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EXCLUSIVO! Gina Marocci fala sobre a mudança da capital do Brasil de Salvador para o Rio de janeiro

  • História e Patrimônio, Palavras, Principal, Sub-Editoria Palavras
  • 2025-08-28
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

A cidade de São Salvador da Bahia de todos os Santos foi fundada em 1549, por Tomé de Sousa, para ser a capital e sede do Governo-Geral da colônia portuguesa da América. Assim permaneceu até 31 de agosto de 1763, quando se definiu que a cidade do Rio de Janeiro seria a capital do vice-reino do Brasil. Estava Portugal no reinado de D. José I, mas sob o efetivo comando do Primeiro-Ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o famoso Marquês de Pombal, que promoveu ações político-administrativas impactantes para a consolidação do território sulista sob a jurisdição de Portugal, como também do Centro-Oeste.

Na segunda metade do século XVIII, três aspectos foram fundamentais para a mudança da capital para a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro: o controle sobre as regiões de mineração, principalmente a capitania de Minas Gerais; o aumento da oferta de mão de obra escravizada para as minas; e maior proximidade com a região sul da colônia, em conflituosa disputa territorial com a Espanha.

O mapa elaborado pelo engenheiro militar José Correa Rangel de Bulhoens (1796), com base em levantamentos realizados em 1768 e em 1791, representa a baía de Guanabara, o Rio de Janeiro e seus arredores. Na parte entre os morros do Castelo, de São Bento, de Santo Antônio e da Conceição, a cidade ocupou a baixada com sucessivos aterros de brejos e manguezais. O mapa mostra alguns lugares bem conhecidos: a praia de Copacabana, a ponta do Pão de Açúcar, a praia de Botafogo, o caminho da Lagoa, o Aqueduto da Carioca, a Igreja de Santa Luzia, São Bento, a Quinta de São Cristóvão, a capela e o Monte de Santa Tereza, o campo de Santana e o monte de Santo Antônio.

Plano da cidade do Rio de Janeiro com a parte mais essencial do seu porto e todos os lugares fortificados (Bulhoens, 1796).

(https://objdigital.bn.br/objdigital2/acervo_digital/div_cartografia/cart209337/cart209337.html)

Assim como acontecia em outras vilas e cidades do Brasil, em meados do século XVIII a cidade carecia de saneamento, pois era marcada por epidemias provocadas pela escassez de água potável e moléstias características de zonas de charco. Além disso, a condição precária a que eram submetidos os africanos nos navios os deixava doentes, fracos e contraíam varíola, sarna e outras doenças. Em 1758, o governador Gomes Freire de Andrade determinou a transferência do mercado de escravos para a região da Praia do Valongo, mas apenas em 1774 é que foi erguido o Cais do Valongo, que recebeu quase um milhão de africanos, entre 1774 e 1831, para serem vendidos como escravos em mercados também situados próximos a ele.

Desembarque litografia de Rugendas, 1835. (https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obras/110842-desembarque)

Mercado da rua do Valongo, Debret, 1835. (Wikimedia Commons)

O abastecimento de água, constante preocupação desde antes dos setecentos, foi parcialmente resolvido em 1723 com a construção de um pequeno aqueduto com canos de ferro para abastecimento de um chafariz público, no Campo de Santo Antônio, e o Convento da Ajuda. Em 1744 foram realizadas as obras de construção do Aqueduto da Carioca, projeto do engenheiro militar português José Fernandes Pinto Alpoim. O aqueduto, construído entre os morros de Santa Tereza e Santo Antônio, trouxe a água canalizada da nascente do rio Carioca até o Campo de Santo Antônio onde foi construído o chafariz da Carioca.

Chafariz da Carioca (Ludwig e Briggs, 1845). (https://bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/268666)

Aqueduto da Lapa (Leandro Joaquim, 1790, Museu Histórico Nacional, IPHAN).

Providenciou-se o aterramento da lagoa do Boqueirão da Ajuda, com material proveniente do desmonte de um pequeno morro. Com isso, tentou-se reduzir a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos, além de se facilitar o acesso à região sul da cidade. Nesse espaço foi erguido o Passeio Público do Rio de Janeiro, projetado por Valentim da Fonseca e Silva, mais conhecido como Mestre Valentim (1745-1813), um dos maiores artistas do Brasil. Nascido em Minas Gerais, filho de um português com uma escravizada, ainda jovem foi com os pais para Lisboa onde desenvolveu seus talentos artísticos. Atuou como escultor, entalhador, arquiteto e urbanista, e suas obras marcaram a paisagem carioca ainda durante o período colonial. Além do Passeio Público, mestre Valentim projetou vários chafarizes pertencentes ao sistema de abastecimento de água da cidade.

Passeio Público, desenho de Louis-Jean Jacottet, 1854 (Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro). Retrato de mestre Valentim. Chafariz dos Jacarés (Fonte dos Amores), no Passeio Público (Karollingstone, Wikipedia)

Outras melhorias foram realizadas na cidade na segunda metade do século XVIII: implantação de pontos de iluminação pública à base de óleo de baleia; abertura e alinhamento de vias; melhorias nas defesas da cidade com a construção da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, e reformas nas fortalezas de São João, de Tamandaré e da Ilha das Cobras. Além disso, obras para o escoamento de esgotos, drenagem dos pântanos e alagadiços promoveram a ocupação dos rossios Grande e Pequeno (Praça Tiradentes e circunvizinhanças) até o Campo de Santana, extremo norte da cidade.

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