Para encerrar a 12ª edição do Festival de Arte negra – A Cena Tá Preta, a cantora Ayrá Soares e o Ilê Aiyê farão um show musical no dia 08 de setembro às 20h no Espaço Cultural da Barroquinha, com entrada gratuita.
AYRÁ
Ayrá Soares, cantora e compositora baiana, apresenta uma arte política e atenta as questões atuais referentes a negritude, fé e mulheres da diáspora africana. Tem dois singles lançados, sendo o primeiro – “Liberdade”- uma homenagem ao bairro onde nasceu e cresceu e o segundo single – “Nem no FDS” – mescla um som dançante, que mistura estilos da musicalidade caribenha com as células rítmicas afro baianas. Nos palcos, entre outras apresentações, destaca-se sua apresentação cantando “Depois que o Ilê passar” acompanhada pela Orquestrada Afrosinfônica da Bahia na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, no evento de inauguração da Lei Paulo Gustavo. Paralelo a música, a artista, enquanto advogada ativista atua, desde 2021 junto a ONG Tamojuntas, Organização feminista composta por mulheres profissionais que amparam voluntariamente, numa assistência multidisciplinar, mulheres em situação de violência familiar.
ILÊ AIYÊ
O Ilê Aiyê já foi premiado diversas como o melhor bloco afro do Carnaval baiano, prêmios concedidos por críticos especializados. O mais antigo e famoso bloco afro do Brasil criou a sua própria banda, tendo como idealizador e produtor o internacionalmente conhecido Antonio Carlos Vovô, que já revelou vários artistas de sucesso na mídia, como Beto Jamaica e Lazzo.
A discografia do Ilê Aiyê, batizada com o nome de “Canto Negro”, é composta por 04 cds, sendo que o 1º e o 2º, na forma original em vinil, foram re-masterizado em CD. O Cd “IV Canto Negro” lançado em 1998 e produzido pelo produtor musical Arto Lindsay foi gravado em homenagem aos 25 anos do bloco com musicas que fizeram sucesso ao longo da trajetória da Banda. Atualmente a Percussão da Band’Aiyê é composta por 100 músicos que são comandados pelos mestres: MARIVALDO PAIM, MARIO PAM, CARLOS ANTONIO KEHINDÊ (remanescente do Projeto Banda Erê).
A Dança Afro é uma das características fundamentais do Ilê Aiyê. O corpo de dançarinos é formado por aproximadamente 30 pessoas que são coordenadas pela Diretora e Estilista: DETE LIMA. A cada ano este número cresce, pois os (as) adolescentes oriundos (as) da Band’Erê são incorporados (as) ao grupo. Além disso, após o concurso da Deusa do Ébano, novas dançarinas se enquadram neste seleto grupo. Elementos da ancestralidade africana, guardados pelos Terreiros de Candomblé, são as bases que sustentam a dança afro do Ilê. Fundamentada no Ijexá, a dança afro encanta a todos que apreciam esta arte.
O Festival de Arte Negra – A Cena Tá Preta XII, idealizado pelo Bando de Teatro Olodum e realizado pela Mil Produções Artísticas, tem patrocínio do Guaraná Antarctica e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda.
Entrada gratuita com ingresso retirados pelo Sympla
Serviço
12ª edição do Festival de Arte negra – A Cena Tá Preta: Ayrá Soares e Ilê Aiyê
Data: 08/09 às 20h
Local: Espaço Cultural da Barroquinha
Gratuito