12 de junho é comemorado o Dia dos Namorados e a Dra. Marcia Assis, vice-presidente da Associação Brasileira do Sono, fala sobre os benefícios para o casal que dorme junto.
São muitas as posições de dormir que trazem aconchego e conforto na hora do sono. Porém, dividir a cama com alguém também pode ser uma tarefa desafiadora! Em geral, nos primeiros meses de relacionamento, ficar junto e dormir ao lado da pessoa pode ser um momento romântico. Mas, conforme o tempo passa, o sono pode ser uma questão no convívio.
“Entre os benefícios de se dormir junto estão o impacto positivo na saúde mental e no bem-estar geral. O toque físico pode aumentar a intimidade e a conexão, estimulando a liberação de ocitocina – o hormônio que auxilia na diminuição das respostas do corpo ao estresse. Além disso, o toque está associado a maior qualidade subjetiva do sono, duração do sono e ocorrências mais curtas e menores despertar após o início do sono”, explica a Dra Márcia Assis, neurologista , especialista em medicina do sono e vice-presidente da Associação Brasileira do Sono (ABS).
A posição chamada “dormir de conchinha” é comumente escolhida pelos casais. “O toque físico próximo ao momento de dormir aumenta as funções reguladoras do afeto, sugerindo que o compartilhamento da cama pode melhorar esta regulação, além de promover satisfação e um relacionamento saudável. Se dividir a cama impede a pessoa de se movimentar para a escolha de posições confortáveis, é importante conversar com o companheiro para ambos terem qualidade do sono”, finaliza a especialista.
Sobre a Associação Brasileira do Sono (ABS) https://www.instagram.com/absono
Fundada em Agosto de 1985 com o nome Sociedade Brasileira do Sono, a instituição congrega todos os profissionais brasileiros que estudam sono, incluindo desde áreas experimentais básicas, Biólogos, Técnicos de Polissonografia, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Psicólogos, Odontologistas e Médicos. A associação é fundamentalmente desde sua origem multidisciplinar e a lista de especialistas que participam da sociedade não para de crescer.
Com o passar dos anos a sociedade se adaptou aos desafios e, desde 2005, passou a se chamar Associação Brasileira do Sono (ABS). Agrega também sob o mesmo teto e com direção compartilhada as sociedades co-irmãs: Associação Brasileira de Odontologia do Sono (ABROS) e Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), ambas criadas para atender necessidades específicas de dentistas e médicos.
A ABS é reconhecida mundialmente. A associação promove inúmeras atividades, incluindo cursos, reuniões com a sociedade civil e com os gestores de políticas públicas, além de promover diálogo constante com a sociedade sobre os mais diversos temas relacionados ao sono. A Associação Brasileira do Sono é responsável também pelo periódico científico Sleep Science, revista publicada em inglês com reconhecimento mundial, recebendo artigos científicos originais de todas as partes do planeta.
As regionais do sono estão presentes em 22 estados do Brasil.