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Estudo destaca impacto da espiritualidade no controle da hipertensão

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  • 2025-04-25
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Com quase metade dos adultos brasileiros afetados pela pressão alta, especialista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz reforça alerta para diagnóstico e prevenção da doença silenciosa

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, celebrado neste sábado, 26 de abril, além de reforçar os cuidados convencionais, o Prof. Dr. Álvaro Avezum, cardiologista head do Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, chama a atenção para um novo fator a ser considerado para controle da pressão arterial: a espiritualidade. 

Conhecida como pressão alta, a hipertensão arterial ocorre quando a pressão nos vasos sanguíneos se mantém sistematicamente igual ou superior a 140 por 90 mmHg (milímetros de mercúrio). O primeiro número representa a pressão sistólica, medida durante a contração do coração, enquanto o segundo indica a pressão diastólica, registrada durante o relaxamento do músculo cardíaco. 

Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a condição afeta cerca de 30% da população adulta no Brasil e é o principal fator de risco para infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Diante desse cenário, novas abordagens vêm sendo estudadas para ajudar no controle da hipertensão. 

Publicado em 2024 na revista Global Heart, o estudo FEEL Trial (Spirituality-Based Intervention in Hypertension: EFfects on Blood PrEssure and EndotheliaL Function), demonstrou que práticas como gratidão, perdão, otimismo e propósito de vida podem ajudar a reduzir a pressão arterial e melhorar a saúde vascular em pessoas com hipertensão leve a moderada. 

“A melhora do controle da pressão arterial foi conseguida além do tratamento medicamentoso e da dieta. Estímulo para exercitar gratidão, disposição ao perdão, otimismo e propósito de vida influenciam a saúde cardiovascular”, explica o cardiologista e um dos autores do estudo. 

O FEEL Trial acompanhou durante três meses 100 adultos com hipertensão leve a moderada, 51 no grupo de intervenção e 49 no grupo controle. Os participantes receberam, via WhatsApp, mensagens diárias com vídeos e reflexões voltadas à espiritualidade e baseados em quatro pilares: perdão, gratidão, otimismo e propósito de vida. 

Ao final do período no grupo que recebeu a intervenção espiritual, houve redução média de 7,6 mmHg na pressão sistólica de consultório, representando uma queda de cerca de 6%, além de uma melhora de 7,5% na função endotelial, marcador importante da saúde vascular. Já no grupo controle, a pressão se manteve estável. 

“A espiritualidade, quando implementada com base em evidências científicas, pode auxiliar no enfrentamento das situações adversas do cotidiano e, consequentemente, atenuar estresse, ansiedade, qualidade do sono, dentre outros fatores e até na adesão ao tratamento. Esses efeitos podem ter impacto positivo sobre a pressão arterial”, afirma Dr. Avezum. 

Embora novos caminhos, como a espiritualidade, ampliem as opções de tratamento, os cuidados tradicionais continuam indispensáveis. A hipertensão está associada a fatores como genética, envelhecimento, obesidade, sedentarismo, alimentação rica em sal e gordura, consumo excessivo de álcool, tabagismo, diabetes e estresse. 

Aspectos ambientais e sociais, como o acesso a serviços de saúde e o estilo de vida urbano, também contribuem para o desenvolvimento da doença. Além disso, o não controle adequado da pressão é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, que lideram as causas de morte evitáveis no Brasil e no mundo. 

“Medidas como atividade física regular, alimentação saudável, controle do peso, redução do consumo de álcool, parar de fumar e gerenciar o estresse continuam sendo pilares fundamentais. A espiritualidade surge como um complemento valioso, não substituindo as medidas de estilo de vida já confirmadas como eficazes”, enfatiza o Dr. Álvaro Avezum. 

Diagnóstico precoce salva vidas

Como a hipertensão é geralmente silenciosa, e, em casos mais extremos, pode causar dor de cabeça, tontura, visão embaçada e falta de ar, medir a pressão regularmente é essencial. Em muitos casos, apenas aferições em consultório não são suficientes. Métodos como MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial) e MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial) aumentam a precisão do diagnóstico e ajudam a evitar complicações.

“Diagnosticar e controlar a hipertensão salva vidas. Controle de 10 fatores de risco modificáveis (hipertensão arterial, obesidade abdominal, tabagismo, força muscular reduzida, diabetes, alimentação não saudável, baixa escolaridade, sedentarismo, colesterol e depressão), evitaria 70% dos casos de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca no Brasil todos os anos”, afirma o cardiologista. 

Para o Dr. Álvaro Avezum, a conscientização é o primeiro passo para mudar esse cenário: “A hipertensão é prevenível e tratável. A divulgação de informações baseadas em evidências e implementação na prática de hábitos saudáveis, é fundamental para aumento da expectativa e da qualidade de vida da nossa população”.

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