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O Sapato do Meu Tio volta após 20 anos, com nova montagem 

  • Música, Ribalta, Secundário 2, Sub-Editoria Ribalta
  • 2025-05-08
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Espetáculo premiado retorna aos palcos após 20 anos em nova montagem com elenco renovado e direção original reinterpretada

Vinte anos após sua aclamada estreia, o espetáculo O Sapato do Meu Tio volta aos palcos em uma remontagem que promete emocionar novas plateias e reencontrar antigos admiradores. A nova versão estreou no dia 1º de maio, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, em Salvador, e segue em cartaz até o dia 25, com apresentações de quinta a domingo, às 20h.

Criado por Alexandre Luis Casali e Lucio Tranchesi, O Sapato do Meu Tio é uma fábula cênica construída sem palavras, entre o drama e a comédia, em que a relação entre um palhaço experiente e seu sobrinho aprendiz se torna uma metáfora sensível sobre os ciclos da vida, os rituais de passagem e o ofício do artista. O espetáculo é um mergulho poético nas memórias que nos constituem, na delicadeza do tempo e na herança simbólica entre gerações – elementos sintetizados no próprio título da obra, que remete ao universo da palhaçaria e ao icônico sapato grande, passado como legado entre mestres e aprendizes.

Um marco do teatro baiano e internacional

A montagem original estreou em 2005, em Salvador, com direção de João Lima e os autores Alexandre Casali e Lucio Tranchesi no elenco. Naquele mesmo ano, conquistou três prêmios Braskem de Teatro – Melhor Espetáculo, Melhor Direção e Melhor Ator – e rapidamente se consolidou como uma das produções mais representativas da cena teatral baiana. Ao longo de sua trajetória, O Sapato do Meu Tio percorreu teatros de diversas regiões do Brasil e integrou importantes festivais internacionais, como o Edinburgh Festival Fringe (Escócia) e o Festival d’Avignon (França).

Uma nova geração assume os palcos

A ideia de uma nova montagem surgiu do desejo de reativar essa potente história a partir de um novo olhar. O ator e produtor Alan Miranda, incentivado por Alexandre Casali, propôs a remontagem a Lucio Tranchesi, que assumiu a direção desta nova versão. A inversão de papéis é um dos aspectos mais simbólicos desta retomada: João Lima, diretor da versão original, agora interpreta o papel do Tio – um palhaço sábio, de trajetória longa e cheia de nuances – enquanto Alan Miranda vive o Sobrinho, personagem em processo de descoberta e aprendizado.

A equipe criativa desta nova montagem reúne artistas consagrados da cena baiana: Agamenon de Abreu (cenografia e adereços), Rino Carvalho (figurino), Fábio Espírito Santo (iluminação) e Jarbas Bittencourt (direção musical), entre outros nomes que enriquecem o universo visual e sonoro do espetáculo.

Ritual de passagem e revisitação artística

Para Lucio Tranchesi, o maior desafio foi equilibrar o respeito pela essência original com a abertura para as vivências dos novos intérpretes. Ele, que é um dos grandes nomes do teatro nacional, com carreira iniciada na década de 1970, vê nesta direção um reencontro com sua própria trajetória artística e afetiva.

Já João Lima, agora como ator, fala sobre o processo de reconstruir a obra sob nova perspectiva: “Existe uma responsabilidade emocional muito grande. É como revisitar uma casa onde você viveu momentos marcantes. O espetáculo cresceu junto comigo, e agora posso viver esse Tio com mais maturidade, com outra escuta.”

O desafio da não verbalidade

Para Alan Miranda, ator com mais de duas décadas de carreira e trajetória marcada por musicais e dramaturgias faladas, a experiência tem sido transformadora. “Precisei aprender técnicas que nunca havia praticado antes: malabares, perna de pau, acrobacia, atuação não verbal. Cada gesto passou a ser uma palavra, cada olhar, uma frase. É um divisor de águas na minha carreira.”

Alan também assina a produção executiva, ao lado de Neide Santiago, Eloá Santiago e Samile Moura, e conta com o suporte da Miranda Produções, produtora baiana responsável por iniciativas como Curta a Casa do Benin, Black Stand Up Comedy, Festival de Stand Up CBX, além da websérie Os Deraldos (Netflix) e do projeto Humor Negro de Verdade (AfroTV).

Uma obra para todas as idades

Com classificação livre, O Sapato do Meu Tio é uma experiência cênica para todas as idades. Seu conteúdo sensível e universal toca adultos e crianças, artistas e espectadores comuns, ao tratar de temas como o tempo, a memória, a passagem de saberes e o afeto entre gerações. Sua linguagem não verbal, aliada à comicidade dos palhaços e à delicadeza da encenação, rompe fronteiras culturais e linguísticas, mantendo-se atual e tocante.

FICHA TÉCNICA
O SAPATO DO MEU TIO
Sala do Coro – Teatro Castro Alves – Salvador (BA)

Até 25 de maio
Quinta a domingo, às 20h
Ingressos: R$ 60 (inteira) / R$ 30 (meia) – Sympla e bilheteria do teatro
Classificação: Livre

Autores: Lucio Tranchesi e Alexandre Luis Casali
Direção: Lucio Tranchesi
Elenco: Alan Miranda e João Lima
Direção Musical: Jarbas Bittencourt
Cenografia e Adereços: Agamenon de Abreu
Cenotecnia: Agnaldo Queiroz
Figurino: Lucimaureen Agra e Rino Carvalho
Iluminação: Geovane Nascimento
Operação de Som: Murilo Alban
Identidade Visual: Cristian Jungwirth
Design Gráfico: Drezin
Fotografia: Diney Araújo
Coordenação de Produção: Alan Miranda e Neide Santiago
Produção Executiva: Alan Miranda, Eloá Santiago e Samile Moura
Assistência de Produção: Artur Santiago, Gabriel Moura, Gustavo Ferreira e Pedro Henrique

Realização: Miranda Produções
Apoio: TV Bahia, IRDEB, Smart Audius, Centro Cultural Ensaio, RCD Produções de Arte, Sala do Coro, Teatro Castro Alves, FUNCEB

Financiamento: O SAPATO DO MEU TIO tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.

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