Parceira da Vetor Editora mapeia e compartilha as novidades e tópicos relevantes sobre a área para este ano
A neuropsicologia é uma área específica da psicologia especializada em entender e estudar como o cérebro afeta as funções cognitivas do ser. Entre essas funções podemos citar a memória, raciocínio, capacidade de julgamento e aprendizado, comportamento e emoções.
Por ser uma área de extrema importância na psicologia e fundamental para a compreensão do corpo humano, a psicopedagoga Monique Gonçalves, da Vetor Editora, empresa do grupo Giunti Psychometrics, líder em psicometria científica, que há 60 desenvolve soluções psicométricas e neuropsicológicas, mapeou os principais tópicos sobre o tema.
“Vejo hoje que a Neuropsicologia está vivendo um momento de grande transformação, e algumas tendências já estão “mostrando as caras” para os próximos anos.” pontua Monique.
Entre as tendências da neuropsicologia para 2025, teremos um grande foco na integração entre o cérebro e a educação, ou seja, como os conhecimentos sobre o funcionamento cerebral podem ajudar a criar métodos de ensino mais eficazes, especialmente para crianças com dificuldades de aprendizagem. Outro ponto é o trabalho voltado para prevenção e a intervenção precoce como por exemplo avaliações que identificam riscos de transtornos como TDAH, dislexia ou autismo antes que os sintomas se agravem.
É importante mencionar como a inteligência artificial tem inovado a área da saúde, entre elas, a da psicologia no geral. As soluções de inteligência artificial e realidade virtual, como as desenvolvidas pela Nesplora, são um verdadeiros avanços para a neuropsicologia. Essas tecnologias permitem, por exemplo, avaliar funções cognitivas, como atenção e memória, em ambientes virtuais que simulam situações reais, e isso sem dúvidas é muito inovador. O diagnóstico torna-se mais preciso, ao lado do raciocínio de um profissional.
A realidade virtual pode ser usada para intervenções mais personalizadas, como treinar habilidades sociais em crianças com autismo, ou ajudar pessoas com TDAH a melhorar a concentração, ou seja, essas ferramentas não só modernizam a prática clínica, mas também tornam o momento da avaliação e intervenção mais engajado, principalmente para crianças e adolescentes.
Por fim, a especialista da Vetor Editora, Monique Gonçalves, explicou o principal diferencial e objetivo da neuropsicologia e também as perspectivas dos profissionais da área para 2025. Segundo ela, é a capacidade da neuropsicologia de entender como o cérebro influencia o comportamento, a aprendizagem e as emoções. O objetivo é usar esse conhecimento para ajudar pessoas com dificuldades cognitivas, transtornos ou lesões cerebrais a alcançarem seu maior potencial, seja na escola, no trabalho ou na vida pessoal.
“Para 2025 penso que veremos uma expansão da atuação dos neuropsicólogos em equipes multidisciplinares, trabalhando lado a lado com educadores, médicos e outros profissionais assim os atendimentos se tornam cada vez mais completos”, finaliza a psicopedagoga.