Apesar de muitas pessoas acreditarem que as fases da vida podem limitar algumas decisões, Marciele Scarton, autora de “O Grande Poder”, fala sobre como essa ideia não é verdadeira
A idade é apenas um número? Para muitas pessoas, certos marcos etários vêm acompanhados de crenças limitantes, como a ideia de que, depois de determinada fase da vida, é tarde para recomeçar, aprender algo novo ou realizar sonhos. No entanto, essas suposições podem ser ressignificadas. Marciele Scarton, mentora em desenvolvimento feminino e autora do best-seller “O Grande Poder: Acesse Sua Força Feminina para Alcançar Tudo o Que Deseja”, esclarece que nossas crenças são moldadas ao longo do tempo, mas podemos reformulá-las para viver com mais liberdade e realização.
“É normal pensar que é tarde demais para fazer uma nova faculdade, para ser mãe, para casar. Crescemos com “regras”, que na verdade não existem e isso não pode impedir que a gente vá em busca de nossos sonhos, que podem mudar em qualquer fase da vida”, explica a mentora.
Pensando nisso, Marciele listou 5 provas que essas crenças são falsas:
O aprendizado não tem prazo de validade
A neurociência e estudos sobre aprendizagem mostram que o cérebro humano tem plasticidade ao longo de toda a vida. Ou seja, é possível aprender um novo idioma, desenvolver uma habilidade ou iniciar uma nova carreira em qualquer fase.
“A crença de que só podemos aprender quando jovens é uma ilusão. Nossa capacidade de evoluir nos acompanha ao longo de toda a vida, basta que estejamos dispostos a isso”, afirma Marciele.
Histórias de sucesso começam em qualquer idade
Diversas pessoas conquistaram feitos impressionantes mais tarde na vida. A escritora Toni Morrison publicou seu primeiro livro aos 39 anos e ganhou um Prêmio Nobel depois dos 60. A apresentadora Hebe Camargo estreou seu programa, em nível nacional, aos 57 anos. Histórias como essas mostram que nunca é tarde para dar um novo passo.
“O tempo não é um limitador para o sucesso. Muitas vezes, a maturidade nos permite enxergar oportunidades que antes passavam despercebidas”, ressalta ela.
A saúde pode melhorar com o tempo
Idade não é sinônimo de decadência. Muitas pessoas descobrem o prazer da atividade física na maturidade, melhoram a alimentação e desenvolvem novos hábitos saudáveis. O importante é focar na qualidade de vida, independentemente do número no RG.
“Cuidar do corpo e da mente é um processo contínuo. Pequenas mudanças ao longo dos anos podem gerar grandes impactos na nossa saúde e bem-estar”, destaca a autora.
Relacionamentos e felicidade não têm idade
A crença de que amor e felicidade pertencem apenas aos mais jovens é um mito. Casamentos, novas amizades e experiências significativas podem acontecer em qualquer momento da vida. Felicidade é sobre conexões e propósito, não sobre idade.
“A felicidade não tem tempo de vida útil. Quando nos permitimos viver plenamente, encontramos significado e conexões verdadeiras em qualquer fase da vida”.
Reinventar-se é sempre possível
Mudar de carreira, de cidade ou de estilo de vida não é privilégio de quem está no início da vida adulta. O mundo está cheio de exemplos de pessoas que deram viradas impressionantes depois dos 40, 50, 60 anos ou mais. A reinvenção é uma escolha acessível a qualquer um disposto a desafiar padrões e crenças limitantes.
“Sempre há tempo para começar algo novo. A coragem de se reinventar é o que nos mantém vivos e em constante evolução”, conclui Marciele Scarton.
Sobre Marciele Scarton – Marciele Scarton é jornalista, escritora e palestrante natural de Bento Gonçalves (RS). Com uma carreira dedicada ao desenvolvimento pessoal e à liderança feminina, lançou seu primeiro livro, Mulheres do Interior, em 2013, quando percebeu seu potencial para inspirar outras mulheres. Desde então, tem se destacado por abordar o paradoxo da felicidade feminina e as pressões modernas sobre as mulheres. Sua obra mais recente, O Grande Poder: Acesse Sua Força Feminina para Alcançar Tudo o Que Deseja, apresenta uma metodologia prática baseada em sete passos fundamentais para desbloquear o poder feminino.