Entre os dias 25 e 28 de janeiro de 2024, na Aldeia Hippie de Arembepe, acontece mais uma edição do Festival Internacional de Cultura Alternativa, reunindo arte, educação e ecologia. O Festival que já acontece há três décadas, contará este ano com shows musicais, recitais de poemas, apresentação de
grupos culturais tradicionais, debates, além de exposição de livros (poesia e cordel), xilogravuras e produtos artesanais. Em especial na edição de 2024, programação direcionada ao público infantil,
com apresentações artísticas, contações de histórias e oficinas literárias. A Aldeia Hippie de Arembepe, distrito de Camaçari, é uma APA – Área de Proteção Ambiental, situada entre o Oceano Atlântico e o Rio Capivara, sendo habitada por artesões e pescadores que levam uma vida simples, cultuando a Natureza e colocando em prática a Filosofia do Movimento Hippie. Além da programação “oficial” serão realizadas diversas atividades em outros espaços da Aldeia, inclusive, como é tradição, danças e performances ao redor de fogueiras. Na Escolinha da Aldeia Hippie exposição de livros do acervo da Biblioteca Infantojuvenil Betty Coelho. Produção da Associação de Moradores da Aldeia Hippie, com colaboração de artistas, produtores culturais, comerciantes locais e a Prefeitura de Camaçari (toldo, locomoção, aparelhagem de som). Todas as atividades serão gratuitas.
O FESTIVAL E A ALDEIA HIPPIE
O Festival como sempre, será realizado na primeira Lua Cheia do ano (dia 25), na Aldeia Hippie de Arembepe, distrito de Camaçari, Estado da Bahia. A Aldeia Hippie é situada a 1km de Arembepe. Antiga vila de pescadores, nos anos 1960, auge do Movimento Hippie, foi ocupada por artistas e artesãos em um movimento de Contracultura. Até hoje a filosofia é a mesma, cultuando uma vida em diálogo com a natureza e adotando uma cultura da paz. Entre as atrações deste ano, a banda de reggae roots Kebra Nagast, a Kizumba Ilú-Batá (afro jazz), o Movimento Poetas ao Ar Livre, e a Chegança de Arembepe
(Marujada). De outros estados estão vindo: de São Paulo a Banda Tribo do Sol (reggae), e de Pernambuco o filósofo Caesar Sobreira.
OBS: diversas outras bandas, músicos, poetas, dançarinos, se apresentarão, pois o Festival acontece há décadas e tem também algo de informal, abrindo espaço para o imprevisto, o improviso, o novo.