O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) pode trazer riscos para pessoas a partir dos 60 anos, principalmente para aqueles que possuem comorbidades, podendo causar complicações graves e até levar a óbito2,3
Somente no primeiro semestre deste ano, no Brasil, o VSR foi responsável por mais de 45% dos casos reportados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).4 Em 2023, dados mostram que a letalidade do vírus em adultos 60+ chegou a 21%9
Com objetivo de gerar conscientização sobre a doença e seus impactos na população idosa, GSK promove a VSR Week a partir do dia 2 de setembro
Uma pesquisa inédita realizada pela biofarmacêutica GSK aponta que 68% dos brasileiros nunca ouviram falar do Vírus Sincicial Respiratório (VSR).1 No entanto, este vírus causador de infecções respiratórias chegou a ser responsável por até 45% dos casos reportados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de janeiro a junho deste ano no país4 e pode prejudicar a qualidade de vida da população acima dos 60 anos ao ocasionar diversas complicações graves, como piora de quadros de doença pulmonar, pneumonia e, até mesmo, óbito.2,3 Para ajudar a reverter esse quadro, a biofarmacêutica promove a partir do dia 2 de setembro a VSR Week, uma campanha global de conscientização, que tem como objetivo aumentar o conhecimento sobre a doença.2
A pesquisa foi conduzida na Austrália, no Brasil, no Canadá e na França, e contou com 3.516 entrevistados. O resultado apontou que 2 em cada 3 pessoas com 50 anos ou mais (65%) respondentes não conhecem o VSR, e apenas uma pequena minoria (13%) afirma ter conhecimento moderado ou alto sobre a doença.1
Doenças respiratórias são frequentes, duradouras e impactam negativamente a vida, de acordo com a pesquisa. A maioria dos entrevistados nos quatro países (70%) relatou ter tido uma doença respiratória no ano anterior e 1 em cada 3 (35%) levou mais de 2 semanas para se recuperar completamente.1 Porém, enquanto 82% dessas pessoas afirmou ter tido resfriado ou gripe, apenas 5% confirmou que teve VSR.1 “O VSR é um vírus muito conhecido entre os pediatras, pois é responsável por causar bronquiolite em bebês e crianças. Apesar de também ser preocupante em adultos e idosos, há pouca testagem para o VSR em pessoas dessa faixa etária, resultando em pouco conhecimento sobre a circulação da doença. Como os sintomas são facilmente confundidos com uma gripe, como coriza, tosse, febre e mal estar, o VSR acaba sendo subdiagnosticado e subnotificado. Então, é possível que uma parte desses 70% que afirmaram ter tido uma doença respiratória, essa tenha sido por VSR, mas não foi confirmada por não ter feito teste específico para esse vírus. É preciso reforçar para o público que nem toda infecção respiratória é gripe”, explica a dra. Lessandra Michelin (CRM 23494-RS), infectologista e líder médica de vacinas da GSK.
Entre as pessoas que responderam a pesquisa, os brasileiros (74%) foram os mais preocupados em perder eventos familiares por causa de infecções respiratórias, como as causadas pelo VSR, além de terem relatado uma interrupção em momentos cotidianos significativamente maior em comparação aos outros mercados: 36% dos brasileiros perderam uma ocasião familiar contra 24% dos respondentes internacionais, 24% deixaram de ir a uma comemoração de aniversário versus 14%, 16% não conseguiram aproveitar um feriado em comparação a 11% dos estrangeiros, 20% dos entrevistados no país faltaram a um evento importante de trabalho contrário aos 10% de outras nacionalidades, e 3% tanto no Brasil quanto em outros países afirmaram ter perdido um casamento.1
Apesar do pouco conhecimento sobre o VSR, 69% das pessoas com mais de 50 anos no estudo afirmaram que estão preocupadas em contrair VSR no futuro, aumentando para 73% entre aquelas com comorbidades.1 “Essa pesquisa da GSK mostra que existe uma lacuna significativa de conhecimento e compreensão sobre o VSR, mesmo que as taxas de infecção pelo vírus sejam altas e que a população esteja preocupada em se contaminar. Então, é muito importante que estejamos engajados em dar ao público informações de qualidade sobre a doença e encorajá-lo a conversar com seu médico sobre formas de prevenção”, afirma dra. Lessandra.
Sobre o VSR
O Vírus Sincicial Respiratório é um vírus comum e altamente contagioso que afeta o sistema respiratório, como nariz, garganta, brônquios e pulmões. Apesar de ser muito frequente em crianças, ele ainda é pouco conhecido e subdiagnosticado em idosos, por ser facilmente confundido com outras infecções respiratórias, como a gripe e a COVID-19.2,5,6 O VSR pode ser facilmente transmitido através de gotículas expelidas ao tossir e espirrar, por contatos próximos, como beijo, ou por superfícies contaminadas, além de ter maior circulação no período de outono-inverno.2,5,6
Porém, é preciso ter atenção com o VSR em adultos e idosos. Pessoas em contato com crianças com VSR tem 22,6 vezes mais chances de apresentar infecção por VSR.12 Adultos com comorbidades, como diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma e insuficiência cardíaca congestiva (ICC), podem apresentar complicações graves e, até mesmo, óbito.2,7 Nos Estados Unidos, anualmente, segundo dados do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), o VSR leva a aproximadamente de 60 mil a 160 mil hospitalizações e de 6 mil a 10 mil óbitos, em adultos com 65 anos ou mais.2 No Brasil, entre 2020 e 2022 foram notificados mais de 30 mil casos da doença, com uma taxa de letalidade de 20,77% em 2022 em adultos de 60 anos ou mais.8 Em 2023, dados do INFOGripe mostram que a letalidade do VSR em adultos acima de 60 anos foi de 21%.9
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a vacinação é uma das principais formas de prevenção contra o VSR.10 Além disso, algumas outras medidas podem ajudar a prevenir o contágio e a transmissão, como lavar as mãos frequentemente; evitar tocar no rosto, nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar; evitar contato próximo com pessoas doentes; limpar e desinfetar superfícies que são tocadas com frequência; e evitar sair de casa quando estiver doente.11
Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.