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Mais da metade dos profissionais levam marmitas. Mas há riscos riscos para a saúde?

  • Destaque 1-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2024-11-05
  • Sem comentários
  • 5 minutos de leitura

Levantamento de uma consultoria em foodservice, apontou que 53% dos empregados brasileiros levam marmita para o trabalho. Especialista explica os cuidados para evitar contaminações

Levar refeições preparadas de casa para o trabalho é uma prática comum entre muitos brasileiros, mas exige cuidados especiais com a conservação e a higiene dos alimentos. A saúde do trabalhador que leva marmita pode ser impactada por riscos associados à falta de higiene no transporte, aquecimento das refeições ou limpeza inadequada dos locais onde os alimentos são consumidos.

De acordo com levantamento de uma empresa de consultoria em foodservice, 53% dos empregados brasileiros levam marmita para o trabalho. Esse cenário mostra que um grande número de pessoas opta por levar comida ao ambiente corporativo, o que reforça a importância do compromisso de funcionários e empresas com a qualidade no manuseio dos alimentos.

Manter a higiene pessoal no preparo, cuidado no transporte e armazenamento adequado no local de trabalho é essencial para evitar contaminações. Para falar sobre esse cenário, o Dr. Marco Aurélio Bussacarini, fundador da Aventus, empresa especializada em Medicina e Segurança do Trabalho, dá dicas de como os funcionários devem se organizar no manuseio de suas marmitas. Confira:

1 – Higiene pessoal

Lave bem as mãos por 20 segundos, utilize utensílios limpos e prenda os cabelos. Separe alimentos crus dos cozidos e cozinhe itens como carnes e ovos a temperaturas adequadas (acima de 75°C) para garantir a eliminação de bactérias perigosas, como Salmonella e E. coli.

2 – Atenção com o armazenamento

Recomenda-se separar os alimentos crus dos cozidos durante o preparo e o armazenamento para evitar contaminação cruzada. Utilizar recipientes próprios para alimentos, que sejam livres de BPA (substância química cancerígena que é liberada por alguns plásticos ao serem aquecidos) e resistentes ao calor, evitando que liberem substâncias químicas nocivas ao serem aquecidos.

3 – Tenha cuidado no transporte da marmita

O transporte adequado das marmitas é essencial para manter a segurança dos alimentos até o momento do consumo. Use bolsas térmicas ou gelo reutilizável para garantir que os alimentos perecíveis permaneçam em temperaturas seguras (abaixo de 4°C), prevenindo a proliferação de bactérias.

4 – Verifique a qualidade dos alimentos na hora de comer

Antes de aquecer e consumir, os trabalhadores devem verificar a aparência, o odor e a textura dos alimentos. Qualquer sinal de alteração, como cheiro estranho ou mudança de cor, indica que o alimento pode não estar seguro para consumo.

Boas práticas que as empresas devem adotar para o cuidado com os funcionários que levam marmitas

Com o aumento do número de funcionários que optam por trazer marmitas, é essencial que as empresas ofereçam condições adequadas para o armazenamento dos alimentos, de preferência locais refrigerados (como geladeiras). 

A falta de micro-ondas limpos e a higiene inadequada de recipientes de água e café podem colocar a saúde dos colaboradores em risco. Confira algumas boas práticas que as empresas podem adotar, segundo o Dr. Marco Aurélio:

1 – Higienização dos espaços de alimentação

As áreas de alimentação, como refeitórios e cozinhas, devem ser limpas e desinfetadas diariamente para garantir um ambiente livre de contaminação. Superfícies como mesas, bancadas e pias devem ser higienizadas com produtos apropriados, como detergente neutro e álcool 70%, removendo germes e resíduos de alimentos. Os lixos devem ser esvaziados diariamente, e as lixeiras devem ser lavadas e desinfetadas semanalmente.

2 – Use panos e esponjas próprios

Tenha esponjas e panos exclusivos para a limpeza dos locais onde são feitas as refeições na empresa. Substitua-os com frequência, pois podem se tornar fontes de contaminação se não forem trocados regularmente.

3 – Manutenção e limpeza de equipamentos de aquecimento

Micro-ondas, fogões e áreas do banho-maria devem ser limpos diariamente, removendo restos de alimentos e evitando respingos que possam causar contaminação cruzada. É necessário também realizar manutenções periódicas para garantir que os equipamentos aqueçam os alimentos adequadamente (a uma temperatura mínima de 75°C).

4 – Conservação e armazenamento de alimentos

As geladeiras fornecidas para os colaboradores devem ser mantidas em temperatura segura (abaixo de 4°C) para preservar os alimentos perecíveis. A limpeza semanal da geladeira, removendo restos de alimentos e verificando itens esquecidos, é fundamental.

5 – Cuidados com a Disponibilização de Água Potável 

A empresa deve garantir a disponibilidade contínua de água potável, fresca e filtrada em locais acessíveis para todos os funcionários.

No caso de galões, a higienização deve ser feita sempre que um novo galão for inserido no bebedouro. Não deixe os galões de água esvaziados por longos períodos.

Realize verificações periódicas na qualidade da água e no estado dos filtros, trocando-os conforme a recomendação do fabricante para evitar acúmulo de sujeiras e impurezas.

6 – Higienização de Garrafas de Café

As garrafas de café devem ser lavadas diariamente após o uso para evitar o acúmulo de resíduos de café e a proliferação de bactérias. No caso das máquinas de café é necessário seguir as instruções do fabricante.

7 – Conscientização sobre locais de refeição

Comer na própria estação de trabalho, prática comum para economizar tempo, pode trazer riscos à saúde e à higiene do ambiente. As empresas devem promover a conscientização sobre a importância de fazer as refeições em locais adequados, como refeitórios. Campanhas de conscientização sobre alimentação saudável e a importância do descanso durante as refeições são estratégias eficazes para incentivar o uso das áreas de refeição.

É importante que as empresas ofereçam um espaço apropriado para que os funcionários façam suas refeições, em vez de comerem na mesa de trabalho. Essas medidas não só protegem a saúde física, como também promovem momentos de pausa e bem-estar, refletindo diretamente na produtividade.

Mas quais são os riscos à saúde em caso de consumo de alimentos contaminados?

Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) que incluem infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas e toxinas. Exemplos comuns são salmonelose, amebíase, toxoplasmose e botulismo.

Sintomas gastrointestinais: diarreia, vômitos, náuseas, dor abdominal e febre são sintomas frequentes.

Complicações mais graves: em casos severos, a contaminação pode levar a desidratação, choque e até mesmo à morte, especialmente em crianças pequenas e idosos.

Problemas de longo prazo: alimentos contaminados com metais pesados ou toxinas podem causar problemas crônicos, como distúrbios neurológicos e câncer.

“Essas orientações visam ajudar os trabalhadores a protegerem sua saúde, evitando problemas que possam afetar tanto seu bem-estar quanto sua produtividade no trabalho, além de melhorar o clima organizacional. E serve de alerta para as empresas sobre a importância de proporcionarem ambientes propícios às refeições dos seus funcionários”, finaliza Dr. Bussacarini.

Sobre Dr. Marco Aurélio BussacariniGraduado em Medicina pela UNICAMP e especialista em Medicina Ocupacional pela USP, Dr. Marco Aurélio Bussacarini é médico, empreendedor e especialista em administração hospitalar e gestão de empresas. Sua carreira inclui experiências no setor público e privado, com destaque para a atuação como gestor de saúde no Ministério da Saúde e como fundador e CEO da Aventus Ocupacional.

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