; uma imagem que me chamou a atenção pela fé, beleza, riqueza de detalhes e simplicidade”, conta Leo Furtado.
Leonel Mattos – acrílica sobre tela intitulada”São João no Centro Histórico”
Luiz Folgueira – pintura em técnica mista intitulada”A Fé que lhe Orbita” e que tem como motivação principal da fé.
Luzimar Azevedo – óleo sobre tela intitulado”Noite Estrelada”, onde a “fogueira resplandece na noite do São João no céu estrelado da minha infância”, conta Luzimar.
Maria Margarita Arize – óleo sobre tela espatulada intitulada “Noite Junina”. A cena se passa em uma pracinha da cidade do interior onde as pessoas se reúnem para comemorar a festa junina.
Vanderlei Oliveira (Rei do Mosaico) – pintura acrílica sobre tela intituladaEncontro de São João, Santo Antônio e São Pedro em uma festa junina.
Serviço:
Exposição Percepções Juninas – Trilha das Artes
Galeria Professor José Calasans, no Museu Eugênio Teixeira Leal, Rua do Açouguinho, 1 – Pelourinho
Abertura dia 11 de junho, às 19h
Permanece até 30 de junho
Horário de visitação de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Gratuita