Uma reflexão sobre a necessidade de inclusão e reconhecimento, questionando a falta de diversidade na indústria culinária
A chef Cândida Batista destaca a disparidade na cobertura mediática entre chefs masculinos e suas contrapartes femininas, queer e não brancas. Com experiência em cozinhas de prestígio em Praga, Viena e na visibilidade nos media internacionais, Cândida lança luz sobre a prevalência da cultura do “Chef Sexy” online. Isso expõe como as chefes mulheres têm recebido menos atenção, enquanto a cobertura se concentra desproporcionalmente em homens brancos e bonitos com habilidades culinárias.
A indústria tem se esforçado para superar esse desequilíbrio. No entanto, romantizar homens com problemas de raiva e comportamento egocêntrico não promove progresso para as mulheres. Compreendendo a fetichização de chefs como os retratados em “The Bear”, “Burnt” e “Boiling Point”, Cândida enfatiza a necessidade de a indústria evoluir, incluindo e reconhecendo o talento independentemente do gênero. É essencial que a indústria reconheça e questione a falta de diversidade e igualdade de gênero.
Cândida ressoa com a experiência singular de ser uma mulher numa cozinha profissional, destacando o desafio adicional enfrentado pelas mulheres para provar continuamente seu valor no cenário culinário. Ela questiona a validade dos estereótipos que perpetuam a imagem do chef como um homem branco e atraente, enquanto as mulheres chefs, queer e de cor continuam a lutar por reconhecimento igualitário.
Ao abordar a predominância mediática dos chefs masculinos, Cândida destaca que a realidade das cozinhas profissionais é muito mais diversa e desafiadora para as mulheres. A chef enfatiza que as mulheres na indústria não apenas enfrentam as demandas físicas e emocionais do trabalho, mas também lutam contra a persistente subestimação de suas habilidades com base em estereótipos de gênero.
Ao longo de sua carreira, Cândida enfrentou os desafios de ser uma mulher em um universo gastronômico predominantemente masculino. Ela destaca as dificuldades enfrentadas diariamente, desde a falta de reconhecimento até os estereótipos de gênero persistentes.
Cândida Batista não apenas desafia as normas preexistentes, mas também inspira mudanças. Sua participação em programas de televisão, incluindo o renomado Hell’s Kitchen, demonstra sua habilidade excecional e contribui para a visibilidade das mulheres na culinária.
Boilerplate:
Cândida Batista, renomada chef internacional, traz uma paixão pela culinária enraizada em sua herança brasileira e aprimorada por experiências globais. Desde sua formação em 2008, ela trilhou uma carreira marcante em restaurantes prestigiados em Praga e Viena, trabalhando com chefs renomados como Gordon Ramsay. Sua abordagem única combina a autenticidade de ingredientes locais com técnicas culinárias globais, enquanto sua expressão artística transcende a cozinha, destacando-se como modelo da Playboy e participante no programa Hell’s Kitchen, consolidando sua posição como uma visionária culinária de renome internacional.