Modelo de moradia colaborativa cresce no Brasil com a promessa de um envelhecimento com segurança, companheirismo e autonomia
Se antes a percepção de envelhecimento muitas vezes estava ligada à possibilidade de viver com os filhos e famílias ou às casas de repouso, um conceito originado na Dinamarca nos anos 70, conhecida como cohousing, tem se espalhado na Europa e nos Estados Unidos e chegou até o Brasil recentemente. Com o objetivo de combinar moradias privativas com áreas comuns compartilhadas como uma alternativa para os longevos que desejam manter sua independência, desfrutando de apoio mútuo e troca de experiências, o cohousing sênior é uma das muitas alternativas ao isolamento e à solidão.
“Ao romper com o modelo tradicional de moradia, o cohousing sênior inova ao colocar o convívio e a autonomia no centro da vida do longevo. Ao criar naturalmente uma rede de apoio emocional e social com o compartilhamento de espaços, o cohousing pode ser um aliado da população mais idosa, criando propósito, autonomia e pertencimento”, comenta Antonio Leitão, gerente do Instituto de Longevidade MAG.
Em linha com esse movimento, o relatório da Commission on Social Connection da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que uma das principais prioridades globais para a longevidade é estimular uma saúde social positiva, tanto quanto a física e a mental, para que vivam um envelhecimento feliz e com conexões reais. Despertando a atenção das gerações atuais para com os longevos e o futuro da sociedade, uma vez que o número de pessoas com mais de 60 anos vai ter ultrapassado o patamar de 30% da população em 2050, segundo o IBGE. Pensando nisso, o Instituto de Longevidade MAG criou materiais gratuitos que podem auxiliar nesse momento. São eles: a Planilha de Planejamento Financeiro, com orientações de organização financeira e de como sair do vermelho e o E-book da Previdência Complementar, para que cada família consiga se planejar para o envelhecimento com informação e segurança.
No Brasil, os modelos de cohousing sênior já podem ser encontrados em São Paulo, como a Vila Conviver, e o Cohousing 60+, em Minas Gerais. A tendência se apresenta como uma mudança cultural sobre o envelhecer. Estima-se que ainda mais repúblicas para longevos sejam fundadas no país, destacando o desejo dos próprios idosos de envelhecer com liberdade e conexão na fase da vida que antes era marcada por dependência e solidão.
Sobre o Instituto de Longevidade MAG
O Instituto de Longevidade MAG é uma associação sem fins lucrativos de representação de pessoas idosas e aposentados idealizada pela MAG Seguros, cuja missão é discutir os impactos sociais e econômicos do aumento da expectativa de vida no Brasil, assim como auxiliar o cidadão brasileiro a garantir Longevidade Financeira em todas as fases da vida. Para atingir tais objetivos, o Instituto cria projetos, ações, eventos, além de produzir conteúdos e oferecer serviços que auxiliam as pessoas a viverem mais e melhor. Desde sua criação o Instituto alcançou grandes números, além de ser amplamente conhecido pela autoria do IDL (O Índice de Desenvolvimento Urbano para a Longevidade).















