Sob a liderança de Sérgio Sacani e com o apoio da Master Cidadania, o Brasil reforça sua presença no IAC 2024.
No contexto do IAC 2024, o conceito de “nova economia espacial” se destaca como um divisor de águas, prometendo impulsionar mudanças profundas em diversos setores da indústria e criar oportunidades valiosas para profissionais e empresas de pequeno e médio porte. O que antes parecia distante do cotidiano, agora se torna mais acessível e relevante, graças aos avanços tecnológicos e à crescente competitividade do setor.
Historicamente, o espaço era um domínio exclusivo de governos e grandes corporações, mas essa realidade está mudando rapidamente. Startups inovadoras e parcerias público-privadas estão revolucionando o setor, demonstrando que o espaço não é apenas uma fronteira de exploração, mas uma arena comercial vibrante. A nova economia espacial já está impactando setores como telecomunicações, agricultura, turismo, defesa e tecnologia da informação.
Empresas de telecomunicações, por exemplo, utilizam satélites pequenos e de baixo custo para fornecer internet em áreas remotas, enquanto a agricultura de precisão emprega dados espaciais para otimizar colheitas e reduzir desperdícios. Além disso, o turismo espacial está em ascensão, oferecendo experiências antes inimagináveis, e o lucro gerado por essas atividades promete transformar a economia global.
A Nova demanda por competências espaciais
Com esses avanços, surge a demanda por novas habilidades e profissionais especializados. As carreiras na nova economia espacial incluem engenheiros aeroespaciais, especialistas em análise de dados, desenvolvedores de software, geógrafos, especialistas em inteligência artificial e advogados especializados em regulamentação espacial. A formação e o desenvolvimento contínuo desses profissionais são cruciais para capitalizar as oportunidades que este setor em rápido crescimento oferece.
Para Welliton Girotto, CEO da Master Cidadania, uma empresa ítalo-brasileira comprometida em criar oportunidades para cidadãos ítalo-brasileiros, o Brasil, como a oitava maior economia do mundo, não pode se dar ao luxo de ficar para trás na corrida espacial. “Não temos sequer um satélite próprio em órbita, o que torna imperativa uma ação rápida e estratégica”, afirma Girotto. Ele ressalta a necessidade de investir em pesquisa, desenvolvimento e capacitação técnica, além de criar políticas que incentivem a inovação no país.
“A participação em eventos como o IAC 2024 é crucial para posicionar o Brasil como um líder emergente nessa nova economia espacial. Estabelecer parcerias com empresas e instituições de pesquisa, além de promover intercâmbios e colaborações, é fundamental para o sucesso do país nessa área. A transparência regulatória também é vital para atrair investidores e garantir um ambiente de negócios favorável”, acrescenta Girotto.
Com um cenário promissor se desenhando no setor espacial, o Brasil tem uma oportunidade única de alavancar sua posição global por meio de investimentos estratégicos e inovação. A nova economia espacial não é apenas uma ideia futurista, mas uma realidade em construção que já começa a impactar o cotidiano econômico e profissional do país. O IAC 2024 será uma vitrine para o Brasil mostrar ao mundo seu potencial e reafirmar seu compromisso com o futuro espacial global.