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Aprendendo a dizer…

  • Atitude, Comportamento, Principal, Sub-Editoria Atitude
  • 2025-01-30
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Da Redação

Em um mundo onde a pressão para agradar é constante, dizer “não” pode parecer um desafio monumental. Contudo, essa habilidade é essencial para preservar nossa integridade e bem-estar emocional. Quando nos encontramos em situações em que aceitamos responsabilidades ou compromissos que não desejamos, comprometemos nossa autenticidade e muitas vezes acabamos negligenciando nossas próprias necessidades.

Por que é tão difícil dizer não?

De acordo com especialistas, a dificuldade de dizer “não” está enraizada em valores culturais e sociais que priorizam o desejo de agradar e evitar conflitos. Alba Cardalda, neuropsicóloga espanhola e autora do livro Como mandar à merda (de forma educada), afirma que raramente somos ensinados a expressar nossas próprias vontades de maneira assertiva. “Somos educados para agradar aos outros sem levar em conta as nossas próprias emoções. Frequentemente, isso nos leva a negligenciar o que realmente queremos”, explica Cardalda em entrevista à BBC News Mundo.

A busca pela aprovação social é outro fator significativo. Segundo Cardalda, o medo de rejeição ou de sermos vistos como egoístas nos faz aceitar solicitações que não condizem com nossas vontades. Esse comportamento, no entanto, pode gerar uma série de consequências negativas, como estresse, ansiedade e prejuízo à autoestima.

O Impacto de Não Estabelecer Limites

Aceitar responsabilidades que não queremos pode parecer inofensivo a princípio, mas seus efeitos são cumulativos. Cardalda ressalta que pequenos desconfortos diários têm um impacto significativo em nossa saúde emocional. “Quando assumimos tarefas ou compromissos que não desejamos, ignoramos nossas próprias preferências, o que configura uma autossabotagem contra nós mesmos”, diz ela.

Essa falta de autocuidado também prejudica os relacionamentos interpessoais. Sem a capacidade de estabelecer limites, nos tornamos vulneráveis a manipulações emocionais, como a chantagem. Identificar e enfrentar essas situações é essencial para construir vínculos saudáveis.

Passos para Aprender a Dizer Não

Adquirir a habilidade de dizer “não” exige prática e reflexão. Abaixo estão algumas estratégias sugeridas por especialistas:

1.      Reconheça seus limites: Identifique suas prioridades e saiba quais são seus limites não negociáveis. Isso ajuda a reconhecer quando é necessário recusar uma solicitação.

2.      Dê tempo a si mesmo: Antes de responder a um pedido, reflita sobre o impacto que ele pode ter em sua rotina e bem-estar.

3.      Pratique a assertividade: Comece com pequenas situações e aumente gradualmente a complexidade. Isso permite que você construa confiança para lidar com cenários mais desafiadores.

4.      Ofereça alternativas: Quando possível, apresente soluções que atendam parcialmente ao pedido, mas que também respeitem seus limites.

5.      Reforce sua autoestima: Celebre cada conquista ao dizer “não” de forma assertiva, reconhecendo o impacto positivo em seu bem-estar.

6.      Mantenha-se firme: Resista à pressão externa e permaneça fiel à sua decisão.

Cultura e Gênero: Fatores que Influenciam a Assertividade

Cardalda destaca que fatores culturais e de gênero também influenciam a dificuldade de estabelecer limites. Em muitas culturas, especialmente na América Latina, dizer “não” é frequentemente visto como rude ou desrespeitoso. “As mulheres, em particular, tendem a ser mais complacentes do que os homens, influenciadas por expectativas sociais que reforçam a ideia de que devem priorizar os outros”, observa ela.

A Relação entre Limites Saudáveis e Felicidade

De acordo com um estudo conduzido pelo psiquiatra Robert Waldinger, da Universidade de Harvard, a qualidade dos laços sociais é o principal determinante de felicidade. “Para que esses vínculos sejam saudáveis, é fundamental que haja honestidade e respeito aos limites”, afirma Cardalda.

Manter conversas desconfortáveis e dizer “não” quando necessário fortalece os relacionamentos, pois estabelece uma base de respeito mútuo e transparência.

Superando o Medo e a Culpa

A superação do medo de dizer “não” não ocorre da noite para o dia. Segundo Cardalda, um bom ponto de partida é identificar as razões por trás da dificuldade em recusar pedidos. Pergunte-se: “Tenho medo de que pensem que sou egoísta?” ou “Temo ser rejeitado?”. A partir dessas respostas, é possível trabalhar na construção da confiança necessária para afirmar seus limites.

Aprender a dizer “não” é um ato de autocuidado que beneficia tanto nossa saúde emocional quanto nossos relacionamentos. Embora desafiante, esse processo nos permite viver de maneira mais autêntica e equilibrada. Ao respeitar nossos limites e os dos outros, cultivamos relações mais saudáveis e significativas, garantindo um caminho mais pleno e harmonioso.

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