A Água de Cheiro desvenda dúvidas sobre o uso de perfumes e destaca cuidados que fazem a diferença na fixação e experiência olfativa.
No universo da perfumaria, é comum encontrar conselhos e hábitos passados de geração em geração que nem sempre têm respaldo técnico. Entre mitos, verdades e curiosidades, entender como o perfume se comporta na pele e no ambiente pode transformar a forma como ele é usado no dia a dia. Especialistas apontam que fatores como hidratação, tipo de pele, aplicação e até o clima influenciam diretamente na fixação e projeção dos perfumes.
Segundo Olindo Júnior, CEO da Água de Cheiro, compreender esses aspectos é essencial para aproveitar ao máximo a experiência olfativa. “Ao conhecer melhor como os perfumes interagem com a pele e o ambiente, o consumidor pode fazer escolhas mais conscientes e aproveitar todo o potencial das fragrâncias”, esclarece o executivo.
Diante disso, reunimos algumas das dúvidas mais comuns sobre o uso de perfumes, esclarecidas com base em práticas recomendadas e informações da indústria da perfumaria:
Perfumes nacionais fixam menos que os importados?
Nem sempre. A durabilidade de um perfume depende da concentração dos óleos essenciais e da qualidade das matérias-primas, e não necessariamente de sua origem. Marcas nacionais podem oferecer alta performance, inclusive com perfumes de longa duração.
É verdade que esfregar os pulsos altera o perfume?
Sim. O ideal é borrifar o perfume a cerca de 30 centímetros da pele e deixá-lo secar naturalmente. Esfregar os pulsos pode aquecer a pele e quebrar as moléculas do perfume, o que altera a evolução das notas e reduz a intensidade da fragrância ao longo do dia.
Fragrâncias cítricas duram menos?
Sim. Fragrâncias com notas cítricas e florais frescos costumam durar menos porque seus compostos são mais voláteis, evaporando rapidamente e sem o suporte de notas de base que prolonguem a fixação. Em contraste, perfumes com notas amadeiradas ou orientais tendem a permanecer mais tempo na pele, pois contam com moléculas mais pesadas e fixadoras, que evaporam de forma mais lenta.
Mais perfume significa mais durabilidade?
Não necessariamente. O excesso pode tornar a fragrância invasiva e ainda acelerar a evaporação. O ideal é aplicar em pontos estratégicos, como pescoço, pulsos e atrás das orelhas.
Existem perfumes masculinos e femininos?
Apesar da segmentação no mercado, isso é uma construção cultural. Hoje, muitas fragrâncias são desenvolvidas para serem compartilhadas, priorizando o gosto pessoal acima de rótulos.
Cheirar café entre um perfume e outro realmente funciona?
Em partes. O aroma do café pode ajudar a interromper a sequência de perfumes testados, oferecendo um estímulo sensorial diferente e ajudando a “quebrar” a sequência de cheiros semelhantes. No entanto, ele não limpa completamente o olfato. O ideal, segundo especialistas, é cheirar a própria pele sem perfume, uma base neutra que ajuda a reorientar o nariz de forma mais eficaz.
Guardar perfumes no banheiro é um erro?
Sim. A umidade e as variações de temperatura típicas desse ambiente podem comprometer a integridade da fragrância. O ideal é guardar em local seco, ao abrigo da luz.