Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Cuidado para riscos de se autodiagnosticar com base em vídeos da internet 

  • Destaque 1, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-06-18
  • Sem comentários
  • 2 minutos de leitura

Popularização de conteúdos superficiais sobre saúde mental podem atrapalhar diagnóstico e causar transtornos em crianças e adolescentes

Com a popularização de vídeos curtos sobre saúde mental nas redes sociais, cresce o número de adolescentes que chegam aos consultórios médicos já se autodefinindo como “bipolares”, “TDAH” ou “borderlines”, sem qualquer avaliação profissional. O alerta é da Dra. Carla Vieira, psiquiatra do CAPS Infantojuvenil II M’Boi Mirim, unidade gerenciada pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”) em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP), que destaca os riscos do autodiagnóstico e o impacto do ambiente digital na saúde emocional dos jovens. 

“É cada vez mais comum ver adolescentes buscando explicações para o que sentem com base em vídeos virais. Isso pode mascarar transtornos reais, reforçar rótulos e dificultar o acesso ao tratamento correto. O diagnóstico precoce é importante, mas precisa ser feito com critério clínico, não por influência digital”, explica a médica. 

Dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil 2024 mostram que 93% da população entre 9 e 17 anos no Brasil está conectada à internet, e 83% têm perfis em redes sociais como WhatsApp, Instagram, TikTok e YouTube. No entanto, o uso excessivo vem acompanhado de efeitos colaterais: 29% relatam ter passado por situações desagradáveis nas redes, enquanto 22% afirmam que deixaram de passar tempo com a família ou fazer tarefas escolares por conta do tempo online. 

Segundo a especialista do CEJAM, adolescentes com histórico de trauma, bullying ou diagnóstico prévio de transtornos mentais são particularmente vulneráveis ao impacto negativo das redes. O uso intenso pode interferir diretamente na construção da autoestima e da identidade de crianças e adolescentes. “A comparação constante com os outros fragiliza o senso de identidade, aumenta a ansiedade e pode levar à depressão. A grama do vizinho sempre parece mais verde e isso, que já é difícil na vida adulta, é ainda mais complexo na adolescência, quando o cérebro ainda está em formação e a tomada de decisões é mais impulsiva”, afirma. 

Outro fator preocupante é o cyberbullying, que está associado a riscos elevados de depressão, automutilação e ideação suicida. Além disso, conteúdos violentos ou autodestrutivos podem reforçar comportamentos de risco, especialmente em jovens emocionalmente fragilizados. 

Para lidar com esse cenário, Dra. Carla reforça que é papel do profissional acolher o jovem, validar seu sofrimento e promover informações com base em evidências científicas. “É essencial explicar o que é informação confiável e estimular senso crítico sobre conteúdo online. Cada indivíduo é único, e precisamos reforçar a autoestima e a individualidade desses jovens.” 

Vieira ressalta também que o uso consciente das redes pode ser um aliado na promoção da saúde mental “Campanhas educativas, comunidades de apoio, perfis com conteúdo sério e acessível podem ser ferramentas poderosas. Mas é fundamental que pais e responsáveis acompanhem de perto o que os jovens estão consumindo online, mesmo respeitando sua privacidade, isso deve ser feito com responsabilidade.”

Siga o CEJAM nas redes sociais (@cejamoficial) e acompanhe os conteúdos divulgados no site da instituição.

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorProcedimento oferece nova alternativa no controle da hipertensão resistente
PróximoCLIQUE AQUI! Não tem espetáculos em cartaz neste final de semana, mas você já pode se programarNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

FESTAC Ano 7 abre inscrições para seleção de espetáculos e cenas curtas até 27 de julho

8 de julho de 2025

Shopping Busca Vida inaugura em outubro com mais de 80 operações e gera cerca de mil empregos em Camaçari

8 de julho de 2025

Funceb oferece vagas gratuitas para cursos artísticos nos Núcleos de Extensão em Nordeste de Amaralina e Alagados

8 de julho de 2025

Pizza Hut inaugura buffet exclusivo no Shopping da Bahia

8 de julho de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

FESTAC Ano 7 abre inscrições para seleção de espetáculos e cenas curtas até 27 de julho

Shopping Busca Vida inaugura em outubro com mais de 80 operações e gera cerca de mil empregos em Camaçari

Funceb oferece vagas gratuitas para cursos artísticos nos Núcleos de Extensão em Nordeste de Amaralina e Alagados

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui