A busca por experiências internacionais têm se tornado cada vez mais comum entre estudantes brasileiros, que enxergam no intercâmbio uma oportunidade de aprimorar suas habilidades e ampliar seus horizontes. Dados da pesquisa Selo Belta 2023, da Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio – Belta, revelam que o mercado brasileiro de educação internacional registrou um crescimento de 18% em 2022 em comparação a 2019, consolidando em 455.480 estudantes.
Entretanto, os custos envolvidos nessa empreitada podem ser um desafio. De acordo com levantamentos recentes, os preços variam dependendo do país e do tipo de curso escolhido. Por exemplo, um curso de inglês de 15 semanas na Austrália pode custar cerca de R$ 20 mil, enquanto nos Estados Unidos, três meses de curso ficam em torno de R$ 12 mil .
Gabrielle Hayashi Santos, consultora de educação internacional,de uma escolha criteriosa do destino. “A localização geográfica, o clima, as oportunidades de trabalho e o estilo de vida são fatores que impactam bastante na experiência do estudante”, diz. Países como Irlanda e Canadá estão ganhando destaque, oferecendo boas condições de trabalho e uma vivência cultural rica para os intercambistas . Na Irlanda, por exemplo, é possível trabalhar enquanto estuda, o que ajuda a aliviar os custos.
A experiência no exterior não se resume apenas ao aprendizado de uma nova língua, mas também à imersão em uma cultura diferente, que pode enriquecer a formação profissional. Diante disso, apesar de o investimento em intercâmbio ser considerado alto, estudantes matriculados em cursos de nível superior em uma universidade canadense, por exemplo, podem embarcar com a família e ainda contar com a possibilidade de trabalho para os cônjuges. Esse cenário torna o país um destino atraente para quem busca não apenas formação, mas também qualidade de vida.
Por fim, a busca por oportunidades de estudo fora do Brasil vai muito além do investimento financeiro, pois é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. “É uma forma de se preparar para um mercado de trabalho cada vez mais globalizado”, conclui Gabrielle, enfatizando a relevância da experiência internacional na construção de uma carreira sólida e competitiva .
Caso tenha interesse na pauta, fico à disposição para fazer a ponte de entrevista com a porta-voz (perfil abaixo):
Formada em Relações Internacionais pela UNISAGRADO, doutoranda em Política de Educação Internacional e consultora em Educação e Internacionalização de Carreiras. Gabrielle, tem 26 anos, já conquistou mais de 20 bolsas de estudos internacionais para realizar programas de estudo e trabalho no exterior, possui mestrado em Desenvolvimento e Governo pela bolsa DAAD Helmut Schmidt do DAAD, realizou estágios na Organização das Nações Unidas (ONU), Organização dos Estados Americanos (OEA) e Young America Business Trust (YABT) e atualmente é aluna do primeiro ano de PhD na University of Maryland em Política Educacional Internacional.