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Ceratopigmentação: famosas mudam a cor dos olhos com cirurgia que pode causar cegueira

  • Destaque 1-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-07-01
  • Sem comentários
  • 2 minutos de leitura

Oftalmologista do CEUB explica por que o procedimento é considerado perigoso e sem respaldo legal no país

A busca por olhos claros levou famosas como Maya Massafera e Andressa Urach a recorrerem à ceratopigmentação, procedimento cirúrgico que altera permanentemente a cor dos olhos com a aplicação de pigmentos na córnea. Apesar de viralizar como símbolo de autoestima, a técnica acende alerta entre especialistas de saúde. Núbia Vanessa Lima, oftalmologista e professora de Medicina do Centro Universitário de Brasília (CEUB), explica que o método pode trazer complicações sérias, como infecções, redução da sensibilidade ocular, aumento da pressão intraocular e, em casos mais graves, até cegueira. 

Apesar de ser a mais nova febre da estética, a prática é uma cirurgia invasiva e irreversível, que traz altos riscos para a saúde ocular e não tem autorização legal para uso estético no Brasil. “A ceratopigmentação só é autorizada no nosso país em situações terapêuticas, como na reconstrução do olho após lesões ou doenças”, afirma a especialista. De acordo com Nubia, o pigmento pode se espalhar dentro do olho e provocar inflamações crônicas, dor, glaucoma e danos irreversíveis à retina. 

O pós-operatório também pode ser um desafio permanente. Sensibilidade extrema à luz, dor persistente e sensação de ardência são algumas das queixas relatadas por pacientes que fizeram a cirurgia. “Outro agravante é que quem faz o procedimento fora do país e depois enfrenta complicações, dificilmente encontra suporte adequado no Brasil. Isso porque os oftalmologistas brasileiros, que não realizam esse tipo de técnica para fins estéticos, podem não ter familiaridade com os efeitos colaterais e as medidas necessárias para tratá-los”. 

Além dos inúmeros riscos, o pigmento na córnea pode dificultar exames oftalmológicos básicos, como o teste de refração (para identificar o grau de óculos), e interferir em procedimentos futuros, como a cirurgia de catarata ou tratamentos a laser. “Se a pessoa se arrepender, precisa procurar o próprio cirurgião que fez o procedimento. Os médicos aqui podem até tentar ajudar, mas nem sempre têm os recursos ou o conhecimento específico sobre esse tipo de complicação”, ressalta a oftalmologista. 

A professora do CEUB alerta que, antes de tomar qualquer decisão, é essencial se informar bem, buscar a opinião de especialistas e considerar todas as possíveis consequências, especialmente quando se trata de algo tão precioso quanto a própria visão. “A vaidade não pode custar a saúde dos olhos. O olhar é único, e perder a visão por uma escolha estética é algo que ninguém deveria enfrentar”, completa a oftalmologista.

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