Considerado Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia, o Olodum traz o seu samba-reggae para o palco da Concha Negra, recebendo Majur e Pierre Onassis como convidados, na terceira noite do projeto, no próximo dia 23 de março, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves. A performance de abertura será do Slam das Minas, importante iniciativa voltada para mulheres negras e periféricas da Bahia. O evento se inicia às 18h30 e os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia), à venda na bilheteria física do TCA e online através da plataforma Sympla.
O Olodum se tornou um dos maiores representantes da cultura baiana e afro-brasileira pelo mundo. Considerado como um movimento musical que foi o divisor de águas da música baiana nos anos 80, o grupo perpassa gerações com suas músicas das ruas, do carnaval, da cultura de paz, do amor e da luta contra o racismo.
Para este show na Concha Negra, o Olodum traz uma roupagem moderna, preservando as características percussivas do grupo, mas com forte referência da atual produção musical africana, utilizando diversos elementos como o Afrobeat, dub, raggamufin e reggaeton como inspiração. Repertório terá novas canções e também os grandes sucessos que consagraram o grupo, como: Faraó, Avisa lá, Rosa, Deusa do Amor, Protesto Olodum e Vem Meu Amor.
Nesta terceira edição do projeto Concha Negra, projeto que valoriza os mais variados estilos da cultura afro-baiana, como samba-reggae, pagode, reggae, afoxé, pop e hip hop, a programação contará com seis atrações. São elas: Cortejo Afro (23 de fevereiro), Xella Orixá Convida (8 de março), Olodum (22 de março), Adão Negro (28 de março), SALCITY RAP (5 de abril) e Afoxé Filhos de Gandh (a confirmar). Cada espetáculo prevê, além dos shows principais, a presença de convidados e atrações de abertura de outras linguagens artísticas, como dança, teatro e slam.
O projeto é realizado pelo Governo da Bahia através da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI) e o próprio TCA, em alinhamento com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).
SOBRE O CONCHA NEGRA – O Concha Negra é uma iniciativa que se compromete a fomentar a diversidade cultural da Bahia, suas tradições e patrimônios, garantindo o lugar da música afro- baiana na programação mensal da Concha Acústica do Complexo do TCA, maior equipamento cultural do estado. Sua realização parte de premissas das políticas reparatórias previstas na constituição do Estado da Bahia e no Estatuto da Igualdade Racial. Assim, o incentivo a mais um canal de visibilidade e acesso a esta produção se alinha a condutas que reconhecem a cidadania cultural, a importância da representatividade e a afirmação de identidades, combatendo preconceitos e valorizando a expressão das variadas manifestações humanas.
Com um público total de mais de 30 mil pessoas, sem contar os telespectadores que assistiram às transmissões ao vivo na TVE Bahia, o Concha Negra teve sua primeira etapa entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, com shows de Filhos de Gandhy, Muzenza, Ilê Aiyê, Cortejo Afro, Olodum e Malê Debalê. A 2ª edição ocorreu entre novembro de 2019 e março de 2020, com ÀTTØØXXÁ, Ilê Aiyê, Sine Calmon e Morrão Fumegante, Olodum, Baco Exu do Blues, Lazzo Matumbi, Afropop – Margareth Menezes, Afrocidade e Luedji Luna e Núcleo de Ópera da Bahia – um último show, que reuniria Panteras Negras e Didá, foi cancelado devido à pandemia.
Concha Negra –Olodum
Quando:22 de MARÇO de 2024 (sexta), 18h30
Onde: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
Quanto:R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) via Sympla
Classificação indicativa: 14 anos