Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
    • Agenda
  • Planeta
    • Saia de Casa
    • Natureza
    • Bichos
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
    • Agenda
  • Planeta
    • Saia de Casa
    • Natureza
    • Bichos
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Uso controlado de telas beneficia saúde mental e física de diferentes gerações

  • Destaque 1-envelhescência, Envelhescência, Sub-Editoria Envelhescência
  • 2025-02-11
  • Sem comentários
  • 5 minutos de leitura

Lei que proíbe uso de celulares em sala de aula só é válida para as instituições de ensino básico, educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

O projeto de lei 4.932/2024 que proíbe o uso de celulares em salas de aula das escolas públicas e privadas, “durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas” – com o objetivo de proteger a saúde mental das crianças e adolescentes – foi sancionado em 13 de janeiro. Apenas nas atividades pedagógicas orientadas pelos professores, o uso desses dispositivos eletrônicos será permitido.

A posse do aparelho não é proibida, mas ele só pode ser usado em situações emergenciais: circunstâncias de perigo, estado de necessidade e caso de força maior. As escolas precisam criar um protocolo de comunicação para determinar se “o estudante pode usar o celular para falar com os responsáveis ou se a comunicação deve ser feita apenas com a escola”.

Os alunos com deficiência poderão usar seus dispositivos de tecnologia assistida para garantir a acessibilidade, a inclusão, os direitos fundamentais e atender às condições de saúde dos estudantes. O uso de wearable, aparelhos tecnológicos, que o usuário pode vestir, carregar ou usar como acessório continua permitido para fins de saúde.

Para o especialista em saúde do cérebro e professor da UnexMED Jequié, o médico Florentino Andrade, o tema merece aprofundamento, talvez por parte das ciências sociais e humanas, incluindo a Pedagogia. Para o médico, “limitar o acesso no ensino superior deve ter muitas vantagens do ponto de vista do aprendizado, melhorando a atenção, a concentração e reduzindo a ansiedade. Todavia, trata-se de público majoritariamente maior de idade e não é simples restringir direitos de pessoas capazes civilmente para responder por seus atos. Alguns vão argumentar sobre a segurança familiar, compromissos urgentes ou mera pesquisa na base da biblioteca que seria até benéfico”.

A proibição do uso de celulares em sala de aula é uma realidade em outros países do mundo. Na França, estudantes de 15 anos não conectam nenhum tipo de aparelho nem na hora do intervalo. A Espanha, a Grécia, a Suíça, o México, a Dinamarca, a Finlândia, a Holanda, e a Itália seguem restrições similares.

Todos os profissionais de saúde defendem que o problema não está no acesso ao celular, mas no uso indiscriminado dele. No Brasil, já existem movimentos que incentivam as pessoas a ficarem sem as telas em bares, restaurantes, cinemas. Em Amsterdã, capital da Holanda, o grupo Offline Club promove “encontros detox” para que os usuários consigam ficar 24 horas sem contato com aparelhos digitais. Essa prática já está popularizada em países da Europa e não vai demorar a chegar por aqui.

SBP recomenda limite de uso de telas para crianças e adolescentes

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda limite do tempo de uso de telas para crianças, a depender da faixa etária: com dois anos, a criança não deve ter contato com telas ou videogames; de dois a cinco anos, até uma hora por dia, no máximo; dos seis aos 10 anos, até duas horas por dia e dos 11 aos 18 anos: duas a três horas por dia.

O uso exagerado de telas desmotiva crianças e adolescentes a praticar atividade física. Com isso, o risco de contraírem doenças crônicas provocadas pelo sedentarismo como a obesidade, a depressão, a ansiedade, a diabetes e a hipertensão aumenta. O estímulo descontrolado dos eletrônicos também provoca insônia, irritabilidade e inibe a produção do hormônio do crescimento (GH), além de facilitar o acesso a conteúdos impróprios. Surge daí a importância dos pais, cuidadores e professores definirem o que pode ou não ser acessado pelas crianças e adolescentes.

Casos de ansiedade em jovens estão associados ao excesso de redes sociais

O Panorama da Saúde Mental 2024, que analisa os fatores que influenciam o bem-estar psicológico da população brasileira realizado pelo Instituto Cactus em parceria com a AtlasIntel, mostrou que 45% dos casos de ansiedade estão relacionados ao uso de plataformas digitais em jovens de 15 a 29 anos. De acordo com a pesquisa, 65% das pessoas entrevistadas enfrentam algum problema emocional em algum grau. Para a psicóloga Milane Garcia, que coordena o Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP) da Faculdade de Medicina UnexMED Jequié,por mais que as telas digitais sejam facilitadoras do aprendizado, o uso dessas tecnologias na infância precisa ser supervisionado para que o desenvolvimento cognitivo, a visão, o sono e a saúde mental não sejam prejudicados.  

Segundo dados da pesquisa realizada pela Data Reportal, o Brasil é o segundo país do mundo que gasta mais tempo nas redes sociais. Desse número, a grande totalidade dos brasileiros (90%) é de crianças e adolescentes. Para 95% deles, o smartphone é o principal dispositivo usado para acessar aplicativos e sites.

Smartphones podem ser aliados na promoção da saúde e da longevidade

Diferente de crianças e adolescentes que usam indiscriminadamente as redes sociais, a maioria dos idosos no Brasil sequer tem acesso à internet. Para Luana Reis, enfermeira, pós-doutora em Enfermagem e Saúde, coordenadora adjunta e professora do curso de Medicina da UnexMED Jequié, o uso das redes sociais e aplicativos pode apresentar alternativas para facilitar a assistência em saúde, especialmente, para a pessoa idosa. “As novas tecnologias contribuem para o envelhecimento ativo”. Apresentado por Reis em importantes eventos acadêmicos, como o Simpósio de Inovações em Saúde e Tecnologia, na Faculdade Bahiana de Medicina, em Salvador, e no II Seminário Internacional de Pesquisa e Extensão, realizado pela Faculdade Brasileira do Recôncavo, em Cruz das Almas, essa pesquisa revela o quanto o uso do celular também pode ser positivo.

Para a doutora, tudo que acessamos hoje no Instagram, por exemplo, é voltado para o jovem. “O idoso que tem acesso a esses recursos não percebe nada que gere afinidade ou relação de identidade com ele. É preciso incluir essas pessoas nesse contexto e fazer com que a sociedade se perceba responsável por elas. Nosso Estatuto do Idoso diz que a pessoa idosa é responsabilidade do Estado, da família e da sociedade. Se eu tenho um vizinho que a família não dá muito suporte, eu sou responsável por aquele meu vizinho. No contexto da inclusão digital, se ele tem um aparelho com internet disponível, eu posso baixar o aplicativo e ensiná-lo a usar. Existem diversos aplicativos que são gratuitos. O idoso só precisa ter um celular que tenha memória compatível para baixar esses aplicativos. Mas, a população idosa, vista pela saúde pública como vulnerável, acaba ficando à margem desse avanço e do letramento digital. A grande maioria dos idosos brasileiros vive com um salário mínimo. Portanto, o nosso primeiro desafio é garantir acessibilidade digital e disponibilizar acesso à internet para essa população. Se essas pessoas não têm um celular, como vão baixar um aplicativo e aprender a manusear o equipamento? A atenção primária faz o acompanhamento dessa pessoa a longo prazo, de perto. Os profissionais de saúde precisam estar capacitados para cuidar desses idosos, até para realizarem um teleatendimento ou uma videoconferência com o médico, quando estiverem sozinhos”, alerta.

O uso de aparelhos móveis facilita a democratização do acesso à saúde

As tecnologias móveis podem transformar a forma como as populações interagem com os serviços nacionais de saúde. O “Conecte SUS”, “Meu Pré-Natal”, são exemplos de aplicativos gratuitos criados para facilitar o acesso a informações sobre saúde. Os smartphones também permitem que a assistência a pacientes crônicos, que vivem em locais distantes dos centros urbanos seja realizada através da telemedicina. Ainda recente no Brasil, esse modelo de atendimento médico é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Os aparelhos celulares, tablets, laptops e desktops ampliam a cobertura dos cuidados e podem prevenir o aparecimento de doenças agudas. A telemedicina facilita o trabalho dos profissionais e amplia o acesso à saúde por parte dos pacientes. É o que diz a médica de Família e Comunidade, Moara Halanna. Durante a pandemia, ela atendeu muitos pacientes através do teleatendimento. “O uso de um smartphone na saúde pode levar a uma melhoria na qualidade dos tratamentos porque proporciona o monitoramento do paciente e o gerenciamento de doenças”, defende.

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorFunceb abre 150 vagas nos Núcleos de Extensão da Escola de Dança em Alagados e Nordeste de Amaralina
Próximo“Mamãe eu quero…” Brincar meu Carnaval no Batatinha Bar!Next
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

Cientistas criam ferramenta capaz de prever risco de Alzheimer anos antes do início dos sintomas

19 de novembro de 2025

Próstata: aumento benigno ou câncer? Entenda como é possível saber a diferença

19 de novembro de 2025

Oriente Fast oferece rodízio completo como opção para confraternizações no Rio Vermelho

19 de novembro de 2025

Yoki apresenta nova pipoca com sabor misterioso inspirada em Stranger Things

19 de novembro de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

“Ruth Rocha e Pedro Bandeira recebem Ordem do Mérito Educativo em cerimônia com Lula”

Cientistas criam ferramenta capaz de prever risco de Alzheimer anos antes do início dos sintomas

Tivoli Hotels & Resorts anuncia Cyber Sale 2025 com até 30% off em hospedagens no Brasil

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui