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Cateterismo ainda é principal arma para evitar mortes por infarto

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-10-31
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Procedimento diagnóstico e terapêutico desobstrui artérias coronárias e reduz risco de sequelas graves

O infarto agudo do miocárdio continua entre as principais causas de morte no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, o país registra de 300 mil a 400 mil casos por ano, com taxas de mortalidade que podem chegar a 30% quando o atendimento é tardio. Nesse cenário, o cateterismo cardíaco, exame e tratamento realizado por via minimamente invasiva, permanece como uma das ferramentas mais eficazes para reduzir complicações e salvar vidas.

O procedimento consiste na introdução de um fino tubo flexível (o cateter) por meio de uma artéria do punho ou da virilha até o coração. Com o auxílio de contraste e imagens em tempo real, o médico avalia o estado das coronárias, detecta placas de gordura, trombos ou estreitamentos que dificultam a passagem do sangue. De acordo com o cardiologista intervencionista baiano Sérgio Câmara, o cateterismo “é a forma mais direta e segura de identificar e tratar a obstrução que causa o infarto, restabelecendo o fluxo de sangue no coração e evitando a morte súbita”. 

Angioplastia – Quando a obstrução é significativa, o exame pode evoluir para uma intervenção chamada angioplastia, em que um pequeno balão é insuflado dentro da artéria para desobstruí-la, seguido da colocação de um stent, uma espécie de malha metálica que mantém o vaso aberto.

“O objetivo é devolver o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco antes que o tecido entre em necrose. Cada minuto conta. Quanto mais cedo o vaso for desobstruído, maior a chance de preservação da função cardíaca”, explica Câmara, que atua como médico hemodinamicista em hospitais da Rede D’Or em Salvador e na região metropolitana, além do Hospital da Bahia/DASA.

Quando é indicado – O cateterismo é indicado principalmente em casos de infarto com elevação do segmento ST, identificado no eletrocardiograma. Nessa situação, o tratamento deve ser realizado o mais rápido possível, idealmente nas primeiras duas horas após o início dos sintomas.

Nos infartos sem elevação de ST ou em quadros de angina instável, o procedimento também pode ser recomendado de forma precoce, especialmente quando há risco elevado ou dor persistente. “A decisão é baseada na gravidade e no tempo de evolução. O cateterismo pode tanto diagnosticar quanto tratar, e essa versatilidade é o que o torna essencial”, afirma o especialista.

No Brasil, de acordo com dados mais recentes da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), mais de 120 mil angioplastias são realizadas anualmente. Estudos da entidade apontam redução expressiva na mortalidade hospitalar quando o cateterismo é feito dentro das primeiras horas do infarto.

Mitos e verdades – Apesar de ser considerado seguro, o cateterismo ainda é cercado por mitos. Um dos mais comuns é o de que o procedimento é arriscado. Segundo Sérgio Câmara, os avanços tecnológicos tornaram o risco de complicações graves bastante reduzido. “Hoje o procedimento é realizado com anestesia local, em centros preparados e com alta taxa de sucesso. O risco de não fazer o cateterismo, em casos indicados, é muito maior que o de realizá-lo”, observa.

Outro equívoco é acreditar que quem passa por cateterismo nunca mais terá infarto. “A intervenção trata as lesões do momento, mas não impede o surgimento de novas placas. Por isso, é fundamental manter o acompanhamento clínico, controlar o colesterol, o diabetes, a pressão e mudar hábitos de vida”, alerta o médico.

Desafios no atendimento – Na Bahia, os principais centros de hemodinâmica estão concentrados em Salvador e na região metropolitana, o que dificulta o acesso de pacientes do interior ao tratamento emergencial. “Muitas pessoas chegam tarde demais por causa das longas distâncias ou da falta de transporte adequado. A interiorização dos serviços de hemodinâmica é um desafio urgente”, afirma Câmara.

Para o especialista, a educação da população sobre os sintomas do infarto também é determinante. “Dor ou aperto no peito, que pode irradiar para o braço esquerdo, costas ou mandíbula, acompanhada de falta de ar, suor frio e enjoo, exige atendimento imediato. Quanto antes o paciente chegar, maiores as chances de sobrevivência e recuperação”.

O cardiologista ressalta que o cateterismo não é apenas uma intervenção médica, mas uma estratégia de tempo. “Em casos de infarto, o tempo é músculo. Cada minuto perdido pode custar parte do coração  e, muitas vezes, a própria vida”, conclui.

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