Abertura da temporada do espetáculo aconteceu no XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz e coincidiu com a COP30
A ópera “I-Juca Pirama: Aquele que deve morrer”, com composição de Gilberto Gil e Aldo Brizzi e libreto de Paulo Coelho, estreou mundialmente nesta segunda-feira (10) e fica em cartaz até 12 de novembro, em Belém (PA), como uma das atrações do XXIV Festival de Ópera do Theatro da Paz, cuja abertura coincide com a COP30.
Inspirada no poema homônimo de Gonçalves Dias, a obra convida o público a uma imersão filosófica e sensorial no universo indígena da Amazônia, entrelaçando literatura, ancestralidade, ecologia e espiritualidade. O elenco reúne artistas do Núcleo de Ópera da Bahia (NOP), o Coro Carlos Gomes de Belém, a Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz e o grupo indígena Huni Kuin, do Acre.
A ópera conta com apoio institucional da Fundação Gregório de Mattos (FGM), que disponibilizou o Teatro do Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360 para os ensaios, realizados de 15 a 18 de outubro. Como contrapartida, o NOP apresentou o espetáculo para a comunidade local no mesmo espaço, no dia 17.
O apoio e a parceria com o Núcleo tiveram início em outubro de 2024, com a ocupação artística “Salvador em Ópera”, que dinamizou seis espaços culturais geridos pela FGM através da realização do encontro internacional “Ópera em Pauta” e de apresentações da “Ópera dos Terreiros”, De Aldo Brizzi e Jorge Portugal, proporcionando ao público e a estudantes da rede pública uma vivência única com a ópera contemporânea produzida na Bahia. O projeto foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III e recebeu apoio financeiro no valor de R$ 200 mil.
Com esse apoio, a Prefeitura de Salvador, por meio da FGM, reafirma seu compromisso com o fomento à produção artística, à formação de plateia e à projeção nacional da cena lírica baiana, que agora ganha destaque em um dos mais importantes festivais de ópera do país.















