As soluções digitais no trade marketing transformam a atuação no PDV, combinado inteligência analítica e experiências de compra que convertem
No ambiente atual, onde o consumidor toma a maioria das decisões de compra no próprio ponto de venda, vemos até 76% delas acontecendo ali, o trade marketing emerge como uma ponte entre indústria e varejo. Essa disciplina busca não apenas tornar o produto visível, mas conectá-lo ao comprador por meio de inteligência de dados, presença estratégica e execução ágil.
Com a democratização dos smartphones e a evolução de softwares dedicados, ganhar espaço no PDV deixou de ser apenas uma questão de layout ou material visual. Hoje, a digitalização possibilita monitoramento em tempo real, ajustes imediatos e desempenho mensurável, mudando o trade marketing de função operacional para um motor de resultados palpáveis.
O valor competitivo da presença digital no PDV
Tradicionalmente, o trade marketing era visto como uma série de táticas para expor produtos, alinhar distribuição, decorar gôndolas e fortalecer vínculo entre fabricantes e varejistas. Mas, em um cenário de concorrência intensa, meramente estar presente não basta; é preciso saber como estar presente, e isso requer inteligência.
“Quando o trade marketing integra inteligência de dados e tecnologias emergentes, o ponto de venda deixa de ser apenas um espaço de exposição e se transforma em um hub de decisões rápidas e estratégicas. Recursos como análise em tempo real e automação permitem medir, ajustar e executar com precisão, gerando ganhos concretos para toda a cadeia, do fabricante ao varejista”, afirma Alexandre Trevisan, CEO da uMov.me.
A tecnologia aplicada ao PDV permite coletar dados de execução, como precisão de sortimento, ativação visual, cumprimento de acordo e sell‑out. Com essas informações em mãos, as marcas conseguem reagir com velocidade, reposicionando materiais, reabastecendo estantes ou instruindo a equipe de campo com base em indicadores reais.
Além disso, sistemas de gestão no PDV conectam equipes de merchandising, gerentes de campo e fabricantes em tempo real. Esses recursos aceleram o ciclo de resposta e reduzem falhas, fazendo com que cada intervenção tenha impacto, e não trabalho em vão.
Dados que sustentam a transformação digital na execução
A adoção de soluções tecnológicas não é apenas um modismo: é uma resposta às demandas atuais por eficiência e mensuração. Por exemplo, softwares que integram relatórios diários de execução e visibilidade no ponto de venda têm impactado diretamente o sell-out e o retorno sobre investimento das ações em loja. Paralelamente, aplicativos disponíveis no mercado fornecem à equipe de campo informações sobre desempenho e cumprimento de tarefas com atualização imediata, agilizando a tomada de decisão.
Essa transformação acontece em etapas, partindo da atuação exclusiva das equipes em campo, passando pela automatização com softwares, até chegar ao estágio atual, marcado pelo uso de dados em larga escala,o “big data”, para desenvolver estratégias cada vez mais refinadas.
Otimização de processos e inteligência no ponto de venda
A atuação no PDV ganhou outro patamar com o uso de plataformas digitais que unificam dados de campo, estoque e performance, e permitem correções rápidas. Em vez de esperar relatórios semanais, marcas e varejistas observam tendências em tempo real, como ruptura de estoque ou posicionamento fora do padrão, e agem para corrigir situações que prejudicam as vendas.
Além disso, esse modelo cria sinergia entre áreas que, antes, operavam de forma fragmentada. Isso reduz retrabalho e coloca todos os envolvidos, do promotor ao gerente de área, alinhados a metas mensuráveis, focadas em resultados que realmente importam.
Caminhos para elevar a performance do ponto de venda
No estágio atual, iniciativas digitais não somente facilitam a operação, mas também permitem entender o shopper e o comportamento real no PDV. Ao analisar a execução e as respostas, é possível adaptar materiais, definir rotas de força de vendas mais inteligentes e ajustar o mix com base no que realmente gera conversão.
Esses avanços indicam que o trade marketing digital não é um aditivo à abordagem tradicional, mas seu upgrade natural, ampliando seu valor estratégico. Da mesma forma, tecnologias que conectam inteligência de mercado, execução e resultado ao ponto de venda se tornam indispensáveis para quem deseja competir com assertividade.
Há ainda um elemento prático cada vez mais presente na rotina das equipes: o aplicativo de trade marketing, que centraliza ações, orientações e feedback instantâneo, tornando a execução mais ágil e transparente.
Sem rótulo final
No fim das contas, a digitalização do trade marketing não substitui o elemento humano; ela o potencializa. A interação no PDV, agora amparada por métricas e acompanhamentos em tempo real, promove tomadas de ação mais rápidas, assertivas e bem orientadas, o que se traduz em performance verdadeira e continuidade de ganhos.
Esse crossover entre tecnologia e campo coloca as marcas não apenas em evidência, mas em posição de responder rapidamente ao mercado, traduzindo presença em receita, com inteligência e resultados mensuráveis.















