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Saúde mental dos jovens na era digital – Os riscos da hiperconectividade

  • Atitude, Comportamento, Secundário 1, Sub-Editoria Atitude
  • 2024-02-17
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Por Cássia Reuter

As ferramentas tecnológicas e os dispositivos móveis fazem parte do nosso cotidiano, sendo muito importantes para estudo, trabalho e recreação, entre outras funcionalidades. A hiperconectividade se caracteriza pelo contato constante com esses recursos, o que gera a necessidade de estar sempre conectado.

O hábito de checar constantemente os dispositivos tecnológicos é cada vez mais comum entre crianças e adolescentes. Isso acontece no acompanhamento das redes sociais, na interação com os amigos e em outras atividades realizadas no mundo digital.

Saber equilibrar a vida real com o mundo virtual é fundamental para o desenvolvimento dos jovens em geral, vale destacar os últimos momentos de convívio da participante Vanessa Lopes no reality show BBB, refletem como a hiperconectividade está afetando a saúde mental dos jovens, adolescentes e crianças. Atualmente, a internet desempenha um papel crucial, permitindo o acesso a uma ampla gama de informações e oportunidades, mas também coloca crianças e adolescentes em constante exposição que, quando não moderada, pode desencadear problemas psicológicos e emocionais. A constante comparação com padrões irreais de sucesso e aparência, aliada à necessidade de manter uma imagem idealizada nas redes, pode contribuir para o desenvolvimento de ansiedade, baixa autoestima e até mesmo depressão.

No Brasil, o acesso à internet é cada vez mais precoce. Segundo pesquisa realizada pela TIC Kids Online Brasil 2023, 24% dos entrevistados relataram o primeiro contato de conexão com a rede na primeira infância, ou seja, até os seis anos de vida. Nos dados divulgados na edição de 2015, a proporção era de 11%. Crianças e adolescentes, com faixa etária entre nove e 17 anos, representam a fatia de 95% dos usuários de internet no país, totalizando 25 milhões de pessoas conectadas. O celular é o dispositivo mais utilizado para o acesso à internet, representando 97%, sendo o único meio de conexão à rede para 20% dos entrevistados.

Em entrevista ao portal dorispinheiro.com.br, conversei com as psicólogas especialistas em Cognição, Nathalia Heringer e Ariadny Abbudy sobre os riscos da hiperconectividade para crianças, adolescentes e jovens. No bate-papo entrevistei Nathalia Heringer. Confira a nossa entrevista abaixo:

Cássia Reuter: Quais são os perigos da hiperconectividade em adolescentes e crianças?

Nathalia Heringer: Os perigos da hiperconectividade em adolescentes e crianças incluem impactos quantificados no convívio, no desenvolvimento de habilidades sociais, no aumento da solidão, no risco de desenvolver depressão e na dependência tecnológica, reconhecida como um transtorno relacionado ao controle de estímulos.

CR:Essa prática de ficar no celular, tablet ou computador pode gerar nos pequenos e adolescentes uma baixa estima? Como fica o psicológico deles?

NH: O uso excessivo de telas pode impactar negativamente na forma como a criança e adolescente se percebem. O uso de redes sociais, por exemplo, pode gerar uma comparação a um padrão irreal de imagem e de vida, gerando frustração e percepção negativa sobre si e o mundo. É importante destacar que o uso excessivo de telas implica em uma diminuição de acesso a comportamentos protetivos à saúde mental como: convívio social, sono adequado, atividade física e hábitos ao ar livre. O ambiente influencia no comportamento e saúde mental. E o uso de telas que pode gerar impacto na saúde mental e auto estima de crianças e adolescente.

CR: A partir de que idade a criança começa a ter acesso a dispositivos eletrônicos como tablet e celular?

NH: De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2023, a idade do primeiro acesso à internet por crianças brasileiras vem se antecipando. A pesquisa mostra que 24% dos entrevistados relataram ter começado a se conectar à rede na primeira infância, ou seja, até os seis anos de vida. Isso representa um aumento significativo em comparação com a edição de 2015, quando essa proporção era de 11%.

CR: Esta exposição exagerada pode afetar a cognição das crianças e adolescentes?

NH: Sim, pode afetar. A dependência tecnológica pode levar a uma série de sintomas, como dificuldade para dormir, problemas de socialização, exaustão mental, frustração, depressão e ansiedade. Além disso, o excesso de exposição online pode influenciar na identidade e personalidade, levando alguns jovens a criar personas diferentes para conquistar aprovação, o que, por sua vez, pode afastá-los da realidade e causar sofrimento ao precisarem manter essa persona ao interagir presencialmente. Esse distanciamento potencialmente impacta a saúde mental, incluindo a cognição das crianças e adolescentes.

CR: Essa “ferramenta” de entreter as crianças e adolescentes não vai custar mais caro no futuro deles na hora de procurar emprego e aprenderem a se virar sozinhos?

NH: Essa exposição excessiva pode ter impactos no futuro, tanto no aspecto profissional quanto na pessoal. O uso prolongado dessas ferramentas de entretenimento pode contribuir para a falta de habilidades sociais, aumento da dependência tecnológica e impactos na saúde mental. No âmbito profissional, a dependência excessiva de dispositivos eletrônicos pode prejudicar a capacidade de concentração, interação pessoal e aquisição de habilidades essenciais para o ambiente de trabalho.

CR: O que os pais devem fazer para amenizar esses riscos de exposição à tela dos eletrônicos?

NH: A família e as pessoas próximas devem ficar atentas aos sintomas: irritabilidade, dificuldade em se desconectar, preferência por viver e interagir no mundo paralelo com seus amigos virtuais. Quando a família percebe que o uso está em excesso, deve conversar com os filhos, demonstrar preocupação e acolhimento. Além disso, os pais devem colocar limites de uso, existem aplicativos que são instalados e depois de determinado tempo de uso o celular é bloqueado. Controlar o que acessam através do histórico também é importante, existem atualmente aplicativos que ajudam a bloquear certos conteúdos, assim eles ficam de certa forma mais protegidos.  Não permitir que tenham redes sociais antes da idade recomendada, e se caso os pais permitirem, lembrar que são responsáveis por saber com quem conversam, quem segue e interagem. E por fim, a família deve ser exemplo, não adianta cobrar se eles também não conseguem deixar o celular de lado nem nas refeições.

Perfils das especialistas:

Nathalia Heringer é Mestre em Cognição e Comportamento (UFMG), pós-graduada em Neuropsicologia e em Terapia Cognitivo Comportamental, e atua com avaliação e intervenção precoce. Ariádny Abbud é especialista em Terapia Cognitiva Comportamental com Crianças e Adolescentes e Avaliação Psicológica, desenvolvedora de jogos terapêuticos, escritora e proprietária da Lúdica Psicologia, especializada em atendimentos clínicos de crianças e adolescentes. Ambas atuam como psicólogas clínicas, supervisoras e professoras em diversos cursos de Pós-graduação, e juntas fundaram o Instituto de Neuropsicologia e Psicologia Infantil (INPI) que tem como missão unir ciência e prática clínica para transformar a atuação de profissionais na psicologia infantojuvenil.

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