Advogada de imigração revela o que todo turista precisa saber para curtir as férias sem dores de cabeça
As férias estão chegando e, como de costume, os Estados Unidos continuam sendo um dos destinos favoritos dos brasileiros em busca de lazer, compras e aquele típico verão na Califórnia ou Flórida, digno de cena de filme. Mesmo com o dólar em alta, a procura continua intensa: só este ano, milhares de brasileiros embarcaram rumo às terras americanas. Mas, antes de fazer as malas e sonhar com os parques, as praias e as compras, é fundamental estar atento às regras de entrada no país. A advogada de imigração e CEO da Salvador Law, Dra. Larissa Salvador, reforça a importância de cuidar da documentação com atenção.
“É importante garantir que a documentação esteja correta e compreender a rigidez das regras de entrada nos Estados Unidos. Como muitos vão como turistas e acabam ficando no país de forma ilegal, eles endureceram este processo e exigem que a pessoa comprove que irá retornar ao seu local de origem. Embora seja um momento de diversão, exige cuidados para que os turistas aproveitem ao máximo a experiência”, explica a Dra. Larissa Salvador.
Miami, Los Angeles, Orlando e Nova Iorque são os principais destinos dos brasileiros, mas os Estados Unidos oferecem muitos outros lugares interessantes que merecem ser visitados. Pensando nisso, a especialista preparou algumas dicas para garantir que os turistas aproveitem ao máximo a viagem, confira:
Segundo Salvador, um dos primeiros passos para garantir uma viagem tranquila é verificar se todos os documentos estão em ordem. “O passaporte, em particular, deve ter validade mínima de seis meses a partir da data de entrada nos Estados Unidos. Isso significa que, se o turista for viajar em janeiro, por exemplo, o passaporte precisa ser válido até pelo menos julho do mesmo ano.” Larissa ainda destaca a importância de ter o visto adequado para o tipo de viagem, seja turismo, negócios ou outro propósito. Para evitar contratempos, é fundamental que o passaporte e o visto estejam facilmente acessíveis durante o embarque e a chegada no país.
Ao chegar no controle de imigração, é possível que os agentes questionem as razões da visita, o destino e a duração da estadia. Quanto mais claras e organizadas essas informações estiverem, menores serão as chances de haver problemas na entrada em solo americano. Larissa também ressalta que o turista deve respeitar o tempo de permanência permitido, para evitar ser banido em futuras visitas e, assim, perder a oportunidade de retornar aos EUA.
Embora não seja obrigatório, o seguro viagem é altamente recomendado para turistas que viajam para os Estados Unidos. Larissa exemplifica: “Se um turista sofrer um acidente ou necessitar de atendimento médico, o seguro viagem pode cobrir custos elevados, que no sistema de saúde americano podem ser exorbitantes.” Além disso, o seguro pode ser útil em situações como o extravio de bagagem ou o cancelamento de voos, evitando que o turista tenha que arcar com despesas inesperadas. Um seguro de viagem completo oferece tranquilidade, especialmente quando se viaja para um país com custos de saúde elevados.
É importante lembrar que, ao entrar nos Estados Unidos, é obrigatório declarar valores superiores a US$10 mil em espécie por pessoa. “Se um turista estiver levando essa quantia ou mais, ele deve informar às autoridades na imigração, sob pena de multa ou apreensão do valor”, explica Larissa. Já os cartões de crédito internacionais são fundamentais para facilitar os pagamentos durante a viagem. Por exemplo, se alguém for comprar ingressos para parques ou pagar por um jantar em um restaurante, o cartão precisa ser aceito internacionalmente. Larissa também sugere que, para evitar fraudes, o turista guarde os comprovantes das compras e utilize apenas cartões em locais de confiança.
A advogada ainda orienta que, em caso de problemas durante a viagem, como perda de passaporte ou questões legais, os turistas devem procurar imediatamente o consulado brasileiro mais próximo. “Os consulados podem fornecer assistência em situações de roubo, perda de documentos ou até mesmo em questões jurídicas”, afirma. Larissa também ressalta a importância de ter sempre à mão os números de contato de serviços essenciais, como os da seguradora (caso tenha contratado um seguro viagem) e do consulado, para garantir que a ajuda necessária esteja disponível de forma rápida.
Por fim, saiba que gorjeta é tradição! Nos Estados Unidos, a gorjeta é uma prática comum e esperada em diversos serviços, como em restaurantes, táxis e até em hotéis. Larissa explica: “Nos EUA, os garçons, motoristas de táxi e outros prestadores de serviço dependem da gorjeta como parte do seu salário. Ou seja, não pagar significa não valorizar o trabalho do outro e pode colocar o brasileiro em uma situação constrangedora. Por isso, certifique-se de sempre estar preparado para pagar alguns dólares a mais quando solicitar algum serviço”.
Sobre a Salvador Law: A empresa idealizada pela carioca Larissa Salvador tem como missão ajudar outros brasileiros que desejam conquistar o Sonho Americano por meio de soluções jurídicas. Nascida em Madureira, no Rio de Janeiro e passando boa parte da sua vida no Complexo do Alemão (RJ), Larissa ficou por dez anos em situação ilegal nos Estados Unidos por falta de informação sobre o visto e acabou descobrindo a sua vocação. Morando em Bora Raton (Florida), se especializou em direito imigratório e há 5 anos à frente da Salvador Law tem o seu trabalho reconhecido com prêmios importantes, como o Top 40 Under 40 pela National Black Lawyers Association e o título de Personalidade Feminina do Ano pelo International Business Institute. Atualmente, a empresa oferece uma gama completa de serviços, desde a orientação para obtenção de vistos de trabalho, estudo e turismo, até a regularização de status para brasileiros em situação irregular. Saiba mais em: Link