Nos últimos anos, o ambiente corporativo tem testemunhado uma transformação significativa nas aspirações e comportamentos dos profissionais, especialmente entre os membros da Geração Z. O conceito de quiet ambition, ou “ambição silenciosa”, surgiu como uma tendência em que indivíduos buscam crescimento e realização profissional sem necessariamente almejar posições de liderança tradicionais. Esses profissionais priorizam o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, o bem-estar e o alinhamento com seus valores pessoais.
Diferentemente do quiet quitting, em que colaboradores cumprem apenas o mínimo exigido, os adeptos dessa nova abordagem são engajados e comprometidos com suas funções. Eles optam por aprofundar suas habilidades técnicas e contribuir de maneira significativa dentro de suas áreas de atuação, sem buscar visibilidade ou promoções que os afastem de suas paixões ou compPara gerenciar eficazmente o quiet ambition, é essencial que as organizações adotem práticas que promovam o bem-estar e a satisfação no trabalho. Isso inclui oferecer flexibilidade, reconhecer contribuições individuais sem necessariamente vinculá-las a promoções hierárquicas e criar um ambiente onde o desenvolvimento pessoal e profissional caminhem juntos. Ao fazer isso, as empresas não apenas retêm talentos valiosos, mas também fomentam uma cultura corporativa mais inclusiva e adaptável às mudanças do mercado.
Um estudo conduzido pela Visier em agosto de 2023 revelou que apenas 4% dos funcionários consideram a promoção para cargos executivos como um objetivo principal de carreira. Além disso, a pesquisa indicou que muitos colaboradores estão redirecionando suas ambições para a vida pessoal, priorizando equilíbrio e bem-estar em detrimento da ascensão corporativa tradicional.
Em suma, o quiet ambition reflete uma evolução nas prioridades dos profissionais contemporâneos, sinalizando a necessidade de as empresas reavaliarem suas estratégias de gestão de pessoas. “Ao reconhecer e apoiar diferentes formas de ambição e sucesso, as organizações estarão melhor posicionadas para prosperar em um cenário corporativo em constante transformação”, destaca.
Essa mudança de paradigma apresenta desafios e oportunidades para as organizações, avalia Andre Purri, CEO da Alymente. “Por um lado, pode haver uma lacuna na sucessão de lideranças, já que menos profissionais demonstram interesse em cargos gerenciais. Por outro, empresas que reconhecem e valorizam especialistas em suas áreas podem se beneficiar de uma força de trabalho altamente qualificada e motivada. Adaptar-se a essa realidade requer uma reavaliação das estruturas tradicionais de carreira e o desenvolvimento de caminhos alternativos de progressão que atendam às novas expectativas dos colaboradores”, diz.
CEO e cofundador da Alymente, Andre Purri vem revolucionando o mercado de benefícios corporativos. Formado em Administração de Empresas pela ESPM e com mais de 10 anos de experiência no setor de meio de pagamentos e benefícios, Andre iniciou sua carreira como Líder Comercial na Stone Pagamentos, onde desenvolveu habilidades estratégicas e de liderança. Movido pelo propósito de inovar, fundou a Alymente para oferecer soluções flexíveis que transformam a gestão de benefícios, gerando impacto positivo para empresas e colaboradores. Sua visão empreendedora reflete compromisso com inovação e excelência.
Alymente é uma startup de RH (HR Tech) que redefine o conceito de gestão de benefícios corporativos. Desde 2017, oferece soluções inovadoras e personalizadas, como um cartão com bandeira Visa, aceito globalmente em até 9 categorias, incluindo alimentação, mobilidade e bem-estar. Sua plataforma também integra funcionalidades para RH, como gestão de premiações e despesas. Empresas como HEINEKEN e Nissan já adotam a experiência moderna da Alymente, que une flexibilidade, autonomia e valorização dos colaboradores, promovendo engajamento e eficiência nas relações corporativas.