Idealizado pela percussionista Poliana Coelho, a Oficina de Sons é um projeto coletivo e independente, formado por amantes da percussão que atuam em diferentes áreas e desejam mergulhar no universo percussivo. Uma prática que explora as diversas possibilidades rítmicas, através de instrumentos, objetos sonoros e percussão corporal.
Desde os primeiros batuques e arrastões, o samba junino nunca viveu um momento tão promissor, sintetizado no reconhecimento de seu valor cultural atestado pelo título de patrimônio cultural da cidade de Salvador.
Motivados pelas pesquisas relacionadas ao tema, artigos, matérias e repertórios, os batuqueiros da Oficina de Sons iniciam as apresentações desta temporada inspirados em composições de grandes artistas da música nordestina; Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Flávio José, Targino Gondim, Jackson do Pandeiro, dentre outros.
A proposta é unir ritmos como o baião, o xote e o galope, ao samba de roda e samba duro, misturando as claves e os tambores que formam esse universo. Surdos, tamborins, timbais, repiques, pandeiros e cuíca, juntos com a zabumba, triângulo, sanfona, cavaquinho e violão, defendendo a riqueza e as inúmeras possibilidades de praticar a percussão em grupo, através dessa manifestação regional crescente nos bairros populares da capital baiana.
O GRUPO
A Oficina de Sons potencializa a vivência musical coletiva com as apresentações da sua BaTuCada pelas ruas, teatros e espaços culturais da capital baiana. Em constante expansão das suas atividades artísticas e de musicalização e em parceria com a atriz, cantora e compositora Maira Lins, foram realizadas diversas apresentações, como os Cortejos para o Senhor do Bonfim e Yemanjá, os palcos dos teatros Sesc/ Pelourinho, Varanda do Sesi/ Rio Vermelho e Módulo, como também, durante o carnaval de Salvador, no Furdunço e Carnaval do Pelô, com o Boteco Elétrico.
Dando continuidade às suas experiências musicais percussivas, a BaTuCada da Oficina de Sons e Maira Lins estreiam a temporada junina de 2019 com um show que mistura os ritmos nordestinos e o samba de roda. A zabumba, o triângulo e a sanfona se encontram com os diferentes tambores e ritmos africanos, criando uma polirritmia musical representando o Samba Junino. “Um São João movido pelo sambão”, conforme destacou a matéria do Jornal A Tarde, de 21 de junho de 1990, do jornalista Hamilton Vieira.
Serviço
Samba Junino com Oficina de Sons
Data: 14/06 às 21h30
Local: Varanda do Sesi Rio Vermelho
Couvert: R$30