Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Equilíbrio hormonal na maternidade: como a endocrinologia pode ajudar mulheres a viverem melhor essa fase

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-05-11
  • Sem comentários
  • 5 minutos de leitura

Monitoramento dos hormônios têm impacto direto na jornada de gestação e na formação do bebê

Um dos principais sonhos de muitas mulheres é embarcar na jornada da maternidade. Para isso é preciso um preparo em várias frentes, incluindo cuidados com a própria saúde, e, consequentemente, para com a do bebê. Independente da idade escolhida para isso, um dos primeiros aspectos que a futura mãe deve considerar é iniciar um acompanhamento médico rigoroso não somente durante a gravidez, mas antes dela.

De acordo com Alessandra Rascovski, endocrinologista e diretora clínica da Atma Soma, os cuidados para garantir menos intercorrência ao longo do caminho são multifatoriais. “Mesmo antes da gestação, é muito importante entender um pouco mais sobre o estilo de vida da paciente: o que ela come, se consome muito álcool, se pratica exercícios físicos, se prioriza o sono. Isso tudo terá um impacto importante na saúde do bebê”. Um estudo publicado em 2022, na revista acadêmica BMJ, analisou dados de quase 20.000 crianças e descobriu que filhos de mães que consumiam grandes quantidades de alimentos ultraprocessados tinham um risco 26% maior de se tornarem obesos ou com sobrepeso. Essa associação foi independente de outros fatores de estilo de vida, incluindo a dieta da própria criança. 

Alessandra ressalta que observa uma melhora do nível de fertilidade em mulheres que perderam peso, adotaram um estilo de vida mais saudável e obtiveram um equilíbrio hormonal. “Isso aumenta significativamente as chances de gravidez bem sucedida, tanto natural como via fertilização”, aponta. 

Sob o ponto de vista da epigenética, a diretora clínica da Atma Soma afirma que hoje acredita-se que essas condutas podem ter um impacto na pré-concepção e gestação, definindo a ocorrência de doenças crônicas, como obesidade, diabetes e até mesmo depressão. 

Cuidados com os hormônios

Durante a gravidez, os hormônios sofrem alterações significativas. “O corpo da mulher vivencia um período de forte flutuação hormonal. Quando ela engravida, o aumento do hormônio Beta HCG pode render uma série de efeitos, como aumento da sonolência e dores nas mamas. Já o aumento da progesterona e a queda do estrogênio está ligado com uma possível elevação da resistência insulínica, com o maior risco de diabetes e doenças cardiovasculares”.

Entre 24 e 28 semanas da gravidez, Alessandra recomenda às suas pacientes a realização do exame chamado curva glicêmica, que tem como objetivo afastar ou confirmar o diagnóstico de diabetes gestacional. “Mulheres portadoras de obesidade, que têm histórico de diabetes na família ou que fizeram uso intensivo de corticóides, podem ter maior risco de desenvolverem uma resistência maior à insulina. Por isso a investigação é importante”. Alessandra observa ainda que a mulher que registrou uma grande flutuação de glicemia ao longo da gravidez têm maior chance de se manter diabética após a gestação. 

Outro momento de grande impacto hormonal é o nascimento do bebê. “Logo após o parto, ocorre uma queda abrupta de determinados hormônios, fazendo do puerpério uma época de atenção. Nessa fase, o risco de mudança no eixo do cortisol e de depressão aumenta consideravelmente”, ressalta.

Segundo a especialista, muitas pessoas ainda confundem o estado de exaustão pós-parto com depressão pós-parto. “Os sintomas muitas vezes podem ser imprecisos, mas não quer dizer que uma mulher exausta após dar à luz tenha depressão. Ainda assim, dependendo das condições, é necessário ficar alerta, pois o risco de desenvolver a doença ou piorar transtornos de humor progressos nessa fase pode aumentar”.

A amamentação também proporciona algumas mudanças hormonais, com o aumento da produção de prolactina. “Em alguns casos, os efeitos dessa elevação podem gerar a sensação de fadiga e secura vaginal. Quando a mulher para de amamentar, os níveis adequados dos hormônios podem demorar para retornar a normalidade”, enfatiza Alessandra.

Alterações endócrinas mais comuns durante a gravidez e pós-parto

Sob o ponto de vista hormonal, a endocrinologista lista alguns pontos que ela costuma acompanhar durante a gravidez e pós-parto de suas pacientes. “Ao longo dessa jornada, algumas preocupações permanecem em observação. Na minha prática clínica, busco analisar se a paciente apresenta risco de desenvolver alguma doença autoimune, já que, nessa fase, há um estímulo aumentado na produção de anticorpos. Quem já tem predisposição pode, por exemplo, manifestar uma disfunção na tireoide. Por isso, é fundamental monitorar os hormônios tireoidianos e os anticorpos, especialmente no pós-parto, quando é comum o surgimento de hipotireoidismo”, explica.

A médica destaca que alterações da tireoide não tratadas antes ou durante a gestação podem ter impactos significativos no desenvolvimento neurocognitivo do bebê. “O hipotireoidismo materno não controlado está associado a atrasos no desenvolvimento neurológico fetal e, em casos graves, pode levar a condições como o cretinismo congênito”. Desse modo, o teste do pezinho – realizado nos primeiros dias de vida – se faz fundamental, pois permite a triagem precoce de disfunções tireoidianas por meio da dosagem do hormônio TSH (hormônio estimulante da tireoide).

O hipotireoidismo também afeta diretamente a saúde materna, especialmente no puerpério. “A tireoidite pós-parto pode se manifestar com sintomas como irritabilidade, fadiga e queda de cabelo. Frequentemente, essa condição começa com uma fase transitória de hipertireoidismo, que depois evolui para um quadro de hipotireoidismo. Sendo assim, o monitoramento da função tireoidiana é importante nesse período.”

Outro ponto de atenção é o metabolismo lipídico. “Durante a gestação, é comum haver um aumento fisiológico dos níveis de colesterol e triglicerídeos, como parte das adaptações metabólicas maternas. No entanto, esse aumento pode ser exacerbado em mulheres com ganho de peso excessivo ou predisposição genética, o que exige cuidado no pós parto também é acompanhamento para prevenir complicações metabólicas”. 

Além disso, alterações nos hormônios que regulam o metabolismo do cálcio, como o paratormônio e a vitamina D, também merecem atenção. “Durante a amamentação prolongada, o corpo materno prioriza o fornecimento de cálcio para o leite. Se os estoques estiverem baixos e não houver reposição adequada, pode ocorrer perda óssea materna. Por isso, é essencial monitorar os níveis de vitamina D e cálcio e considerar suplementação quando necessário”, reforça a endocrinologista Alessandra.

A importância da suplementação

Complementarmente à reposição de cálcio, há algumas suplementações importantes que devem ser feitas até mesmo no período de planejamento da gravidez, como é o caso da ingestão de ácido fólico, que, de acordo com Alessandra , deve ter início idealmente, no mínimo, nos três primeiros meses da gestação. “O ácido fólico é importante para proteger a formação fetal e do tubo neural do bebê”.

Alessandra alerta para o fato de que, muitas vezes, o anticoncepcional “depleta” o ácido fólico. “Se a paciente engravidou logo depois de interromper o uso da pílula, ou até mesmo utilizando ela, a chance dela ter deficiência de ácido fólico é grande”.

Outra suplementação frequentemente necessária durante a gestação é o ferro. A anemia na gravidez é comum e, muitas vezes, resulta da hemodiluição fisiológica, em que o volume plasmático aumenta mais do que a massa de hemácias, levando à redução da concentração de hemoglobina. A deficiência de ferro pode agravar esse quadro, sendo associada a fadiga materna, maior risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer. “Por isso, a suplementação com ferro é recomendada em muitos casos, especialmente a partir do segundo trimestre, contribuindo para melhorar a vitalidade materna e garantir o transporte adequado de oxigênio para o feto”.

Além disso, o uso de ômega-3, especialmente o ácido docosahexaenoico (DHA), tem respaldo científico quanto ao seu papel no desenvolvimento neurológico e visual do bebê. Estudos indicam que a ingestão adequada de DHA durante a gestação está associada a melhores desfechos cognitivos e comportamentais na infância.

Para Alessandra Rascovski, cuidar da saúde é fundamental ao longo de toda a caminhada que envolve o período de pré-gestação até a maternidade. “É um momento tão especial, tão esperado por muitas mulheres, que buscam vivê-lo em sua plenitude. Se não houver um cuidado intensivo com a saúde, a chance de ter que lidar com problemas é grande. Um pré-natal muito bem feito é o melhor presente que a mulher pode se dar”, concluiu.

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorE como são tratadas as gestantes no ambiente de trabalho?
PróximoDeseja ser mãe mais tarde? Veja 6 dicas para se preparar para uma gestação saudável após os 40 anosNext
Picture of dorisadm

dorisadm

Postagens Recentes

The Latvian reposiciona o luxo corporativo com experiências exclusivas

17 de junho de 2025

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

18 de junho de 2025

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

18 de junho de 2025

Procedimento oferece nova alternativa no controle da hipertensão resistente

18 de junho de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

Victorio & Lucchino lança quatro novas fragrâncias em edições limitadas

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui