Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
    • Agenda
  • Planeta
    • Saia de Casa
    • Natureza
    • Bichos
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
    • Agenda
  • Planeta
    • Saia de Casa
    • Natureza
    • Bichos
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

O que aprendi sobre educação ao visitar instituições no Canadá

  • Destaque 1-palavras, Educação, Palavras, Sub-Editoria Palavras
  • 2025-12-18
  • Sem comentários
  • 2 minutos de leitura

Por Kassula Corrêa 

Viajar para estudar educação é um exercício de humildade. Ao caminhar pelos corredores de universidades canadenses, conversar com gestores, observar aulas e conhecer de perto como o país estrutura seu currículo, percebi algo profundo: escolas não são construídas apenas com infraestrutura ou metodologias. Elas são construídas com propósito. 

O Canadá tem um dos sistemas educacionais mais consistentes do mundo. Mas o que mais me chamou atenção não foram os rankings. Foi a intencionalidade. Nada é improvisado. Cada escolha pedagógica é feita para dar ao estudante não apenas conhecimento, mas condições reais de se tornar protagonista da própria trajetória. 

Uma das primeiras conversas que tive foi com especialistas que ajudaram a desenvolver o currículo por competências do país. Eles afirmam que a escola deve preparar o aluno para navegar em ambientes imprevisíveis, e não para repetir modelos que funcionaram no passado. Essa lógica orienta desde o planejamento das aulas até a formação de professores. 

Algo me marcou: os canadenses falam menos sobre “ensinar” e mais sobre “aprender”. O foco está no estudante. O professor é mediador, provocador, guia. O currículo é flexível e sensível ao ritmo de cada criança. A avaliação não é um fim, mas um processo contínuo de reflexão e avanço. A aprendizagem acontece por meio de investigação, colaboração e projetos reais, sempre conectada ao cotidiano. 

Outro ponto importante é a valorização do bem-estar. Nenhuma experiência de alta performance é sustentável quando existe exaustão. Nas escolas que visitei, o tempo de qualidade é tratado como elemento pedagógico. Ambientes leves, relações saudáveis e cuidado emocional são considerados condições básicas para que as crianças desenvolvam autonomia e pensamento crítico. 

A formação global também aparece de forma natural. Os estudantes são incentivados a compreender diferentes perspectivas, comunicar-se em mais de um idioma, construir repertório cultural e refletir sobre o impacto de suas escolhas no mundo. A escola não forma apenas para o mercado. Forma para a vida em comunidade, local e global. 

Voltei ao Brasil com a certeza de que estamos no caminho certo ao defender uma educação que valoriza autonomia, consciência, repertório e responsabilidade. A formação global não é luxo. É necessidade. E precisa começar cedo, na infância, quando identidade e visão de mundo estão em construção. 

O futuro exigirá jovens capazes de dialogar com culturas diversas, resolver problemas complexos, pensar de forma criativa e agir com responsabilidade socioemocional. O aprendizado que vi no Canadá reforça essa direção. 

Não precisamos copiar modelos estrangeiros. Precisamos aprender com eles. Precisamos traduzir boas práticas para a realidade brasileira e construir escolas que preparem nossas crianças para o mundo que elas vão encontrar, e não para o mundo que já passou. 

Kassula Corrêa é CEO da Rede ON de Educação e mantenedora da Start Anglo Bilingual School no Rio de Janeiro.

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnterior“Sexa”, primeiro longa com direção de Gloria Pires, estreou nos cinemas 
PróximoCom sucesso de público, Pôr do Jau muda espaço e será realizado no Centro de Convenções SalvadorNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

“O Agente Secreto” é pré-selecionado nas categorias de Melhor Filme Internacional e Elenco no Oscar

18 de dezembro de 2025

O que aprendi sobre educação ao visitar instituições no Canadá

18 de dezembro de 2025

Animais de estimação passam a integrar a rotina de cuidado das famílias

18 de dezembro de 2025

Grupo de samba Katulê faz show em Salvador, no Baía Sunset, no Largo dos Aflitos

18 de dezembro de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Pediatra lança versão atualizada de guia completo sobre bebês para pais e cuidadores

Banco do Nordeste lança edital no valor de R$30 milhões para apoiar catadores de recicláveis

Com sucesso de público, Pôr do Jau muda espaço e será realizado no Centro de Convenções Salvador

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui