Pesquisa da Vidalink analisa dados de 10.300 funcionários de 220 empresas no Brasil
A maioria dos trabalhadores considera seu nível de satisfação com o bem-estar atual como mediano (51%), com 71% avaliando-o entre médio e baixíssimo. Entre as mulheres, esse índice é ainda maior: 79% classificam seu bem-estar como mediano a baixíssimo, em comparação com 61% dos homens. No geral, apenas 6% desses profissionais estão muito satisfeitos com sua situação atual.
Os dados fazem parte da segunda edição da maior pesquisa de bem-estar corporativo do Brasil, “Check-up de bem-estar 2024”, que analisou dados de 10.300 colaboradores de 220 companhias de diversos mercados e indústrias de grande porte, com acima de 300 colaboradores. Do total de entrevistados que responderam o questionário online pelo aplicativo da Vidalink entre janeiro e junho de 2024, 51% são homens e 49% são mulheres.
Para Luis González, CEO e cofundador da Vidalink, ainda existe um grande caminho para que os colaboradores tenham os recursos necessários para cuidar do próprio bem-estar e, consequentemente, se sentirem melhores no ambiente de trabalho: “as empresas precisam adotar uma visão holística do bem-estar ao desenvolver um programa de benefícios. São diversos fatores que impactam na qualidade de vida dos trabalhadores, desde o acesso à alimentação saudável até o tratamento medicamentoso. É importante também reconhecer as necessidades específicas e adaptar essa jornada de cuidado”, diz.
A pesquisa analisou o bem-estar dos trabalhadores brasileiros em diversos pilares: saúde mental, saúde física, alimentação, qualidade do sono e vida financeira.
Saúde mental
41% dos profissionais relatam sentir-se ansiosos na maior parte dos dias, com 17% descrevendo sentimentos de angústia e ansiedade combinados. A ansiedade é mais prevalente entre as mulheres (44%) em comparação com os homens (37%). Apenas 7% dos entrevistados afirmam sentir-se felizes e realizados em suas funções. “Esses números revelam uma realidade preocupante de profissionais que enfrentam altos níveis de ansiedade devido à pressão no ambiente de trabalho, o que afeta diretamente sua saúde mental. Mais do que a simples oferta de benefícios, há uma demanda clara por uma mudança cultural que favoreça o equilíbrio entre responsabilidades e qualidade de vida”, analisa Luis González.
Apesar do cenário alarmante, há uma leve melhora em relação ao ano anterior: em 2024, 58% dos profissionais relataram sentir ansiedade ou angústia, uma redução em comparação aos 63,1% registrados em 2023.
Saúde física
Quando o assunto é saúde física, a maioria dos trabalhadores (51%) avalia seu nível de satisfação como mediano. Apenas 34% consideram sua satisfação alta ou muito alta, o que destaca a necessidade de maior atenção aos cuidados com a saúde, desde a prática regular de exercícios até tratamentos médicos. Além disso, 35% dos entrevistados reconhecem a necessidade de mudar hábitos, principalmente devido à falta de atividade física, e mais da metade expressa insatisfação em relação a esse aspecto em suas vidas.
Isso pode estar relacionado a uma falta de tempo, motivação ou recursos para se engajar em atividades físicas regulares. “Empresas podem considerar a implementação de programas de bem-estar que incentivem a atividade física, como academias no local de trabalho ou parcerias com benefícios de acesso a academias” complementa González.
Alimentação
Embora cerca de 20% dos trabalhadores se considerem insatisfeitos com sua alimentação, quase metade (48%) reconhece que há espaço para melhorias. De acordo com o CEO, o ambiente de trabalho estressante pode influenciar negativamente os hábitos alimentares, desde a falta de pausas adequadas para refeições até a preferência por alimentos ultraprocessados e práticos, devido à pressão de prazos apertados. “É fundamental que as empresas reconheçam esses desafios e adotem medidas para promover uma alimentação equilibrada entre seus colaboradores. Isso pode ser alcançado por meio da oferta de opções mais saudáveis no escritório, garantindo pausas regulares ao longo do dia ou oferecendo acompanhamento nutricional profissional.”
Além disso, promover uma cultura de alimentação consciente pode impactar diretamente na saúde e produtividade. Colaboradores que mantêm uma dieta equilibrada têm mais energia, melhor concentração e são menos suscetíveis a doenças, o que beneficia tanto o indivíduo quanto a organização.
Outros dados:
- Mais da metade (57%) se sentem bem em seus relacionamentos pessoais;
- 44% tem nível mediano de qualidade de sono;
- Quase metade (48%) passa a maior parte do dia no trabalho, sendo que 30% têm dupla jornada de trabalho considerando o cuidado da casa e família.
“Embora muitas das respostas fiquem no nível mediano para os diversos pilares de saúde e rotina, sete em cada dez trabalhadores não se sentem plenamente satisfeitos com seu bem-estar no trabalho (71%) e apontam espaços para melhorias. É nesse momento que as empresas podem apoiar seus colaboradores ao garantir que tenham acesso aos recursos necessários para adotar hábitos mais saudáveis e se sentirem de fato acolhidos em suas necessidades. Funcionários felizes e engajados só têm a agregar para as empresas”, finaliza Luis González.
Sobre a Vidalink
A Vidalink é uma empresa de bem-estar corporativo, que acredita que todas as pessoas têm um desejo natural de levar a vida de maneira saudável e equilibrada. Pioneira na combinação de humanização e tecnologia para oferecer uma nova geração de benefícios integrados para o colaborador em todos os sentidos: mental, físico, e também evolução pessoal e profissional, tudo em um mesmo aplicativo. São mais de 250 clientes e acima de 4 milhões de usuários. Grandes marcas como Apple, iFood, Johnson & Johnson, Nestlé, PepsiCo, Salesforce, Tim, Vivo e Warner Bros já incorporam os benefícios da Vidalink no ambiente de trabalho.
Mais informações em: vidalink.com.br