Centro Oeste e Norte são as regiões que mais gastam com atividades culturais presenciais. Entre as atividades on-line, Sudeste tem a maior média.
A pesquisa Datafolha Fundação Itaú também investigou o perfil de gastos dos brasileiros com atividades culturais. De acordo com o levantamento, 20% dos entrevistados dizem só fazer atividades gratuitas (o índice sobre para 36% nas classes D/E). Já 39% dos entrevistados dizem fazer mais atividades gratuitas que pagas, 33% declaram fazer mais atividades pagas que gratuitas (48% nas classes A/B e 19% nas classes D/E) e somente 8% declaram fazer somente atividades culturais pagas.
Em 2023 o gasto médio dos indivíduos com atividades culturais presenciais foi de R$ 143 por mês. No Centro-Oeste, onde se verifica o maior patamar, o valor sobe para R$ 161. No Nordeste, com menor valor dispendido, o gasto médio mês é de R$ 128. Os municípios de grande porte também se destacam, com média de R$153. Nas cidades de porte médio, o valor foi de R$ 133 e nos municípios de pequeno porte a média verificada ficou em R$ 138.
O gasto médio com as atividades on-line foi R$ 108. No Sudeste, o valor sobe para R$ 115. No Nordeste, com o valor mais baixo, o gasto médio verificado foi de R$ 94. A pesquisa mostra que a região metropolitana do Rio é a que mais gasta com cultura on-line: R$ 116 por mês. No interior do país, o gasto médio é de R$ 106 com este tipo de atividade.
No recorte por classe social, a pesquisa mostra que a classes A e B comprometem em média R$ 170 reais com atividades culturais presenciais e R$ 143 no on-line. Na D e E, o gasto médio com cultura presencial é de R$ 114 e de R$ 79 no on-line.