Executivo da Zimmer Biomet explica quais são as terapias disponíveis para essa condição e em quais casos a cirurgia para colocação de próteses é indicada
Também conhecida como osteoartrite ou osteoartrose, a artrose de joelho é uma condição degenerativa de desgaste nessas articulações, responsável por ocasionar episódios crônicos de dor, rigidez e perda gradativa da mobilidade para atividades simples do dia a dia. E apesar de não apresentar uma cura definitiva, existem alguns tratamentos que podem ser feitos pelas pessoas diagnosticadas com a doença. É o que explica André Grativol, General Manager da Zimmer Biomet no Brasil, líder mundial em saúde musculoesquelética.
“Cada paciente é único e pode apresentar condições específicas que o direcionem para determinado tratamento. Exceto pela cirurgia de substituição da articulação por próteses ortopédicas, uma alternativa definitiva, recomendada aos que apresentam níveis avançados da artrose, existem diferentes manejos paliativos, como a fisioterapia e a administração de medicamentos, que por um tempo ajudarão a reduzir os episódios de dor e demais incômodos. A busca por ajuda médica especializada é o caminho mais indicado, assim que surgirem os primeiros sintomas”, aponta o executivo.
1 – Medicamentos para o tratamento da artrose
A artrose pode começar com episódios espaçados de dor, especialmente após algum esforço físico ou depois de ter passado muitas horas em pé. No entanto, à medida que a inflamação e o desgaste na articulação avançam, as dores vão se tornando mais fortes e frequentes. Nesses casos, o tratamento com medicamentos é uma das primeiras opções, pois ajudam a aliviar os sintomas. A depender do paciente, seu histórico e possíveis restrições, o médico ortopedista pode prescrever remédios analgésicos e anti-inflamatórios específicos.
2 – Perda de peso e vida saudável
Uma vez diagnosticada a artrose, além da prescrição de medicamentos, é comum que o médico oriente a perda de peso e demais hábitos de vida saudável. “O excesso de peso é um dos fatores que agravam a artrose ao exercer ainda mais pressão sobre os joelhos, portanto, é recomendada a perda de peso para alívio dos sintomas. Da mesma maneira, a alimentação equilibrada, abolir o consumo de substâncias como o álcool e o tabaco, e praticar exercícios de baixo impacto, como a caminhada e a hidromassagem, podem ajudar a melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura”, destaca Grativol.
3 – Infiltrações intra-articulares para tratar artrose
Outra opção de tratamento para a artrose no joelho é a aplicação de injeções intra-articulares, também conhecidas como infiltrações, com substâncias administradas diretamente nas articulações. Existem opções de tratamento com diferentes princípios, como os corticosteroides e o ácido hialurônico, que podem ser prescritos pelo médico especialista.
4 – Fisioterapia para artrose
Pensando no fortalecimento muscular e na melhora da mobilidade, as fisioterapias são também bastante recomendadas aos que sofrem de artrose no joelho. Por meio de diferentes técnicas, atualmente existem exercícios personalizados capazes de aliviar a dor e a inflamação, assim como melhorar a flexibilidade e fornecer mais qualidade de vida a esses pacientes.
5 – Artroplastia de joelho: a cirurgia que trata a artrose
Sobre as indicações para a cirurgia de joelho, o executivo da Zimmer Biomet explica que esses procedimentos são indicados em casos extremos, quando a artrose chegou a níveis avançados e os demais tratamentos deixaram de surtir efeito. Nessas circunstâncias, a articulação é substituída por próteses ortopédicas, em procedimentos que atualmente contam com o apoio de avançadas plataformas robóticas.
“Com a chegada de robôs, como o ROSA® Knee System, essas cirurgias passaram a ser muito mais precisas e personalizadas. Os cirurgiões seguem à frente desses procedimentos, mas o robô é eficaz na precisão matemática, auxiliando os médicos em incisões exatas, que permitam preservar os tecidos que revestem a articulação, além do encaixe perfeito dos implantes. Como resultado, essa técnica pode ajudar o paciente a recuperar sua mobilidade e autonomia de forma mais rápida, quando comparado aos métodos convencionais”, conclui Grativol.