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EXLUSIVO – Bruno Passos faz resenha de Lies Bleeding – O Amor Sangra, que entrou no MAX

  • Audiovisual, Destaque 3, Sub-Editoria Tela, Tela
  • 2024-08-02
  • Sem comentários
  • 2 minutos de leitura

Por Bruno Passos

Ah, o amor… Responsável pelas mais belas histórias… e pelas mais trágicas também. Esse sentimento que desperta o melhor do ser humano, mas também o pior e mais louco. O amor que, por vezes, se usa de artifícios para não ser esquecido ou deixado de lado, que manipula os envolvidos, ignora limites, usurpa a sanidade e ataca as carências. O amor é representado em algumas dessas facetas obscuras em “Love Lies Bleeding – O Amor Sangra”, que entrou recentemente no catálogo do streaming MAX.

A primeira cena de um filme é essencial para nos mergulhar na atmosfera da trama, e aqui a diretora Rose Glass (que já fez barulho com “Santa Maud”), aproveita bem essa isca. Planos detalhes de corpos musculosos se exercitando para logo depois cortar para a protagonista Lou (Kristen Stewart, cada vez mais distante de crepúsculo e melhor a cada filme) desentupindo uma privada. Pronto, está estabelecido o clima que vai se desenrolar dali em diante. Lou trabalha na academia e mora numa pequena cidade, cuida da irmã (que vive com um marido agressivo) e vive uma vida, aparentemente, sem graça.

Nesse cenário chega então Jackie (Katy O´Brien, espetacular, conseguindo demonstrar delicadeza e força bruta na sua composição) em busca de trabalho para conseguir ter o que comer, onde dormir e, principalmente, onde treinar para alcançar o seu sonho (obsessão?): ser campeã de um torneio de fisiculturismo. Então ela vai parar na academia onde Lou trabalha e a conexão entre as duas é fulminante e logo as duas estão unidas pelas circunstâncias, carências, necessidades e sim, claro, pelo amor que surge entre as duas.

O filme é ambientado nos anos 80 e o trabalho de direção de arte consegue nos estabelecer rapidamente naquela época, com cenários, decoração de casas, figurino e, principalmente, cabelos. O que pode parecer um simples detalhe faz toda a diferença, como usar o penteado para retratar todos os homens como criaturas grotescas e nojentas (o cabelo dos dois principais personagens masculinos do filme descarta a necessidade de qualquer diálogo para mostrar a natureza daqueles homens). Isso é usado para ressaltar a união de Lou e Jackie contra o mundo opressor agressivo representado pela ala masculina. E o maior representante disso é Lou Sr, pai de Lou, interpretado por Ed Harris, numa ótima composição desse personagem asqueroso.

Essa história sempre nos convence que algo vai dar muito errado. O clima e a personalidade dos envolvidos vai nos mostrando, aos poucos, um barril de pólvora prestes a explodir. Essa tensão é construída com uma montagem sutil, manipulando a atenção e perspectiva, preparando o terreno para acontecimentos que vão mudar o rumo da vida dos envolvidos.

Essa mudança de perspectiva ajuda a dar movimento a trama, inicialmente dramática, passar a ser romântica, depois de mistérios e crimes e chega a ser fantasiosa, desafiando até nossa capacidade de imersão. “Love Lies Bleeding” é intenso, sensual, dramático, irônico, delicado, violento, delirante, traumatizante, controverso, subversivo, inebriante, por vezes tóxico e alucinante… assim como o seu tema central… Ah, o amor.

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