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Autor explora masculinidade tóxica da família em livro ‘Mãe, o pai não vai chorar?’

  • Literatura, Palavras, Secundário 1, Sub-Editoria Palavras
  • 2025-04-23
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Em autoficção, Jeder Janotti Júnior aborda a masculinidade paterna imposta aos homens e os ritos de passagens que transformam dinâmicas familiares

Inspirado na figura paterna — homem de rotinas rígidas, afeito aos bares, às amizades masculinas e à distância emocional com a família — o escritor e doutor em Ciências da Comunicação, Jeder Janotti Júnior, traduz no livro Mãe, o pai não vai chorar? a inquietação diante dos rigores da masculinidade paterna. Com sensibilidade, aborda a lenta decadência física e psicológica do pai até sua morte — momento que dispara uma intensa rememoração de vivências e palavras não ditas.

Nos últimos encontros com o progenitor, o autor se lembra que o pai não conseguia mais caminhar, mas também não aceitava as próprias fragilidades apesar de depender do filho para tarefas simples. Ao revisitar outras lembranças marcantes — as viagens e afazeres durante a infância, a construção da casa da família e os lutos ao longo da vida —, Jeder confronta os ritos de passagem e as heranças emocionais transmitidas através das gerações, como a falta de aproximação física e afetiva entre os homens.

Muita gente pensa que o lento e implacável processo de definhamento, ao invés de uma morte súbita, prepara os que ficam para a morte do outro, quiçá para nosso próprio fim. Mas não existe isso, a lentidão só traz a insegurança de que após a transubstanciação do pai em avô, o próximo a estar diante do inexorável é o primogênito. (Mãe, o pai não vai chorar?, p. 12)

Por meio de uma linguagem imagética e lírica, Jeder Janotti Júnior destaca a mãe como arrimo familiar, uma vez que ela desempenhou múltiplos papéis para preencher as lacunas deixadas pela ausência emocional e falta de carinho do pai. Com uma prosa rica em detalhes, o escritor transcende a experiência pessoal para abordar questões cotidianas sobre identidade, conexões de afeto e as sensações que moldam a subjetividade de cada pessoa.

Mãe, o pai não vai chorar? é para todos aqueles que buscam fazer as pazes com a criança interior, por meio de reflexões sobre temas como o machismo, a desigualdade social e o medo de envelhecer. “Ao invés de pensar a narrativa memorialista como catarse ou como remédio, o livro é uma espécie de phármakon — termo grego que se refere à escrita como forma de ampliar o conhecimento. Mostra a potência da narrativa e seus limites para refletir sobre o existir”, conclui o escritor.

FICHA TÉCNICA

Título: Mãe, o pai não vai chorar?
Autor: Jeder Janotti Júnior
Editora: Ipê da Letras
ISBN: 978-65-5239-237-4Páginas: 73
Preço: R$42,00
Onde comprar: Amazon | Livraria Ipê da Letras

Sobre o autor: Doutor em Ciências da Comunicação pela Unisinos RS, Jeder Janotti Júnior é professor titular da Universidade Federal de Pernambuco, onde coordena o Laboratório de Análise de Música e Audiovisual no Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Além de autor de ensaios e livros de ficção, ele conta com um apanhado de publicações acadêmicas, dentre as quais destacam-se “Heavy Metal com Dendê”, “Aumenta Que Isso Aí É Rock and Roll”, “Rock me Like The Devil: a assinatura das cenas e das identidades metálicas” e “Gêneros Musicais em Ambiências Comunicacionais”.

Em 2018, lançou pela Titivillus Editora seu primeiro romance “Levedação”, que narra as peripécias de um aluno de doutorado brasileiro em Montreal. Em 2021, publicou pela Intermeios o livro ensaio “Memorial de Antiajuda Acadêmica”. Mãe, o pai não vai chorar? é seu segundo romance, marcado por tons autoficcionais, publicado pela Ipê da Letras.

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