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Festival Frequências Preciosas realiza em Salvador shows de cantoras e DJs negras e indígenas

  • Música, Ribalta, Secundário 1, Sub-Editoria Ribalta
  • 2024-09-26
  • Sem comentários
  • 7 minutos de leitura

Gratuito e aberto ao público, evento conta com cinco shows na Praça dos Coqueiros, em Piatã, no dia 28 de setembro

Criando um novo palco musical na Bahia, a primeira edição do Festival Frequências Preciosas acontece no próximo dia 28 de setembro, a partir das 16h, na Praça dos Coqueiros de Piatã, em Salvador. Com line-up composto 100% por cantoras e DJs negras e indígenas, o projeto tem patrocínio da Natura Musical e do Governo do Estado, através do Fazcultura, Secretaria de Cultura e Secretaria da Fazenda, configurando-se como um lugar de promoção da música brasileira fora do mainstream e uma oportunidade enriquecedora para o público valorizar o trabalho artístico de pessoas historicamente invisibilizadas.

Idealizado pela cantora e produtora cultural Viviane Pitaya, o Frequências Preciosas traz em seu line up artistas do Norte e Nordeste, destacando talentos mapeados pelo projeto “Cartografia de Cantoras Negras e Indígenas da Bahia”. O projeto se caracteriza como um espaço de resistência, cumprindo uma relevante função de divulgar novas artistas independentes, principalmente em regiões como o Norte e o Nordeste. Além disso, o mapeamento de artistas reafirma a força cultural dessas localidades, contribuindo para uma valorização de identidades e expressões culturais típicas e locais. 

Nascido das dificuldades enfrentadas por Viviane – artista negra e periférica – em se inserir nos palcos e espaços culturais, o Festival aposta na apresentação de cinco new faces da música, destacando mulheres negras e indígenas do Norte e Nordeste do Brasil. Com shows abertos ao público, o Festival promete contribuir com a cena musical baiana e oferecer uma representação vibrante e autêntica das vozes negras e indígenas da região.

O projeto nasce em 2020 com o levantamento inicial de mais de 500 cantoras negras e indígenas feito por Pitaya. Posteriormente, a pesquisadora Júlia Salgado se juntou ao projeto, realizando a pesquisa com o recorte das artistas do estado da Bahia. Esse trabalho deu origem à plataforma Frequências Preciosas, que hoje conta com mais de 150 cadastros mapeados e atua em difusão, formação, pesquisa e inovação, tendo encontrado artistas em 49 cidades e 11 estados brasileiros. A plataforma recebeu prêmios e reconhecimento, incluindo o Prêmio Anselmo Serrat de Linguagens Artísticas de Salvador.

“É lindo demais ver tudo isso se concretizar a partir de uma dificuldade que, assim como eu, muitas cantoras enfrentam. Ter espaços para atuar é uma batalha constante para muitas de nós artistas, e o festival é a nossa oportunidade de disseminar nossas vozes e fortalecer nossa cena, a cena das Preciosas”, conta Viviane Pitaya. 

A Frequências Preciosas não é apenas um evento cultural, mas um ato de resistência e afirmação da identidade de mulheres de todo o Brasil, que neste primeiro momento se volta para artistas do Norte e Nordeste brasileiro. Com um projeto nascido na Bahia, a primeira edição do Festival acontecer onde teve origem é, além de tudo, simbólico.

O mapeamento e as pesquisas realizadas são fundamentais para a criação de políticas públicas e ações que valorizem e disseminem as artistas, permitindo que curadores de eventos e o público tenham acesso a informações sobre elas. Além disso, a plataforma oferece uma página com perfil editável para cada artista, possibilitando que elas atualizem e promovam seu trabalho de forma autônoma.

De acordo com a produtora cultural, Diretora Estratégica do festival,  Raína Biriba, essas experiências foram de extrema importância para direcionar o festival. “Nos últimos quatro anos, tive o privilégio de colaborar com grandes festivais, como o Afropunk no Brasil, além de participar de conferências de música e festivais em todo o país, do Norte ao Sul. Essas experiências foram enriquecedoras; observei e aprendi muito, o que nos permitiu direcionar o caminho do nosso festival, focando na experiência do público e na redescoberta do prazer em explorar o novo”.

O reconhecimento e o apoio do Edital Natura Musical destacam a relevância do Festival, ao promover espaços para as artistas terem suas vozes propagadas, contribuindo para a preservação e valorização de culturas que, muitas vezes, são estigmatizadas e esquecidas. Além disso, o festival se configura como um espaço de empoderamento, onde a música serve como ferramenta de transformação social e cultural, inspirando novas gerações a se orgulharem de suas raízes e a se expressarem artisticamente.

Para Julia Ceschin, Gerente Sênior da Marca Natura e Marketing Estratégico Brasil, a música é um veículo de bem-estar capaz de provocar emoções únicas, que promovem catarses coletivas e melhores relações entre as pessoas e com o planeta. “Os festivais ampliam as conexões e o repertório musical do público. Por isso, acreditamos que o fomento de eventos como o Frequências Preciosas contribui para a valorização das múltiplas cenas musicais brasileiras. Não à toa, há 19 anos, temos a plataforma Natura Musical, que patrocina trabalhos de grandes nomes da música brasileira, novos artistas e projetos de legado, visibilizando a diversidade da música contemporânea do Brasil”, explica.

O Frequências Preciosas foi selecionado pelo edital Natura Musical, por meio da lei estadual de incentivo à cultura da Bahia (FazCultura), ao lado de DecoloniSate, Festival da Diversidade: Paulilo Paredão, Gabi Guedes, Melly e Sued Nunes. No Estado, a plataforma já ofereceu recursos para mais de 80 projetos de música até 2022, em diferentes formatos e estágios de carreira, como Margareth Menezes, Luedji Luna, Mateus Aleluia, Mahal Pita e Casa do Hip Hop da Bahia.

O FazCultura é o Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural da Bahia, instituído pela Lei Nº 7.015/1996,  executado pela Secretaria de Cultura – SecultBa em parceria com a Secretaria da Fazenda – Sefaz, que contribui para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas 

patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas. O Governo da Bahia assegurou, em 2024, R$15 milhões para o Programa que promove ações de patrocínio tendo como base a renúncia de recebimento do Imposto de Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS pelo Estado em favor da aplicação direta em projetos e atividades culturais. É uma ação do Estado que une fazedores de cultura, empresas patrocinadoras de interesse social e cultural e toda a população, em diversos eventos e projetos artísticos-culturais de diversas linguagens e está disponível para ser acessado pelo Campo Cultural em todo o território baiano. A principal finalidade do programa é patrocinar financeiramente projetos e atividades que se enquadrem na Política Cultural do Estado, a partir da Lei Orgânica de Cultura da Bahia (Lei de nº 12.365/2011).

O evento é uma realização da Frequências Preciosas e Encruzilhada Hub de Cultura e Arte, com co-produção da ViPi Productions e apoio de parceiros como Natura Musical, Fazcultura e Governo da Bahia. Siga a gente nas redes @frequenciaspreciosas.

Conheça o Line up

Beatriz Tuxá: da etnia Tuxá Kiniopará, é cantora, poeta, compositora, bacharel em Comunicação pela UFBA e ativista indígena. Suas obras retratam vivências e a história de seu povo. Ganhou destaque em concursos de canto e poesia. O show da artista terá direção artística de Suyá Synergy, que tem se destacado em projetos de dança contemporânea, cinema e teatro, incluindo o média-metragem “TSUNAMI”, com o Balé Jovem de Salvador, e o curta-metragem “Náufraga” de Juh Almeida. Suyá é uma artista renomada de Salvador, que combina sua formação em Composição de Música Eletrônica e Artes em Multimídia pelo Mills College, na Califórnia, com uma profunda paixão pela cura energética através da música. A parceria se deu a convite das Frequências Preciosas, promovendo um match especial entre a afroindígena e Beatriz. 

Iuna Falcão: original de São Luís do Maranhão, a cantora mescla MPB e o som contemporâneo com raízes em ritmos originalmente negros, como o blues, o samba, o reggae e o batuko de Cabo Verde. Com uma poética que versa sobre o amor, as forças da natureza e a ancestralidade, a artista lançou em outubro de 2023 seu primeiro álbum “Transe”, com participações de Lazzo, Xênia França e Theodoro Nagô, sucedendo a estreia do EP Iuna Falcão (2022).

Lunna Montty: DJ, Coreógrafa e dançarina, já trabalhou com artistas de grande porte como Iza, Gloria Groove e Psirico. Em dezembro de 2023, seu nome alcançou os holofotes mundiais com sua participação no Club Renaissance Salvador, evento de estreia do documentário homônimo da mega-star Beyoncé. Lunna, que já era a diretora artística e criativa do evento, foi elogiada e convocada pela Queen B para fazer o DJ set mais importante da noite. Além disso, fez história como a primeira travesti negra a estampar campanha de moda em Salvador.

Miss Tacacá: é uma DJ de Belém do Pará conhecida por seus sets de Tecnobrega e Funk, tocando em eventos renomados no Brasil.  Suas mixagens e efeitos de som transformam seu djset numa miscelânia musical, trazendo para os palcos o tremor dos ritmos eletrônicos da região norte. Ela amplifica seu trabalho com sonoridades nortistas e de corpos dissidentes e travestilidade amazônica, transfigurando o estilo brega com características típicas da cultura periférica paraense. 

Jôh Ras: é uma cantora, compositora e baixista de Feira de Santana. Imersa no Reggae Music, busca conscientizar as pessoas e desconstruir preconceitos com mensagens de amor, paz e superação na resistência. Algumas de suas músicas são: Situações, Pela Misericórdia, Avivamente e Restauração.

Viviane Pitaya é uma cantoautora baiana. Desde o lançamento de seu primeiro single, “Andando Sozinha”, em 2019, ela tem explorado temas do cotidiano e suas sensações através de uma sonoridade que mistura jazz, reggae e baianidade, um estilo definido por ela mesma como indie pop experimental. Seu último lançamento foi “Mimo” em março de 2024 e “Vá catar coquinho” em maio de 2023 pelo Selo Toca Discos e a Oi Futuro na Aceleração Labsônica 2.0. O show de Pitaya terá a participação especial de Jade Lu, cantora e compositora soteropolitana que combina em seu som o Afro house, jazz, RAP e MPB com letras reflexivas. Em 2021, ela lançou seu primeiro single autoral “Mundo a rodar”. Já em 2022, fez parte da Cena Urbana Salvador abrindo o show de Flora Matos e lançou em dezembro o seu EP “Novos Tempos” em parceria com Mayale Pitanga, Amanda Rosa e Issa.

Jéssica Caitano: é cantora, compositora, poeta-declamadora, arte-educadora, emboladora, coquista, rapper, uma artista popular que tem na poesia e na oralidade as bases de sustentação para expressar a palavra em sua multidisciplinaridade artística. Desenvolve sua verve poética, seu flow agressivo e empoderamento da mulher sertaneja LGBTQIAPN+ se misturam ao conhecimento profundo de ritmos afro-brasileiros e tradições, combinadas em beats e texturas eletrônicas. Ela se apresenta no Frequências Preciosas junto a Aiace, “cantautora” baiana com carreira solo e membro do grupo Sertanília. A artista, com 15 anos de carreira, já levou sua música para eventos como a 

Womex (acontece anualmente na Europa), Circuart (Colômbia), além de turnês pelo Brasil, Itália e Portugal com seu segundo disco autoral intitulado “Eu Andava Como se Fosse Voar” (2023).

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