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O papel do Pilates no país mais ansioso do mundo

  • Destaque 2-envelhescência, Envelhescência, Sub-Editoria Envelhescência
  • 2024-09-13
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Por Maria Carolina Lemes, profissional de educação física, second generation Pilates teacher, sócia fundadora dos Estúdios Leve Pilates

O Brasil é o país com a maior prevalência de doenças psicológicas do mundo, segundo um grande mapeamento global de transtornos mentais da Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa revelou que aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem de ansiedade patológica.

Além da ansiedade, o estresse é uma doença crônica enfrentada por boa parte da população e uma das principais causas de afastamento do trabalho. Considerando a grande quantidade de ocorrências ligadas a esse transtorno, a OMS reconhece, desde 2022, os sintomas provocados pelo estresse crônico como parte de uma doença ocupacional. Ainda que este seja um marco importante, o número de colaboradores afetados pode provocar riscos e prejuízos tanto para os mesmos, como para as suas respectivas corporações.

É fundamental buscar soluções emergentes, que fogem do senso comum, para promover o bem-estar e auxiliar no tratamento de doenças psíquicas. O Pilates pode não ser a primeira opção a se ter em mente, mas a prática é capaz de oferecer benefícios não apenas para o condicionamento físico, mas também para a saúde mental. A abordagem holística do método, que valoriza a integração entre corpo e mente, o torna um aliado valioso no combate a esses paradigmas.

Tanto o estresse como a ansiedade são respostas naturais ao organismo diante de situações de pressão ou ameaça. Quando tornam-se crônicos, podem desencadear diversas complicações como distúrbios do sono, dores de cabeça, problemas gastrointestinais e doenças cardiovasculares. Também estão associados a sensações físicas, como tensão muscular, sudorese, taquicardia e falta de ar.

O Pilates então, torna-se uma boa medida a ser implementada na promoção do bem-estar. Criado pelo alemão Joseph Pilates na primeira metade do século XX, é um método de condicionamento físico que tem como base seis princípios fundamentais: concentração, controle, centro de força, fluidez de movimento, precisão e respiração. Em paralelo, esses aspectos conversam diretamente com os sintomas causados pela ansiedade e o estresse, tornando o exercício um inimigo de ambos os transtornos e o maior parceiro dos praticantes.

A respiração consciente é uma das abordagens da prática. Os exercícios são sincronizados com a inspiração e expiração, incentivando que padrões respiratórios mais profundos e regulares sejam inseridos não apenas no momento do Pilates, mas nas tarefas cotidianas. Além de melhorar a oxigenação do corpo, é um mecanismo de autorregulação emocional, ajudando a reduzir a atividade do sistema nervoso e a promover um estado de relaxamento.

A concentração contribui para a execução de movimentos precisos e consistentes. Essa abordagem favorece a conexão mente-corpo, estimulando a atenção plena e o foco no presente, essenciais para enfrentar momentos críticos e de grande tensão. Há também a melhora do centro de força, composto pelos músculos do abdômen, lombar e pelve que contribuem para a estabilização da coluna. As dores são reduzidas e mais um sintoma de ansiedade é finalmente deixado de lado.

O Pilates pode não ser a cura para todos os males. Ele é uma parte da abordagem multidisciplinar que envolve o acompanhamento de profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras. A combinação de terapia, medicação e estratégias de autocuidado, como essa, pode ser integrada em prol de um tratamento adequado e eficaz.

Em um país onde o estresse e a ansiedade são prevalentes, este é o momento imediato de reconhecer e valorizar caminhos integrativos, que oferecem uma perspectiva mais ampla do significado de saúde. Esses exercícios, mesmo que pouco associados a benefícios mentais, são influentes na busca por equilíbrio em meio às demandas e desafios da vida moderna.

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