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Programa acolhe mães de crianças com deficiência na rede municipal de ensino

  • Educação, Palavras, Sub-Editoria Palavras
  • 2024-10-21
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Fotos: Lucas Moura/ Secom PMS

Reportagem: Ana Virgínia Vilalva/ Secom PMS

Acolhimento, afeto e pertencimento. Esses são os sentimentos das mulheres que participam de um programa criado pela Escola Municipal Novo Horizonte, em 2021, que tem sido uma fonte de apoio para mães de crianças com deficiência ou transtornos na rede municipal de ensino.

A iniciativa, denominada de Colo pra Mãe, ganhou ainda mais robustez no final de 2023 por parte da Secretaria Municipal de Educação (Smed), sendo ampliado para mais de 100 unidades escolares, transformando a vida dessas mulheres ao oferecer cuidado, orientação e, sobretudo, um espaço de escuta e solidariedade.

Para Cristiane Vieira, idealizadora do projeto há três anos, o objetivo é formar uma rede de apoio, fortalecendo as assistidas individual e coletivamente para que busquem seus direitos.

“Nós nos encontramos todos os meses e trabalhamos a maternidade, o feminino, o empoderamento com apoio de profissionais que dividem esse conhecimento. Elas saem da invisibilidade, pois elas se dedicam exclusivamente às suas crianças, jovens e adultos. É uma dedicação de vida toda. Precisava-se de uma ação que desse a elas o valor que elas têm”.

Cristiane lembra que, até hoje, o grupo possui mães que começaram com ela em 2021, e sempre reforçam o quanto o projeto foi transformador. “Uma mãe certa vez me disse que buscou se cuidar mais, que hoje ela consegue ter diálogos mais empoderados com o companheiro, e dividindo as tarefas na medida do possível. Temos uma parceria importante com outras secretarias, e a intersetorialidade é fundamental”.

Expansão – Hoje, o projeto conta com uma parceria com secretarias como a Secretaria de Políticas para as Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), com a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), Defensoria Pública, além da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Um encontro promovido pela iniciativa foi realizado nesta quinta-feira (17) na Escola Municipal Maria do Conceição Santiago Imbassahy, em Tancredo Neves.

O Colo pra Mãe já está presente em 124 escolas da rede, distribuídas em 31 polos, com a meta de expandir gradativamente para atender cada vez mais mães. A Escola Municipal Maria da Conceição Santiago Imbassahy (EMMCSI), por exemplo, também aderiu ao programa, ampliando o alcance do projeto para novas famílias. A unidade atende mães também das escolas circunvizinhas, a exemplo da Anfrísia Santiago, totalizando uma média de 70 mães acolhidas, com frequência mensal de 20 a 30 por mês.

Gestora da EMMCSI há seis anos, Gildete Santana acompanha de perto as ações do projeto na unidade de ensino. “Aqui elas acabam se descobrindo e se sentem bem acolhidas. A palavra que define é acolhimento. Geralmente, elas se sentem só e o projeto traz essa questão do acolhimento para a mãe, é alguém cuidando do cuidador. Elas são seres humanos e, quando são vistas, neste momento aqui, é um show de emoções. É a visibilidade percebida, o choro, relato, é muito emocionante, você tem que estar aqui preparada. Esse momento de acolher essas mães aqui, de acolher esse diálogo, já é importante”.

Professora da rede e integrante do projeto, a coordenadora pedagógica Ana Cristina Lago, também participa do acompanhamento nas escolas.

“Este programa tem sua importância no sentido de que, hoje, nós temos um quantitativo de crianças com deficiência na rede muito grande, e essas mães fazem parte do dia a dia da escola, mas são invisíveis. Na dinâmica da unidade, elas não têm um momento delas e, sim, uma rotina sobrecarregada. Nos primeiros encontros, temos mães quietas, caladas, por descobrirem há pouco tempo ou por não saberem lidar (com a deficiência dos filhos). E, a cada encontro, vemos pequenas mudanças no olhar, na maneira de se vestir, de se expressar. E esse é o objetivo do projeto”.

Trocas – Funcionando como uma rede de apoio, o programa permite que as mães troquem experiências, tirem dúvidas e recebam o suporte necessário, muitas vezes tão escasso no cotidiano de quem cuida de filhos com deficiência.

Além das interações entre as participantes, o Colo pra Mãe organiza encontros temáticos mensais, com palestras, atividades físicas, cuidados com a saúde e beleza, além de momentos de bem-estar. As mães que integram o grupo destacam o ambiente de carinho e compreensão que encontram no projeto.

A dona de casa Carla do Santos Bonfim, de 32 anos, é mãe de Deivisson, que completa 12 anos nesta sexta-feira (18). O jovem foi diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista), retardo mental moderado e TOD (Transtorno Opositivo Desafiador), e frequenta a Escola Municipal Maria Dolores, também em Tancredo Neves.

“Ele foi diagnosticado há três meses e meu dia a dia com ele é bem cansativo. É tudo bem difícil, mas ele é uma criança muito comunicativa, é amoroso. Só tem dificuldade de interação. Esse Colo pra Mãe é um lugar que eu converso, desabafo, choro, interajo com as mães que são iguais a mim. Eu gosto de estar aqui, faço questão de me arrumar toda, vestir a minha melhor roupa, arrumar o meu cabelo. Mesmo com as dificuldades, eu estou bem. Eu me sinto só, é tudo muito difícil para mim, só tenho a minha mãe para ajudar”, disse.

“Aqui eu aprendo com as experiências de algumas mães, a ter paciência, a respirar, a como me comportar quando meu filho estiver em crise. Aprendo várias coisas, vários fatores, sobre o autismo, sobre o retardo, o que cada mãe vai passando, vai conhecendo, vai orientando. Se eu pudesse, era três vezes na semana”, reforçou a dona de casa.

Mãe de dois filhos, Daiane Oliveira, de 30 anos, acompanha o dia a dia de Enzo Gabriel, de oito anos, na EMMCSI. Ele foi diagnosticado com TEA grau 3 e retardo mental, e faz acompanhamento constante dentro e fora da escola, com terapias inclusivas.

“Desde a chegada do Colo pra Mãe eu me sinto outra pessoa: acolhida, ouvida, é um aconchego para a gente. Antes de eu vir, eu me sentia mal, porque não tinha ninguém para me ouvir, que me entendesse. Eu vejo que a gente pode falar sem ser julgada. Existe uma troca também muito importante”. 

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